Ranking dos países (cerca de 200 no mundo) com maiores reservas de ouro, avaliado a preços do final de 2006, em biliões de dólares (entre parentesis, em percentagem do PIB):
1. EUA: 166.2 (1.3%)
2. Alemanha: 70.0 (2.4%)
3. França: 55.6 (2.5%)
4. Itália: 50.1 (2.7%)
5. Suíça: 26.3 (6.9%)
6. Japão: 15.6 (0.4%)
7. Holanda: 13.1 (2.0%)
8. China: 12.2 (0.5%)
9. Espanha: 8.5 (0.7%)
10. Rússia: 8.2 (0.8%)
11. Portugal: 7.8 (4.0%)
(...)
(The Economist, Pocket World in Figures, 2009 Edition, London, pp. 26, 38) Via Pedro Arroja
10/10/2008
Some good news, courtesy of Salazar:
09/10/2008
Pós-Modernismo Vai a Votação
O apregoado pós-modernismo desce a votação no hemiciclo da partidocracia (dita republicana). Os grupos de pressão LGBT (panteras rosas no BE, opus gay no PS e homossexuais católicos no CDS/PP), o lobby pedófilo e illuminati maçónico no Partido Socialista e o oportunismo político do PCP vão tentar legalizar os casamentos entre coisas do mesmo sexo.
Para mais tarde ficá a adopção de crianças por parelhas de coisas do mesmo sexo, a legalização das relações pedófilas e os casamentos com animais (de estimação ou bestas).
Portugal para essa gentalha continua atrasado no comboio da Europa, e este vai ser um passo em direcção à integração europeia. Grande parte dos países europeus já institucionalizou os casamentos e adopção de crianças por homossexuais. Nos casos dos países mais desenvolvidos como na Holanda, a luta já se faz pela legalização da pedofilia. E mesmo nos países sub-desenvolvidos, são muitos os casos onde já se pode casar com animais, e crianças de 9 e 10 anos, o que deixa Portugal na cauda da civilização.
Para os pós-modernistas é tempo de sair da trevas (e dos armários) da tradição e do conservadorismo, e de mãos dadas com o Kapital e o iluminismo, criar uma nova sociedade. Restam uns quantos como eu, fiéis às regras basilares que regem a sociedade tradicional lusitana, para quem tolerar essa gente desviada no anonimato é simultâneamente o mínimo que se deve dar e o máximo que se pode ceder.
"A Normalidade do Pânico"
"Quando os negócios prosperam, todos condenam os lucros astronómicos da banca, e ninguém diz que eles advêm da grande utilidade do crédito para a vida dos cidadãos. Chegada a crise, com perdas astronómicas (que os ganhos anteriores compensam), ninguém lamenta as vítimas bancárias, aliás acusadas da derrocada. Assim, corra bem ou mal, os financeiros saem mal. Afinal o devedor gosta do crédito, mas detesta pagá--lo. As finanças viverão sempre debaixo do desprezo da sociedade, que tanto ganha com a sua sofisticação.
A presente crise, embora das mais fortes da história, é paralela a milhares de outras. A dimensão dos mercados envolvidos é impressionante, mas a situação até é benigna, comparada, por exemplo, com os desastres no Leste da Europa há 20 anos. Além disso, enfrentada pelas autoridades monetárias, têm-se evitado danos reais sérios. Aliás, a economia produtiva continua a crescer.
A estratégia é difícil de aplicar mas fácil de definir: as instituições imprudentes são castigadas, acautelando sempre a sustentação do sistema. O banco central tem todos os instrumentos necessários para o garantir. (...)Entretanto, no mercado, quem mantiver a cabeça fria fica rico.
A Bíblia, Alcorão, até Shakespeare avisam que devemos "nem credor nem devedor ser" (Hamlet, acto I, cena III). A sociedade do progresso e consumo eliminou o estigma negativo do crédito, mas estes episódios manifestam a sabedoria pragmática dos antigos."
