04/03/2009
Entronização do Querido Lider
O Congresso do PS em Espinho que serviu para a entronização do Querido Líder José Sócrates, também teve os seus momentos divertidos (ver aqui).
O Santo Condestável
Frei Nuno recebeu o embaixador de Castela, em sua cela, amortalhado no hábito.
-“ Nunca mais despireis essa mortalha?” perguntou-lhe o castelhano.
-“Só se el-rei de Castela outra vez movesse guerra a Portugal...”
E erguendo-se:
-“Em tal caso enquanto não estiver sepultado, servirei ao mesmo tempo a religião que professo e a terra que me deu o ser”
Por baixo do escapulário tinha o arnez vestido. O castelhano curvando a cabeça, saíu.
"A imagem de Nuno de Santa Maria (o nosso décimo primeiro santo), deve ser transportada em avião da Força Aèrea ou da TAP, para Lisboa e ser escoltada por aviões de combate assim que entrar no espaço aéreo nacional – as asas dos aviões da FA ostentam a Cruz de Cristo, ela não está lá por acaso. No aeroporto a imagem deverá receber honras militares e ser levada para o Convento do Carmo – a sua última morada – e ficar à guarda de forças da GNR. O percurso deverá ter alas de militares. Em data próxima realizar-se-á um “Te Deum” nos Jerónimos em honra do novo Santo, com a presença de todas as irmandades e institutos religiosos."
João Brandão Ferreira TcorPilAv
Watch Out
"Where the U.S. government usually consumes 21 percent of gross domestic product, this Obama budget spends 28 percent in 2009 and runs a deficit of $1.75 trillion, or 12.7 percent of GDP. That is four times the largest deficit of George W. Bush and twice as large a share of the economy as any deficit run since World War II.
Add that 28 percent of GDP spent by the U.S. government to the 12 percent spent by states, counties and cities, and government will consume 40 percent of the economy in 2009.
We are not “headed down the road to socialism.” We are there.
Since the budget was released, word has come that the U.S. economy did not shrink by 3.8 percent in the fourth quarter, but 6.2 percent. All the assumptions in Obama’s budget about growth in 2009 and 2010 need to be revised downward, and the deficits revised upward.
Look for the deficit for 2009 to cross $2 trillion."
PJB in his blog
03/03/2009
Obama Secret Offer to Russia
Missile defense shield in Eastern Europe in exchange for cooperation on Afghanistan, the Middle East, arms control and a Iran whithout nuclear weapons.
Target Acquisition - Consulting Firms, Hedge Funds and Elite Financial Gamblers
Quando Barak faz uma coisa certa:
"Offshore tax havens used by rich Americans in Switzerland, the Cayman Islands and other nations are targeted for shutdown by bills offered on Monday by Democrats in both chambers of the Congress."
Mais um 'Pérola'
«Os militares guineenses (...) têm de deixar de ser 'mesquinhos'»
João Gomes Cravinho, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e filho do dissidente socrático João Cravinho. Nem sempre quem sabe ensinar sabe fazer.
Haverá quem mate por inúmeras razões, agora matar por mesquinhez é que é menos habitual...
João Bernardo Vieira, O "Nino" 1939-2009
Presidente da República do estado de sucesso pós-colonialista da Guiné-Bissau, antigo terrorista/guerrelheiro da organização instrumentalizada pela URSS do PAIGC, foi executado depois de violentamente espancado, sendo apenas autorizado a despedir-se da mulher. Terá sido uma represália pela morte do CEMGFA Tagmé Na Waié horas antes. Na origem terão estado diputas étnicas entre Balantas e Papel, controlando os Balantas as FA e os Papel o poder presidencial, tendo inclusivé criado o seu aparelho de força, os "Aguenta", que no entanto se vieram a mostrar ineficazes na protecção de Nino.
02/03/2009
Pobres Canhotos
"Portugal é, definitivamente, o país mais à esquerda da Europa e do Ocidente, o mais socialista e o mais anti-liberal e anti-conservador. E talvez por causa dessa fuga ao real, entre utopias e ideologias, é que somos também o mais pobre e o mais injusto"
José Adelino Maltez, no seu blogue
01/03/2009
O Colapso do Sistema Partidocrático da Terceira República
Os Líderes da União Europeia discutem crise em Bruxelas; todos os chefes de governo à excepção de um, mais interessado no que se passa em Espinho e que lhe vai permitir matar a sede de Poder.
