Dez anos depois, A Cartilha está de volta.

15/08/2008

A Voz da Esquerda

"Pessoas continuam a morrer estupidamente, banalmente, em situações em que os agentes não estavam legitimados sequer a retirar a arma do coldre [como do gnr que abateu uma criança cigana recentemente].

E o pior de tudo é que não só a maioria não se rala nada com isso como apela a acções extremas da polícia como aquela que vitimou - legítima e legalmente, diga-se - um assaltante no BES de Campolide. Confundir eficácia policial com licença para matar revela não só uma deplorável histeria securitária e um desprezo obsceno pela vida humana como uma espantosa falta de imaginação."


Fernanda Câncio, in Diário de Notícias, 15-08-02008
ver na integra

Esta é a voz da esquerda, a voz do socialismo, a voz do lobby de Lisboa que governa este país rumo ao abismo e ao caos. A voz que ignora e despreza o Estado de Direito, as Instituições e a República, a História e a Honra de Portugal, a Cultura e o modos vivendis português, substituindo estes valores por outros neomodernistas que servirão para finalizar a destruição já começada pelos homens de Abril.

7 comentários:

Maria disse...

Isso parece-me um discurso demasiado empolgado para defender o poderio das forcas policiais sobre o cidadao...
Ate porque "o Estado de Direito, as Instituições e a República" estao la para servir o cidadao comum / individuo e para o defender e proteger - e para isso que serve o vinculo da nacionalidade!
Aceitando esta situacao qualquer cidadao podera ser alvo de uma situacao identica e criminalizado sem provas...
O estado de medo e terror nao e o patamar para a seguranca, nem dela se aproxima, e antes o motivo que permite a justificacao de todas as "medidas extraordinarias" que alguem com poder queira por em pratica.


Se nao quiseres o exemplo portugues que apelidas de abismo e caos, dou-te o exemplo da Scotland Yard que matou um individuo sem qualquer provas de culpabilidade e foram criticados duramente, interna e externamente - os casos portugueses e que sao poucos conhecidos!

Silva Brandão disse...

"Quando a perna está partida, o gesso é bom"
Agostinho da Silva

O sentimento de insegurança que se vive hoje, diariamente com assaltos violentos, carjacking's, assaltos a bancos, lutas entre gangs ciganos e africanos, angolanos e cabo-verdianos, com muitas armas e violência gratuita à mistura, mostra o falhanço deste modelo de segurança.

São crimes novos trazidos pelas grandes vagas de imigração, como já denunciou o presidente da Associação Sócio-Profissional da PSP, que aterrorizam o povo português.

A polícia é enxovalhada por todos, os tribunais libertam os criminosos, os políticos fazem leis cada vez mais permissivas e preferem gastar rios de dinheiro em campanhas suspeitas do ACIME, quando o povo português já está mais que farto de imigração, insegurança e certas etnias.

É a garantir a segurança (ou no mínimo um sentimento de segurança) que o Estado de Direito e as instituições da democracia (sim, porque nós só somos república de nome) estão a falhar.

O Medo já está instalado, e em certas zonas (como a Grande Lisboa) é o Terror que impera. E quando isso acontece, medidas suplementares devem ser postas em prática, mesmo que isso nos retire algum direito, liberdade ou garantia. Pois como diz o mestre Agostinho da Silva "Quando a perna está partida o gesso é bom".


nr. No caso do brasileiro abatido pela polícia inglesa, ficou provado que ele não obedeceu à ordem de paragem, e ao contrário iniciou uma fuga para um metro cheio de gente. A decisão de o abater surge como uma medida preventiva compreensível. Nos casos portugueses referidos no texto creio que a polícia cumpriu o seu dever com a atitude que a população espera da mesma.

Batinas disse...

Tem que se compreender uma coisa: quando a policia manda parar, é para parar. Senão o crime compensa: se a policia não aparece, cometo o crime e vou-me embora; se a policia aparece, eu meto-me no carro e vou-me embora, que ela não tem meios de me deter.
Se em Londres o brasileiro levasse mesmo uma bomba e não o detivessem, ele podia entrar no autocarro e matar quem lá ia, inocente. Se não parou, fez levantar a suspeição de que poderia levar mesmo uma bomba e o matá-lo preventivamente foi correctíssimo. Porque quem não deve não teme e se ele teme, por algum motivo é, o qual até pode ser por ter uma bomba.
Quanto ao assalto ao BES, em que a polícia atirou a matar, parece-me estranho que alguém considere que se matou sem provas! Os gajos estavam lá, não quiseram negociar, e iam a saír com dois reféns ameaçados por armas de fogo. Se aquilo não são provas suficientes, então não sei o que são provas...