João César das Neves, professor universitário no Diário de Notícias, em 29-09-2008
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A Propaganda e a Realidade
O Governo Socialista previu (e publicitou) um crescimento da economia de 3% para 2009
O Fundo Monetário Internacional diz que a economia de Portugal vai crescer 0,1% em 2009
08/10/2008
Sermão
«Por isso nos deu Deus tão pouca terra para o nascimento, e tantas terras para a sepultura. Para nascer, pouca terra, para morrer, toda a terra; para nascer Portugal, para morrer o mundo»
Padre António Vieira
O Sócrates Real que a Propaganda Esconde
«Fiquei com uma boa relação com o seu accionista e vamos a ver se isso não se altera»
A frase é de Pinto Monteiro, também conhecido como primeiro-ministro José Sócrates. O destinatário José Manuel Fernandes, director do Público e que noticiou a falcatrua que o primeiro ministro fez para conseguir a sua licenciatura. O "seu accionista" é Paulo Azevedo, CEO e accionista maioritário da Sonaecom, que possui por sua vez o Público Comunicação Social, SA.
«Considerei essa passagem do telefonema uma pressão. E continuo a considerar»
José Manuel Fernandes considera que sofreu uma pressão, que «só qualifica quem a profere». Sócrates nega tudo.
O Estado a que Chegamos
"(...)a minha perspectiva desta partidocracia, instituída, de cima para baixo, a partir dos lugares do governo provisório e do Conselho de Estado de 1974. Apenas confirmo que somos o sistema partidário mais rígido da Europa Ocidental, com um partido-sistema, rotativo, onde entram o PS e o PSD, os quais reforçaram o seu predomínio com a integração europeia, dado que as duas faces do Bloco Central também se assumem como secções domésticas das duas principais multinacionais partidárias da Europa.
Ambos são partidos catch all, assumindo com eficácia a respectiva feição de federações de grupos de interesses e de grupos de pressão, com a consequente função de grandes angariadores de cunhas e colocações preferenciais na mesa do orçamento, ao mesmo tempo que se modernizaram pelas técnicas da grande engenharia subsidiocrática, naquela plataforma de um centrão que consegue misturar a esquerda moderna com o negocismo da direita dos interesses.
(...)Por outras palavras, estes partidos de Estado, privatizados pelo financiamento partidário, são o espelho do Estado a que chegámos. Precisavam de um valentíssima e reverendíssima reforma, para não se confundir a partidocracia com a democracia. Só que, desconfio que eles se queiram auto-reformar."
José Adelino Maltez, professor universitário no seu blogue
O País à Deriva
Portugal tem aproximadamente 500 mil imigrantes ilegais (meio milhão de estrangeiros a infringir o nosso Direito pasme-se!!!)
Aparentemente o Bloco de Esquerda, esse bloco de partidos representante parlamentar dos lobbys dos homossexuais, drogados, terroristas comunistas e anarquistas, pela figura de José Sá Fernandes manda retirar o alegado cartaz xenófobo e racista (inspirado no cartaz do partido que venceu as eleições de um dos mais evoluidos países do mundo - a Suiça).
Será a Suiça xenófoba?
Não é, a Suiça é um país de vanguarda exemplo para o resto do mundo. O problema é o ódio irracional dos extremistas de esquerda, que tentam manipular perversamente o problema real que Portugal enfrenta - o da imigração ilegal.
Uma retirada ilegal, segundo Pinto Monteiro e Marinho Pinho, procurador-geral da República e bastonário da Ordem dos Advogados.
O cartaz é legal. A ameaça da imigração ilegal é real. Mas mais uma vez a minoria aguerrida pós-modernista atinge os seus objectivos, sem qualquer problema em recorrer a acções criminosas e ilegais para atingir tais intentos. A sociedade e as forças da oposição mantêm-se alheadas e passivas - estaremos a incubar uma nova Patuleia ou um novo 5 de Outubro e a instauração de uma república do género 1910-1926?
07/10/2008
Pensamento do Dia
Os grandes teóricos e activistas da democracia, os que iludem e mobilizam as massas em nome de uma maior participação destas, são os primeiros a oporem-se se à democratização das Universidades onde reinam como tiranos autoritários e absolutistas.
