Dez anos depois, A Cartilha está de volta.

06/03/2006

A Secularização Ocidental


Para quem critíca os estados islâmicos existentes no mundo muçulmano, em que Estado e Igreja estão juntos, devia de olhar para o caso ocidental. Depois de no Outono passado o então primeiro-ministro palestiniano Mahmud Abbas contar à BBC que o presidente dos EUA, George W. Bush, lhe explicara que tinha obedecido a uma ordem divina para invadir o Afeganistão e o Iraque, é a vez do primeiro-ministro britânico Tony Blair cair no ridículo e nas malhas do fanatismo religioso. Numa entrevista recente à ITV, quando interrogado sobre a decisão de enviar 40 mil soldados para o Iraque, Blair declarou: “É preciso tomar uma decisão e viver com ela. No final, há um julgamento e, se temos fé, damo-nos conta de que outros nos julgarão. Se acreditamos em Deus, (o julgamento) é feito por Deus também”. Que o regime inglês é um regime não republicano já sabiamos, agora intoleravel é haver uma monarquia em plena União Europeia (e contra os valores que esta defende), onde os governantes respondem perante Deus como o juiz da sua decisão de apoiar a guerra no Iraque, em vez de responderam perante os cidadãos!! É nisto que dá a democracia!!

05/03/2006

O Canibal de Rothenburg!!

A estreia de "Rothenburg" na Alemanha estava marcada para o próximo dia 9, mas o Supremo Tribunal de Frankfurt impediu a sua estreia. Tudo porque Armin Meiwes apresentou uma providência cautelar contra os autores do filme, por se considerar lesado nos seus direitos de personalidade. O filme supostamente dá uma imagem negativa e macabra de Armin Meiwes, pelo que o Tribunal sentenciou que os direitos de personalidade do canibal de Rotenburg são mais importantes do que a liberdade artística.
Este filme é baseado na história verídica do Canibal de Rothenburg, que ficou conhecido como por ter devorado partes de um ser humano!! Este feito espectacular nos dias de hoje foi conseguido porArmin Meiwes, que após ter conhecido a sua vítima na net, acertou com ela a sua morte, e a executou para depois a devorar!
Meiwes já foi condenado, mas está de novo no banco dos réus porque o Ministério Público considerou a pena demasiado branda e interpôs recurso.

CDS/PP ao seu melhor!

E o partido político mais engraçado em Portugal continua a sua inglória travessia pelo deserto político. Desta vez veio-nos alegrar com uma proposta extremamente cómica e divertida, bem na direcção da elitização que este partido dito socialista tem vindo a tomar.
O seu líder José Ribeiro e Castro veio de defender que a Saúde começe a ser paga, porque “as coisas têm de ser pagas”. Pois é. Nós até nem pagamos impostos. E se pagamos poucos...
E o mal defende esse animal, é a Constituição, pois a gratuitidade consagrada na Constituição “é um mito. As coisas não são gratuitas. Se uma Constituição diz que é gratuito é uma mentira. No caso da Saúde a Constituição diz que é tendencialmente gratuita, mas tem sido interpretada como sendo totalmente gratuita." Até parece que pagar taxas moderadoras de 3€ e 5€ é o mesmo que pagar a totalidade dos serviços.
Saúde para os ricos, dinheiro dos impostos para os políticos, assim funciona o CDS/PP.

O ponto fraco de Samuel Eto'o


O último jogo entre as equipas do Saragoça e do Barcelona (0-2), ficou marcado pela tentative de abandono das quatro linhas por parte do africano Samuel Eto'o. Aparentemente após gritos e mensagens relativas à origem do jogador da equipa catalã, Eto'o amuou e ameaçou abandonar o relvado, depois da meia-hora de jogo, mas acabou por ser demovido pelo árbitro Esquinas Torres e pelos companheiros de profissão. Logo alguma imprensa reaccionária e conotada com a esquerda mais demagoga, tentou relacionar o caso com actos de natureza racista, o que é completamente infundado.
A verdade é que foi descoberto o ponto fraco de Eto'o, o que pode ser de extrema importancia nos jogos psicológicos que antecedem as grandes partidas futubolísticas. O jogador parece querer renunciar e esquecer as suas origens africanas (mais concretamente dos Camarões), envergonhando-se em vez de as realçar e de se orgulhar dela.

Liberdades à Francesa V

O jovem francês de etnia judaica Ilan Halimi, de 23 anos, foi encontrado no início do mês morto. Estava nu e com sinais de queimaduras e golpes de faca. O móbil do crime terão sido motivos financeiros e um provavél rapto mal executado. Mas, como certos cidadãos são aparentemente intocáveis devido à sua origem racica/étnica/religiosa, logo milhares de pessoas desfilaram em Paris e em outras cidades francesas para denunciar o racismo e anti-semitismo que levaram ao rapto e homicídio do jovem, incluíndo o ministro do Interior francês, Nicolas Sarkozy. O desfile contou também com a presença de outros líderes políticos. De realçar que o crime foi executado por cidadãos franceses de etnia magrebina. Ao ponto a que chega a demagogia e as políticas ditas "socialistas" de elevação das classes mais baixas (sic).

O "Racismo" da Hellmann's

"Fundação Procon de São Paulo vai notificar a Unilever, que produz a maionese Hellmann's, para que seja tirada do ar campanha publicitária do produto. Na visão do Procon, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, as propagandas da maionese são discriminatórias. A publicidade retrata um grupo tribal de origem africana, cujos homens são negros e canibais, preparando um "banquete" com um homem branco. A "caça" oferece aos canibais uma folha de alface com maionese, e acaba sendo poupado.
Na opinião do Procon, o anúncio fere o Código de Defesa do Consumidor, que considera abusiva a publicidade discriminatória de qualquer natureza, principalmente a que contribui para alimentar a segregação racial. Segundo a Diretora Executiva do Procon-SP, Eunice Prudente, uma vez caracterizada como publicidade abusiva e discriminatória, a mensagem passa a infringir o Código de Defesa do Consumidor e a Lei de Diretrizes de Bases da Educação (LDB), que estabelece uma nova compreensão da importância histórica, artística, cultural e de civilização das nações africanas.
"Não se deve tolerar, em hipótese alguma, publicidades que ferem os direitos dos afrodescendentes. O fornecedor deve se ater que ao produzir, difundir e veicular esse tipo de publicidade discriminatória ele está contrariando o direito básico do consumidor no que diz respeito à Educação", disse Eunice. A Unilever não se pronunciou sobre a reclamação do Procon."

in<http://www.vermelho.org.br/diario/2006/0223/0223_procon-racismo.asp>