Porque agora, ao contrário da Monarquia, da Primeira ou Segunda República, o interesse pessoal ou da rede prevalece sempre sobre o que deveria ser o interesse de Estado.
28/02/2009
The Jewish Lobby
Estados Unidos vão boicotar conferência da ONU sobre racismo (classificada por Israel como 'anti-semita')
Mais uma chapada de luva branca - depois da retirada total (ficam 'apenas' 50 mil) de tropas americanas do Iraque...para o Afeganistão - para os Obamamaniacos. O lobby judeu saiu mais forte com a eleição de Obama, a paz será mais díficil e a guerra mais provável. E quem se opõem a apoiar Israel no sentido de que quem não está conosco está contra nós, é logo apelidade de anti-semita, mesmo que como os àrabes, sejam de uma raça semita bem mais pura do que os israelistas judeus.
E porque a política cada vez mais é feita por charlatões e vendedores de sonhos e não por gente séria que fala verdades, o que cura a alma dificilmente cura o corpo.
27/02/2009
Àfrica Livre
Enquanto o Zimbábue continua a ser vítima de um ataque genocida de armas químicas e biológicas feito por britânicos e seus aliados que já vitimou mortalmente 3894 pessoas e contagiou cerca de 84000 mil outras, o governo pede ajudas de 2 mil milhões de dólares de forma a salvar a sua economia.
O Pai da Libertação e líder eleito com tantos votos como José Sócrates nos Congressos do PS ou Raul Castro nos do PCC, Robert Mugabe celebra 85 anos de vida com uma, luxuosa festa no valor de 250 mil dólares.
Dualidades
O Partido Socialista, partido que integra diversos militantes suspeitos de pedófilia e apoiantes de casamentos entre paneleiros, propõe uma nova lei que visa impedir pedófilos de trabalharem com crianças.
E eu pergunto, para quando uma nova lei que impeça corruptos de trabalharem com dinheiros públicos?
26/02/2009
Porque a Ameaça do Iberismo é Real
La mascota 'ibérica' de Obama
...é assim como Madrid nos vê. Mais uma Galiza, um País Basco ou uma Catalunha.
Autoritarismo
«vivermos numa ditadura disfarçada de democracia»
António Pires de Lima, ex-bastonário da Ordem dos Advogados ao semanário O Diabo, de 24 de Fevereiro, 2009
25/02/2009
24/02/2009
“Preprivatization”
«Now the administration is talking about a “public-private partnership” to buy troubled assets from the banks, with the government lending money to private investors for that purpose. This would offer investors a one-way bet: if the assets rise in price, investors win; if they fall substantially, investors walk away and leave the government holding the bag. Again, heads they win, tails we lose.
And once again, long-term government ownership isn’t the goal: like the small banks seized by the F.D.I.C. every week, major banks would be returned to private control as soon as possible. The finance blog Calculated Risk suggests that instead of calling the process nationalization, we should call it “preprivatization.”
The Obama administration, says Robert Gibbs, the White House spokesman, believes “that a privately held banking system is the correct way to go.” So do we all. But what we have now isn’t private enterprise, it’s lemon socialism: banks get the upside but taxpayers bear the risks. And it’s perpetuating zombie banks, blocking economic recovery.
What we want is a system in which banks own the downs as well as the ups. And the road to that system runs through nationalization.»
Paul Krugman, NYT, 23-02-2009
David Cameron, o Senhor que se segue
According to a The Guardian/ICM poll, if elections were held today the Conservatives would get 42 percent of the votes and the Labour 30 percent.
About Iran
"25,000 Jews live on in Iran... There are more than a dozen synagogues in Tehran; here in Esfahan a handful caters to about 1,200 Jews, descendants of an almost 3,000-year-old community.
[...]Double standards don’t work anymore; the Middle East has become too sophisticated. One way to look at Iran’s scurrilous anti-Israel tirades is as a provocation to focus people on Israel’s bomb, its 41-year occupation of the West Bank, its Hamas denial, its repetitive use of overwhelming force. Iranian language can be vile, but any Middle East peace — and engagement with Tehran — will have to take account of these points."