06/10/2008
Liberdade e Movimento - Do Portugal Profundo Versus Maçonaria
O processo n.º 4859/05.7TDLSB da 3.ª Vara Criminal do Tribunal da Boa Hora em Lisboa no qual eu (Arguido) estava a ser julgado por alegação de 49 crimes de difamação e pedido de indemnização cível de 150 mil euros por queixa intentada por Paulo José Fernandes Pedroso contra mim, António Balbino Caldeira, relativamente a posts que escrevi neste blogue Do Portugal Profundo sobre o caso de abuso sexual de crianças da Casa Pia terminou na sexta-feira, dia 3-10-2008, com a desistência da queixa e do pedido de indemnização cível por parte de Paulo Pedroso.
Com base naquilo que foi publicado, escrevi sobre aquele que é o maior escândalo do pós-25 de Abril em Portugal: em defesa das crianças; dos denunciadores do Horror dos abusos de décadas sobre centenas de meninos órfãos e indefesos, numa instituição do Estado criada para os proteger; e dos corajosos investigadores da Polícia Judiciária e magistrados que ousaram resistir aos ataques do poder político.
Comento factos públicos: não acuso porque não sou do Ministério Público; nem julgo porque não sou juiz. Por isso, não imputo crimes a ninguém. Mas, como cidadão livre, posso opinar sobre os factos, não me sujeito a qualquer censura e não me vergo perante o poder, nem sequer em processos políticos.
(...)A queixa de Paulo Pedroso surge mais de seis meses depois, em Maio de 2005. Depois dessa, mais outra; e ainda uma de José Sócrates por causa do Dossier engenheireiral que eu já tinha exposto em Fevereiro de 2005.
Neste processo, Paulo Pedroso tinha indicado como suas testemunhas:
-o primeiro-ministro José Sócrates
-o presidente da Assembleia da República Jaime Gama
-o ministro José António Vieira da Silva
-o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e ex-ministro António Costa
-o ex-presidente da República Mário Soares
-o ex-presidente da República Jorge Sampaio
-o candidato a Presidente da República Manuel Alegre
-o ex-primeiro-ministro António Guterres (Alto Comissário do UNHCR)
-o ex-presidente da Assembleia da República António de Almeida Santos
-o deputado e ex-ministro José Vera Jardim
-o ex-ministro e ex-secretário-geral do PS Eduardo Ferro Rodrigues
-o ex-juiz e ex-secretário de Estado José Manuel Simões de Almeida
-o ex-bastonário da Ordem dos Advogados José Miguel Júdice
Encerra-se assim, agora, a favor da liberdade de expressão, da blogosfera empenhada e da cidadania lusa activa, o quarto processo que sofri desde 2004, relativo, como os outros, a alegados delitos de opinião sobre o que escrevi e publiquei neste blogue Do Portugal Profundo. Uma via de sacrifício e resistência:
* começou em 27-10-2004 com a busca nocturna de minha casa e da casa de minha mãe, e a apreensão do meu computador com a tese de doutoramento, pela suspeita de "desobediência simples", um processo em que fui julgado e absolvido;
* prolongou-se neste processo por queixa de Paulo Pedroso que agora termina;
* continuou com outra queixa de Paulo Pedroso relativa a outro blogue no qual foi pedida a eliminação do meu blogue e fui constituído arguido sem nada ter a ver com o assunto, arquivado após menção minha de procedimento judicial;
* e prosseguiu com a queixa do "primeiro-ministro enquanto tal e cidadão José Sócrates" contra mim por causa do Dossier que fui publicando em 2005 e 2007 e que foi arquivada em Janeiro de 2008.
António Caldeira, no blogue Do Portugal Profundo
05/10/2008
"Hecatombe e Esquizofrenia Legislativa do Governo e Esta Onda de Criminalidade Que Não Vale a Pena Esconder"
"Há um aumento de criminalidade! De 15%, assumido pelo gabinete coordenador de segurança. Andaram a negar..."
