O país tem (oficialmente) 596 mil desempregados que dariam o couro e o cabelo para terem um emprego estável. 10,8% da população activa portuguesa está no desemprego, sem perspectivas de vida ou futuro, segundo as estatísticas dos centros de emprego: pessoas sem possibilidades de fazer face às suas dívidas ou de terem estabilidade laboral ou social. Muitos mais, com certeza, farão parte do clube dos desempregados, mas ou desistiram de procurar, ou procuram emprego sem a inútil ajuda do centro de emprego.
Enquanto isso as marionetas sindicais, pessoas com a estabilidade de um emprego no Estado ou nas empresas do Estado, exigem cada vez mais. Não lhes bastando ter um emprego sumamente bem pago, com tremendas regalias e benesses, exigem cada vez melhores salários, melhores horários e melhores regalias sociais. Tudo claro manietado pelos sindicatos que aproveitam uma situação de crise para dinamitar mais um pouco uma sociedade já destruída. É o caso do sindicatos de enfermeiros e dos maquinistas da CP.
Ignorando que milhares de pessoas estão directamente dependentes dos seus serviços, os sindicatos e as pessoas que os compõem decidem levar a cabo uma guerra egoísta, olhando unicamente para o seu umbigo. A completa antítese do que deveria ser o serviço público.
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