Roger Cohen, NYT, 22-02-2009
Celeiro de África
No Zimbábue, país onde persistem as teorias pós-colonialistas tão em voga no auge da Terceira Grande Grande e que ainda teimam em descolar da cabeça de alguns retardados de esquerda, continua a luta do bem contra o mal, desta vez já sem o apoio do grande irmão soviético.
Mais de cem propriedades de zimbabueanos brancos foram invadidas no fim-de-semana pelos aliados do regime, no que é classificado de uma «limpeza étnica».
23/02/2009
22/02/2009
Beato do Socialismo
"A Igreja sabe que não pode ter a pretensão de impor critérios católicos aos legisladores, como foi acusada"
Frei Bento Domingues, Público, 22-02-2009
A Igreja como organização que é, tem todo o direito (e talvez o dever) de se organizar em grupo de pressão, e fazer lobbying dentro da sociedade onde se encontra sempre que os assuntos em questão se insiram na sua esfera. Quer os legisladores venham a ter ou não valores católicos. É assim que acontece nas demoliberais do mundo.
21/02/2009
O Estado das Artes e dos Malabaristas
O demissionário ex-primeiro-ministro Guterres governou em nome da ideia política fashion à altura, a da Terceira Via labouriana e blariana. Nos dias de hoje a moda é a Obamamania e os chavões «Yes We Can» e «Change», que o Governo Socrático na boa tradição guterriana se aprontou a adoptar sob a forma de a «Força da Mudança».
Contudo o sapiente governo rosa não descura a situação interna e a inevitável viragem canhota do eleitorado lusitano & cidadãos de direitos equiparados. E se a moda interna é um retorno ao socialismo dos tempos do PREC (porque só ai houve socialismo, o do bloco central e do soarismo só existiu na propaganda), convém retirar (ou evitar dar) votos ao PCP e especialmente à extrema-esquerda coligada no Bloco de Esquerda.
E nada melhor para cativar votos para o partido do punho fechado que gosta de malhar na direita(sic) do que utilizar uma aproximação ao pára-quedista e matemático e ainda presidente a caminho de vitalício Hugo Chavez. E o magnetismo desta ligação chama-se Socialismo do Século XXI, do qual Chavez é o ponta-de-lança.
Seria, realço, completamente saudável e recomendável a presença do representante e dignatário venezuelano em Portugal em virtude da enorme comunidade portuguesa no país e do importante interesse energético que a Venezuela representa (remessas e bem estar de emigrantes e petróleo). Mas este cenário seria positivo se tal tomasse lugar a nível oficial, o que não é o que acontece, quando o sobrinho de Júlio Monteiro (que é primeiro-ministro) convida Hugo Chávez para o Congresso do partido socialista!! Estamos tão e só a assistir a mais uma medida propagandística desta partidocracia, onde os interesses dos partidos e dos militantes estão sempre acima do Interesse e do Bem da Nação.
Post Scriptum: Jornaleiros facciosos ou ignorantes, por desconhecimento ou mesmo por ignorância, reportaram recentemente que Hugo Chavez deu erradamente o exemplo de Portugal como um país onde não havia limitação de mandatos. Esses jornaleiros prontificaram-se a esclarecer em tom de superioridade que em Portugal o cargo de Presidente da República tem limitação de mandatos, o que é verdade. Mas o que é ainda mais verdade, é que a Venezuela tem um sistema presidencialista, onde o poder executivo está na figura presidencial. E cá em Portugal quem tem o poder executivo é o primeiro-ministro, e esse não tem limitação de mandatos. Ou seja, nada impede em termos constitucionais que José Sócrates Pinto Monteiro ultrapasse na função a longevidade de António de Oliveira Salazar.
Palavras Sábias
"Num mundo decente, cada sociedade tem de decidir por si, sem imposições externas. Não pode é pedir, ao exterior, que se porte como ela. O respeito pela soberania é multilateral."
Nuno Rogeiro, Jornal de Notícias, 20-02-2009
20/02/2009
UERSS
Vaclac Klaus, presidente da República Checa, país que assume a presidência da União Europeia, comparou o parlamento europeu aos parlamentos dos regimes comunistas.