"(...)hoje, com a abertura das fronteiras, todos os dias entram em Portugal pessoas que praticam crimes e voltam a sair sem que as autoridades portuguesas saibam sequer que estiveram em território nacional."
"[o Governo] primeiro disse que a prisão preventiva não podia ser usada como estava a ser usada, enviando um sinal de permissividade. Agora, a prisão preventiva é que serve, alterou a Lei das Armas..."
"(...)o legislador veio com dois argumentos falaciosos, não verdadeiros, dizer que em termos estatísticos Portugal tem presos preventivos a mais. Basta conhecer as estatísticas para saber que estamos nessa matéria atrás da Europa quase toda. Além disso, cá contabiliza-se como preso preventivo aquele que tem uma condenação e está a aguardar o resultado do recurso. Lá fora esse preso é contabilizado como efectivo. Depois o outro argumento era económico: há que reduzir a população prisional porque o Governo tem as baias apertadas e é preciso diminuir a carga orçamental."
"A justiça cometeu aí [no processo Casa Pia] vários erros - não vou analisá-los, nem posso, mas acho que a responsabilidade civil extracontratual foi mais uma vingança do Governo contra os juízes. Um dia vamos analisar a política do Governo em relação à Justiça e chegar-se-á à conclusão de que nunca foi tão maltratada e espezinhada como neste período."
Excertos de uma entrevista do Juíz Rui Rangel ao Diário de Notícias.
Ver na integra
"Retrógradas, Ultramontanas e Inaceitáveis" as Ideias de Manuela Ferreira Leite
Tão "retrógradas", tão "ultramontanas" e tão "inaceitáveis", que o progressista socrático primeiro-ministro deste reino socialista (ou protectorado de Bruxelas ou democracia popular da internacional socialista ou ainda estado de divisa maçónica) vem impor uma anti-democratica e draconiana disciplina de voto, que impeça a aprovação de casamentos entre coisas de sexo idêntico, proposta por deputados representantes de grupos lobbystas.
A governação Socrática a aliar-se a Manuela Ferreira Leite, e a assumir-se como "retrógrada, ultramontana e inaceitável".
98 anos depois do Golpe de Estado maçonico do 5 de Outubro
O parecer dos maçons sobre a maçonaria é o seguinte: que esta é uma instituição universal essencialmente filantrópica, filosófica e progressiva; que tem como fim procurar a verdade, o estudo da moral e a pratica da solidariedade e trabalhar para o bem da humanidade, contribuindo para o aparecimento da organização social. Consideram o trabalho como um dos deveres primordiais do homem, honrando igualmente o trabalho manual e o intelectual. Têm por divisa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
É seu dever espalhar por todos os membros da humanidade o laços fraternais que unem os une universalmente, devendo-se auxiliar, esclarecer e proteger, mesmo com o risco da própria vida. A maçonaria recomenda aos seus adeptos a propaganda pelo exemplo, pela palavra, pela escrita, a fim de que o direito prevaleça sobre os caprichos humanos e sobre a força, observando sempre o sigilo maçónico. Considera as concepções metafísicas como sendo do domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros e, por isso, recusa toda a afirmação dogmática.
Valores humanitários do MaçonO humanismo maçónico nesta determinada época histórica (1910 – 1974), caracterizou-se pelos seguintes valores: luta pelo bem de todos os homens, pela instrução moral, pela liberdade e pela civilização da sociedade. Para se atingir tais objectivos o maçon tem deveres para consigo mesmo:
- Ponto de vista físico: o desenvolvimento do organismo, pela educação física.
- Ponto de vista intelectual: o desenvolvimento da inteligência, instruindo-se o mais possível.
- Ponto de vista moral: procurando conhecer-se e corrigir-se pela auto-educação.