Maria disse...

O objectivo de qualquer instituicao da Republica e a proteccao do cidadao e do individuo comum, anonimo!
Se e certo que o individuo lhes deve respeito, tambem e certo que em caso de necessidade do uso da forca e em caso do uso de armamento, esta brutalidade nao deve nunca ser utilizada para matar - embora eu n concorde com ela nem em casos extremos.
Quanto ao facto de se culpar os imigrantes, sejam eles primeira ou segunda ou terceira geracao, saiu ha uns dias no Publico um estudo sociologico que estudava o facto de estes serem mais culpabilizados pela criminalizacao que os "cidadaos de origem" e que demosntrava que o os numeros eram bastante identicos senao maiores no caso dos cidadaos do proprio pais.
E um preconceito concebido pelos media a criminalizacao ser "imigrante", simplesmente so ha identificacao da "raca" quando o individuo nao e portugues.

Anónimo disse...

Claro que não Maria, os imigrantes não têm culpa nenhuma da vaga de violência que se sente em Portugal, senão vejamos:

- Os indivíduos que assaltaram um banco em Lisboa( 2 Brasileiros), fazendo 2 reféns eram de que nacionalidade? portugueses, claro está.

-Quem assaltou um ourives em Setúbal( 2 Brasileiros), dando-lhe 2 tiros na testa e matando-o, era de que nacionalidade? portugueses claro está.

- Os indivíduos do Leste que assaltaram uma casa, e foram corridos a tiro por uma senhora, afinal não eram de Leste: eram Portugueses, claro está.

-A criminalidade nos arrabaldes de Lisboa, e a violência entre etnias africanas( Cabo-Verdianos e Angolanos) e entre africanos e ciganos, é perpetrada essencialmente por portugueses claro está.

É muito bonito pegar num estudo e servi-lo de guia doutrinal para todos os fenómenos sociais que ocorrem, olvidando a isenção que um estudo deve possuir( já que a maioria desses estudos são pró imigração e patrocinados pelo ACIME), escamoteando a realidade dos factos e ainda mais bonito dizer que isto tudo não passa de uma encenação da comunicação social. Como pode ver, a comunicação social é uma das grandes culpadas da situação do país, aliás é a comunicação social que mata, esfola, rouba, assalta e sequestra.

Seria ainda mais bonito que você visse as coisas que ocorrem no seu país, como elas são, e não como você gostaria que elas fossem, por mais que lhe doa. Não estamos num país cor de rosa, longe disso, ainda que muitos queiram fazer crer que sim.
Bom dia.

Maria disse...

Ora muito bom dia e obrigada pela atencao!
Carissimo Pipas, eu nao disse que nao havia criminalizacao de outros sectores, disse sim q a esta se da bem mais atencao que a que e perpetrada por portugueses, como e o mesmo em qualquer outro pais infelizmente.
Nao me apontas caso nenhum de criminalidade "portuguesa" quem ler isto acha que somos o povo mais impecavel da Europa e uns infelizes afectados pelos perigos que advem do exterior...
Coitadinhos de nos, e tao mais facil culpar os outros!

Silva Brandão disse...

Devo concordar com a leitora Pipas.

Dá-se mais importância aos crimes cometidos por minorias porque proporcionalmente estes cometem mais crimes que os portugueses autóctones. Têm uma maior preposição para o crime e dinheiro fácil.
Consultar este estudo do INE:
http://diario.iol.pt/noticia.
html?id=851311&div_id=4071

Esse relatório que saiu no Público não é credível. A percentagem de não portugueses nas prisões é de quase 20%, número que não espelha a sua representação na sociedade. Ciganos, estrangeiros naturalizados e alguns africanos contam nesse estudo como portugueses, não como minorias estrangeiras.

Quanto a benefícios da imigração:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/
story/2008/04/080401_imigracaolordes.shtml

Deixemos de lado este tipo de preconceitos politicamente correctos e encaremos a questão da imigração de forma franca, frontal e honesta.