19/02/2009
"Obama's reputation for competence is at risk."
"Team Obama has been living off its campaign reputation for planning and execution. That reputation is now frayed, and all the bumbling and unforced errors will have an impact. Such things don't go unnoticed on Capitol Hill or in foreign capitals.
The president, a bright and skilled politician, has plenty of time to recover. The danger is that what we have seen is not an aberration, but the early indications of his governing style. Barack Obama won the job he craved, now he must demonstrate that he and his team are up to its requirements. The signs are worrisome. The world is a dangerous place. The days of winging it need to end."
Karl Rove, WSJ, 18-02-2009
A Fly in my Coffee
What happens when a fly falls into a coffee cup?
The Italian - throws the cup and walks away in a fit of rage
The Frenchman - takes out the fly, and drinks the coffee
The Chinese - eats the fly and throws away the coffee
The Israeli - sells the coffee to the Frenchman, the fly to the Chinese, buys himself a new cup of coffee and uses the extra money to invent a Device that prevents flies from falling into coffee.
The Palestinian - blames the Israeli for the fly falling into his coffee, protests the act of aggression to the UN, takes a loan from the European Union for a new cup of coffee, uses the money to purchase explosives and then blows up the coffee house where the Italian, the Frenchman, and the Chinese, are trying to explain to the Israeli why he should give away his cup of coffee to the Palestinian.
18/02/2009
Change in War Against Terrorism?
"In little-noticed confirmation testimony recently, Obama nominees endorsed continuing the C.I.A.’s program of transferring prisoners to other countries without legal rights, and indefinitely detaining terrorism suspects without trials even if they were arrested far from a war zone.
(...)C.I.A. director, Leon E. Panetta, opened a loophole in Mr. Obama’s interrogation restrictions. At his hearing, Mr. Panetta said that if the approved techniques were “not sufficient” to get a detainee to divulge details he was suspected of knowing about an imminent attack, he would ask for “additional authority.”
notícia o NYT, no dia em que 17 mil homens vão reforçar o contingente no Afeganistão.
"The current president wants higher taxes, more regulation, more spending and loose money."
"The Obama administration's economic policies do not include any of the four Reagan components. In fact, the stimulus plan is the greatest increase in government spending in the history of the planet. Meanwhile, the Fed is furiously reinflating, sowing more havoc down the line. Mr. Obama is still promising future increases in tax rates by letting the Bush tax cuts lapse, because for ideological reasons he thinks even current rates are too low.
This is why America seems so hopeless right now, and so depressed. We are stuck going in exactly the wrong direction on economic policy because of currently dominant ideological fashions."
Peter Ferrara, in WSJ
17/02/2009
Limite extra-comunitários
Será que a medida implementada na Madeira por Alberto João Jardim de limitar a contratação de imigrantes extra-comunitários a apenas 20 trabalhadores por empresa, irá abranger também o Nacional da Madeira e o Maritímo?
14/02/2009
'Holocaust' enforcement?
No seguimento de um post recente Revisionismos e Negacionismos, acrescento a opinião de um dos mais conceituados historiadores da Segunda Grande Guerra, Norman Davies:
"Scholarship and comment about wartime events do not operate in a completely free environment. In many Western countries the law has been mobilized to shore up an official view of history. In Britain, for instance, war crimes are not regarded as war crimes if they were not perpetuated by Germans or German associates. In France, according to the Babius-Gayssot Law of 1990, anyone who denies the Holocaust or minimizes it can face severe penalties, including imprisonment. Half a dozen other European countries, from Austria to Poland, have followed suit. In a perido when the rigth of freedom of speech has being loudly ploclaimed in europe, when Muslims were staging protests against offensive cartoons of their Prophet, an attention-seeking historian [David Irving] from Britan was being imprisoned in Austria for expressing the wrong shade of opinion. This atmosphere is not healthy. History knowledge does not need artificial protection."
Norman Davies, Europe at War 1939-1945, pág-489
12/02/2009
Depressão
Hoje pela primeira vez oiço na comunicação social o termo Depressão para abordar esta crise (RR-Emissora Nacional). Isto no dia em que Espanha entra tecnicamente em recessão.