Partindo de si mesmo, o maçon, para chegar ao outro, deve sacrificar-se pelo bem dos seus semelhantes. Deve ter o heroísmo, entendido no sentido mais amplo do termo, como ideial. Este sentido deve ser o do sacrifício pela colectividade na defesa da Justiça, da Verdade, do Bem, da Honra e do Progresso, O Maçon deve lutar em favor do bem da ordem maçónica, da Humanidade e da Pátria.
Um outro objectivo é combater toda a espécie de tirania, toda a opressão e todo o obscurantismo (o catolicismo, a monarquia, a ditadura, etc), que se oponha à liberdade política e social do indivíduo, coadjuvando com toda a eficácia a fraternidade universal, que tem por fim constituir de todos os homem uma imensa família, cujos laços sejam o amor, a liberdade e o progresso em todas as suas manifestações.
Ateísmo ou Teísmo MaçónicoNa maçonaria encontramos duas vertentes de pensamento: por um lado,o teísmo da maçonaria regular; por outro, o ateísmo da maçonaria irregular.
A maçonaria regular não é uma instituição religiosa, contudo não é permitida a entrada a ateus, é necessário ser-se crente, acreditar em “deus” e fazer parte de uma religião. Na maçonaria regular, o respeito pelas diversas religiões ou confissões religiosas é recomendada aos seus adeptos, que devem manter-se fiéis às comunidades a que pertencem. Proíbe a ligação dos seus membros à política (!) e é caracterizada pela beneficência, pelo igualitarismo e pelo liberalismo.
A maçonaria irregular é laicista, racionalista ou ateia e demo-burguesa. Opõe-se aos princípios da maçonaria regular, envolvendo-se de uma forma radical com a política. Assume, por vezes, uma posição anti-católica e mais concretamente anti-clerical.
A Maçonaria Académica
Esta nasceu do movimento académico ligado ao ultimato inglês de 1890, e organizara-se em quatro lojas. Pensava-se na acção directa do povo e ministrava-se clandestinamente a instrução militar a todos os filiados. As quatro lojas da maçonaria académica: Independência, Justiça, Pátria e Futuro, dividem-se em choças, que são grupos de vinte “primos”. Os nomes das choças eram escolhidos pelos seus membros e os presidentes delas reunidos na Alta Venda, constituíam o corpo legislativo da organização.
Numa primeira fase os “primos” eram só estudantes. Contudo, depois de várias reuniões na Alta Venda, compreendia-se que não podiam ser só estudantes os revolucionários. A solução foi permitir a admissão de populares. Os populares enquadraram-se com os estudantes e, passado pouco tempo, às choças mistas vinham juntar-se as constituídas exclusivamente por populares (Republica Marselhesa, Companheiros da Independência, Mocidade Operativa, Progresso, Sentinela dos Bosques). Dava-se um reorganização, ficando a maçonaria portuguesa escalonada pela seguinte ordem: choças, barracas, vendas e alta venda.
O recrutamento prosseguia sempre tanto entre os estudantes como nas classes mais populares e as choças passavam a dividir-se em canteiros, ficando reduzido a cinco o número de “primos” que se conheciam; e encontravam-se nos vários trabalhos de que tinham sido incumbidos. A maçonaria académica teve acção desde que principiou a sua reorganização, em particular contra determinadas manifestações políticas e religiosas; mas nos primeiros anos quase passou despercebida.
Os seus dirigentes tinham posto sempre a tónica nos segredo, Não partia das bases para a cúpula, como nas organizações democráticas, A sua estrutura era de cima para baixo. Os dirigentes conheciam o organismo; os elementos de base apenas conheciam os quatro elementos com quem lidavam, Verdadeiras “células”. Como resultado deste movimento estudantil, (numa primeira fase)e social de massas (numa segunda fase), surge a Carbonária Portuguesa que vai ser o “braço armado” da maçonaria na realização dos seus objectivos.
A Carbonária
A Carbonária Portuguesa é uma sociedade secreta. Todavia, distingue-se das demais, não se integra nem se interessa pela tradição esotérica. O seu objectivo é a tomada do poder político por forma revolucionaria, ficando assim fiel ao modelo carbonário italiano que copia. O que interessava para esta sociedade secreta, era o ardor revolucionário e ardor revolucionário e a disponibilidade para a luta contra o Portugal monárquico. As admissões fizeram-se às centenas, atingindo à data de 1910 números que se diz rondar as quatro dezenas de milhar.