A vez dos Bombeiros
A Esquerda conseguiu acabar com o Serviço Militar Obrigatório e ergue-se para enterrar outros soldados. O ex-MRPP Saldanha Sanches, tradicional comentador de um pouco de tudo na comunicação social, um daqueles que ensina porque não sabe fazer, sugere o fim dos bombeiros voluntários!
Os Bombeiros que são os profissionais que mais confiança inspiram aos portugueses, preparam-se por isso para seguir o caminho das nossas outras elites massacradas pelo socialismo: os militares e a igreja.
Revisionismos e Negacionismos
“qualquer negação ou minimização deste terrível crime [Shoah] é intolerável”
Sem o Revisionismo Histórico o USS Maine teria sido afundado pelos espanhóis, o Cristovão Cólon seria ainda italiano, o afundamento do RMS Lusitania seria ainda ilegítimo, JFK teria menos problemas de coluna que Freitas do Amaral, teriam morrido 3 milhões de espanhóis durante a Guerra Cívil e o Império Soviético teria sido um caso romântico de fraternidade, progresso e humanismo, sem fomes nem tchekas.
Para além de ser considerado "negacionista" quem não nega a Shoah e apenas a revê - o que é uma distorção da linguagem - é de facto (ou fato) estranho que tantos outros acontecimentos, se não os restantes (será excepção o massacre de Arménios na Turquia), possam ser discutidos e falados em qualquer demoliberal do planeta.
Assistimos às mais variadas teorias da conspiração, que vão desde Pearl Harbour ao 11 de Setembro, que segundo alguns lunáticos foi obra de Cherney & Companhia. Outros literalmente ainda mais lunáticos dizem que o Homem nem chegou a pisar a Lua ou que o Elvis foi raptado por vizinhos da Via Láctea. Os ataques/massacres (conforme o ângulo de visão) de Hiroxima e Nagasaki podem ser livremente discutidos mas Treblinka ou Birkenau estão ao abrigo de uma verdade absoluta!
Não será estranho que historiadores como AJ Taylor ou David Irving passem de bestiais a bestas por umas nuances históricas que ousaram levantar? Que livros e investigações sejam proibidas e penas de cadeia sejam dadas? Se as vítimas da Shoah são de facto reais como se crê, porque razão mais de 50 anos depois, não se podem ainda investigar os locais da hecatombe, tal como se faz na Bósnia ou no Ruanda?
Que demoliberais são estas, que nem respeitam palavras e opiniões de loucos, que é como eles os acham, se outros tantos loucos podem continuar a falar? A liberdade de expressão deve servir para todos, nem que seja ao abrigo da loucura! E tal como a liberdade de expressão, a liberdade deve abranger a História, para que esta possa apurar e perseguir o seu objectivo - a Verdade Histórica.
10/02/2009
"Está bem... façamos de conta"
"Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."
Mário Crespo, in Jornal de Notícias, 10-02-2009
08/02/2009
A Força da Mudança (Para Pior)
O secretário-geral do PS, José Sócrates, classificou hoje em Coimbra a regionalização e o casamento entre homossexuais como bandeiras que identificam o Partido Socialista com a esquerda progressista e a esquerda do povo.
06/02/2009
Partidocracia, Corrupção e Clientelismo
“Não é o medo da Polícia, não é o medo de ser preso, é o medo que resultado do clientelismo: de não ser candidato, de não ser promovido, medo que o filho não vá para o lugar que prometeu o presidente da câmara. Isso é uma doença que afecta o Partido Socialista e a democracia em geral”
Manuel Alegre, a denunciar o clima de medo que se vive no Partido Socialista, cada vez mais controlado pela ala totalitária do zézito e dos seus pigmeus.
Se a primeira república ficou caracterizada pelo desgoverno, jacobismo e participação na Grande Guerra, a segunda república pelo regime militar, pelo desenvolvimento económico e pela terceira guerra mundial, a terceira república será caracterizada pela Partidocracia, Corrupção e Clientelismo
04/02/2009
«We Can Do Better Than a 'Bad Bank'»
George Soros in WST:
"The Obama administration should come out of the gate with a comprehensive economic program that has two pillars in addition to a fiscal stimulus package. One would prevent housing prices from overshooting on the downside by making mortgages cheaper and more available and reducing foreclosures to a minimum; the other would enable banks to resume lending by adequately recapitalizing them. It would take several months to implement the program and a further period before it impacts the economy. But in the meantime, people could see that there is a way out, and that would help mitigate the severity of the downturn."
01/02/2009
30/01/2009
The Goldmansachs Head disease
"I think there is an illness called Goldmansachs Head. I think it's in the DSM. When you have Goldmansachs Head, the party's never over. You take private planes to ask for bailout money, you entertain customers at high-end spas while your writers prep your testimony, you take and give huge bonuses as the company tanks. When you take the kids camping, you bring a private chef. Goldmansachs Head is Bernie Madoff complaining he's feeling cooped up in the penthouse. It is the delusion that the old days continue and the old ways prevail and you, Prince of the Abundance, can just keep rolling along. Here is how you know if someone has GSH: He has everything but a watch. He doesn't know what time it is.
But you don't have to be on Wall Street to have GSH. Congress has it too. That's what the stimulus bill was about—not knowing what time it is, not knowing the old pork-barrel, group-greasing ways are over, done, embarrassing. When you create a bill like that, it doesn't mean you're a pro, it doesn't mean you're a tough, no-nonsense pol. It means you're a slob.
That's how the Democratic establishment in the House looks, not like people who are responding to a crisis, or even like people who are ignoring a crisis, but people who are using a crisis. Our hopeful, compelling new president shouldn't have gone with this bill. He made news this week by going to the House to meet with Republicans. He could have made history by listening to them.
A final point: In the time since his inauguration, Mr. Obama has been on every screen in the country, TV and computer, every day. He is never not on the screen. I know what his people are thinking: Put his image on the age. Imprint the era with his face. But it's already reaching saturation point. When the office is omnipresent, it is demystified. Constant exposure deflates the presidency, subtly robbing it of power and making it more common."
PEGGY NOONAN, WSJ, 30 JAn 2009
O que são Elites?
"A expressão elite tanto pode ter uma conotação neutra, enquanto indivíduos ou grupos que ocupam as mais altas posições numa hierarquia social estratificada, como um sentido pejorativo, quando, com ela, quer significar-se um pequeno grupo de pessoas com um desproporcionado poder de influência sobre as decisões finais de um determinado grupo. Pode até ter um sentido positivo, quando com a expressão se entende um grupo de pessoas que possui melhores condições para o exercício de determinadas funções, nomeadamente pela educação recebida ou pelas capacidades demonstradas.
Neste último entendimento, a expressão tem a conotação de aristocracia, como o governo dos melhores, equivalendo à meritocracia e não ofendendo o princípio da igualdade, se existirem efectivas condições para o estabelecimento da igualdade de oportunidades.
Em Portugal, hoje, apenas temos, a nível da classe política, elites em sentido etimológico, isto é, apenas temos eleitos, não segundo a meritocracia que continuamos a não ter em sentido aristocrático, mas antes de acordo com outras degenerescências da procura dos melhores, dado que acaba por dominar a plutocracia.
(...)Infelizmente, continua a faltar-nos um sistema aberto, impedindo que as elites convertam o seu poder em hereditário e admitindo o acesso ao sistema de novos grupos. Porque as elites estão dessiminadas por vários sectores (política, economia, educação, ciência, etc.), não conseguindo criar entre elas uma aliança unificada que evite esta fragmentação."
José Adelino Maltez, Sobre o tempo que passa
29/01/2009
Obama and the Midle East
"Say what you will about the style -- and practice -- of the Bush years, the autocracies were on notice for the first five or six years of George. W. Bush's presidency. America had toppled Taliban rule and the tyranny of Saddam Hussein; it had frightened the Libyan ruler that a similar fate lay in store for him. It was not sweet persuasion that drove Syria out of Lebanon in 2005.
The irony now is obvious: George W. Bush as a force for emancipation in Muslim lands, and Barack Hussein Obama as a messenger of the old, settled ways. Thus the "parochial" man takes abroad a message that Muslims and Arabs did not have tyranny in their DNA, and the man with Muslim and Kenyan and Indonesian fragments in his very life and identity is signaling an acceptance of the established order. Mr. Obama could still acknowledge the revolutionary impact of his predecessor's diplomacy, but so far he has chosen not to do so."
Douad Ajami, professor at The Johns Hopkins University, in WSJ
28/01/2009
Os Situacionistas estiveram hoje na Sic-Notícias
Marinho Pinto e a cabala da Justiça contra socialistas no caso Casa Pia
Freitas do Amaral e a cabala da Justiça contra socialistas no caso freeport
27/01/2009
"Obama and Iraq"
WSJ:
"The risks of a premature U.S. withdrawal.... Mr. Obama has inherited a victory in Iraq that he can't afford to squander."
26/01/2009
Sovietização do Reino Unido
"In the northeast of England the state is expected to be responsible for 66.4% of the economy this year, up from 58.7% when a similar study was carried out four years ago. When Labour came to power, the figure was 53.8%.
The state now looms far larger in many parts of Britain than it did in former Soviet satellite states such as Hungary and Slovakia as they emerged from communism in the 1990s, when state spending accounted for about 60% of their economies."
Via O Insurgente
Por cá convém relembrar que despesa do Estado a pesar 50% do PIB pela primeira vez na história.
"Will Obama Save Liberalism?"
«What we have so far, mainly, is an Inaugural Address, and it suggests that he may have learned more from Reagan than he has sometimes let on. Obama’s speech was unabashedly pro-American and implicitly conservative.
Obama appealed to the authority of “our forebears,” “our founding documents,” even — political correctness alert! — “our founding fathers.” He emphasized that “we will not apologize for our way of life nor will we waver in its defense.” He spoke almost not at all about rights (he had one mention of “the rights of man,” paired with “the rule of law” in the context of a discussion of the Constitution). He called for “a new era of responsibility.”
And he appealed to “the father of our nation,” who, before leading his army across the Delaware on Christmas night, 1776, allegedly “ordered these words be read to the people: ‘Let it be told to the future world that in the depth of winter, when nothing but hope and virtue could survive, that the city and the country, alarmed at one common danger, came forth to meet it.’”»
William Kristol, New York Times, 25-01-2009
25/01/2009
Porto Livre
Mário Lino - o caso Freeport é "uma matéria com fins políticos" e "as pretensas fugas de informação" sobre o processo têm como objectivo "colocar obstáculos ao Governo" e "atingir o primeiro-ministro". Pelo que este iberista diz, somos levados a crer que DIAP, Polícia Judiciaria, Procuradoria-Geral da República e juízes envolvidos no processo são os responsáveis por tal campanha anti-socialista. Uma Loucura?! Não, nada de anormal nas declarações deste ex-comunista.
Enquanto isso o escândalo freeport já chegou ao estrangeiro, onde encabeçados pelo nosso primeiro-ministro filho da irmã do tio Júlio Carvalho Monteiro, representamos o corno da europa.
Resta vir um batalhão inglês que traga um William Carr Beresford para tomar conta deste estado em vias de extinção. Porque o futuro desta futura colónia anglo-germanica vai ser este.
Governo toma medidas para combater vaga de assaltos a Tribunais
Ou seja, manda retirar caixas de multibanco de vários tribunais
E assim se combate o crime em Portugal...
23/01/2009
Parceria Estratégica
Sócrates escolhe como parceiro estratégico para enfrentar a crise a semi-federação de Espanha.
Só que escolher um país, que segundo a Comissão Europeia irá dentro de pouco tempo ter 19% de taxa de desemprego, levará mais provávelmente a um agravar do que a uma melhoria da situação.
Como diz o ditado popular "Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior que eles".
Bad news
For Europe:
«Europe’s exposure to risky, emerging-market trade debt turns out to be six times its exposure to U.S. subprime mortgages. In some economies, including Britain’s, banks’ exposure dwarfs the national GDP... Austrian banks have emerging-market financial exposure exceeding $290 billion. Austria’s GDP is only $370 billion.»
and for all:
1.«Driven by the confluence of post-bubble shakeouts and increasingly robust global linkages, this recession is likely to be the worst of the post-World War II era. That means it could be more severe than the sharp downturns of the mid-1970s and early 1980s. Back then, it was the aggressive anti-inflation resolve of central banks that led to deep recessions. This time, an implosion of bubble-dependent global imbalances has done the trick.»
2.«Certainly, the United States will experience its worst recession in decades. The formerly mainstream notion that the U.S. contraction would be short and shallow—a V-shaped recession with a quick recovery like the ones in 1990–91 and 2001—is out the window. Instead, the U.S. contraction will be U-shaped: long, deep, and lasting about 24 months. It could end up being even longer, an L-shaped, multiyear stagnation, like the one Japan suffered in the 1990s... As the U.S. economy shrinks, the entire global economy will go into recession. In Europe, Canada, Japan, and the other advanced economies, it will be severe. Nor will emerging-market economies—linked to the developed world by trade in goods, finance, and currency—escape real pain.
This scenario is dangerous for many reasons. A number of central banks will be close enough to setting interest rates of zero that their economies fall into a triple whammy: a liquidity trap, a deflation trap, and debt deflation. In a liquidity trap, the banks lose their ability to stimulate the economy because they cannot set nominal interest rates below zero. In a deflation trap, falling prices mean that real interest rates are relatively high, choking off consumption and investment. This leads to a vicious circle wherein incomes and jobs are falling, with demand dropping still further. Finally, in debt deflation, the real value of nominal debts rises as prices fall—bad news for countries such as the United States and Japan that have high ratios of debt to GDP.»
Resolve the Subprime in House Market
"So far, the measures we’ve taken to resolve this crisis have thrown the rational principles of finance out the window. We are going on a crash diet—contradicting mortgage contracts on an ad hoc basis and giving away handfuls of money—when we should be coming up with an eating regime we can live on indefinitely. Instead of making whatever short-term patches seem necessary, we might take a more systemic, market-based approach, such as stipulating that mortgage values always be linked to housing prices and adjusted each month.
Speculative excesses are an endemic problem of the market system, but capitalism also provides its own self-correcting mechanisms. There’s no reason to abandon those tools now."
Robert J. Shiller, professor of economics at Yale University, in Foreign Policy
22/01/2009
Nem Socialismo Nem Iberismo!!
Socialistas lusos e espanhois negoceiam na mesmo localidade em que Portugal reiterou a sua independência em 5 de Outubro de 1143, tratados onde se decide o fim de Portugal independente e o avanço de uma suposta Grande Hispânia.
Um Atentado à história, memória, sangue e suor dos milhares de portugueses que pereceram para que Portugal conseguisse e conservasse a sua independência e soberania, comandados por um valente Rei de Cognome o Conquistador, um João das Regras, um Santo Condestável, um Don Afonso V e um herói Decepado, um grande Mestre de Avis e os outros tantos que resistiram na Guerra das Laranjas feita com ameixas e na Guerra Peninsular contra franceses e espanhóis afrancesados. Hoje, em vez de serem considerados como Heróis que são, são ignorados e esquecidos por socialistas, cegos e traidores, onde tudo vale em nome das suas ideias jacobinas, bizarras e desumanas.
Projectos e acordos que são fruto de uma cimeira que determinará o avanço da integração em Espanha, a perda da identidade portuguesa e o avanço de laços pervertidos, e que deixará cheios de alegria os velhos falangistas ainda vivos, antes incapazes de transpor o muro que era Oliveira Salazar, e que ao contrário do de Berlim, nunca foi derrubado nem tão pouco trepado.
Afonso de Portugal é um martir esquecido que representou o auge de uma independência, perdida hoje para a mesma casa daqueles que o mandaram assassinar. E nesse tempo como agora os traidores foram lusitanos, se bem que uns o fizeram por dinheiro e outros o fazem por cegueira. Vivemos o tempo do pós-modernismo socialista, em que à excepção de algumas pessoas mais informadas da nossa história e herança, e de uma parte do interior dito atrasado pelos progressistas inspirados nos Sayyid Qutb's ocidentais que avançam alegres direitos a um precipício, tudo se pode reescrever, desde a história à alma de um povo. E quem não o fizer logo será rotulado de traidor, nacionalista, revisionista ou agente do capital.
Pórem este não será o fim da história de Portugal, nem sequer o inicio de outra história: tal como nas crises anteriores de 1383-1385, 1640 e 1807-1820 o caminho é só um: o da resistência e do Triunfo!