Em 1910 a República acaba por se instalar, em parte, devido ao seu esforço perante o abandono dos principais elementos militares do pano revolucionário. Machado dos Santos, o homem que aguenta a rotunda, é um dos membros da Alta Venda da Carbonária. A sua base social de apoio levava-o a conceber um projecto radical de República. Todavia, a forma como o Partido Republicano e a Maçonaria se articularam fez que, na prática, a Carbonária acabasse por ser um instrumento de um projecto que não era o seu. O que efectivamente parece ter acontecido é que as classes médicas que realmente produziram e geriram o projecto da República, se utilizam da Carbonária para alargar a base social de apoio do republicanismo, a ponto de poderem garantir o assalto ao poder. Para isso a Carbonária serviu-os plenamente.
Implantada a Republica, a Carbonária vai-se progressivamente dissolvendo. Servirá ainda para auxiliar o republicanismo, contra as tentativas restauradoras e de protesto. Mas passa a ser para os novos detentores do poder político um actor de instabilidade que se tornou altamente perigoso para a causa da República.
O seu projecto era radical, o das classes médias não o era. Idêntica clarificação se procedeu no interior da maçonaria, que acabou por estar fortemente infiltrada pela Carbonária e que por isso sofreu durante esses dezasseis anos toda a sorte de convulsões internas que, sendo expressão de um conflito entre radicais e moderados, traduzia na realidade a luta dentro da maçonaria para se recolocar como sociedade de pensamento das classes médias. Tendo nascido para cumprir objectivos revolucionários, a Carbonária acabou por se dissolver lentamente depois de alcançar os seus objectivos, para reaparecer quando necessário.
A Igreja à Primeira República Maçónica de 1910 – 1926
Durante a primeira República podem designar-se com bastante nitidez dois períodos no comportamento da Igreja; o primeiro (1910 – 1917), centrado no debate sobre a legislação religiosa, com especial destaque para a Lei da Separação; e um segundo, no qual se secundariza o problema anterior. A Igreja no seu conjunto estabelece uma estratégia de autonomia e de união dos católicos que irá colmatar com a realização do Concílio Plenário Português (1926).
A proximidade de alguns sectores católicos na política régia surgiu depois com a interpretação de que a Igreja tinha contribuído para uma decadência dos últimos anos de Portugal. Certos poderes monárquico tinham até tomado medidas para garantir que o clero não se intrometesse na política, procurando dar assim uma satisfação pública às forças maçónico-republicanas, que tinham erigido o anticatolicismo como uma das suas bandeiras de luta político-ideológica (contra o Trono e conta o Altar).
Para os maçons a questão religiosa tinha-se tornado peça importante da questão política, do combate contra a monarquia. Por isso mesmo, a ocupação republicana como o 5 de Outubro implica medidas concretas em relação à Igreja, pois o anticlericalismo constituía elemento central na propaganda e na luta Republicana, na sua matriz maçónica e jacobina. O cunho anti-clerical evidenciou-se nos primeiros dias da revolução, pois diversos membros do clero foram sujeitos à prisão, a maus tratos e à morte (v.g. Pe. Barros Gomes e Pe. Alfredo Fragues, que foram assassinados por radicais). Estes procedimentos vão criar confrontos na população e nos sectores católicos contra o governo.
A imprensa republicana insiste na necessidade de medidas que permitam reduzir a função da Igreja junto do povo, vista como influência que era contrária ao progresso moderno. Portanto era o estado que se servia dos tentáculos Maçónicos e da Carbonária, com os seus jornais promovidos, que faziam uma contínua e massacrante campanha ideológica. Neste contacto, as medidas legislativas sobre matéria religiosa e eclesiástica, decretadas pelo governo provisório, não se fez esperar, inaugurando-se, assim, uma primeira fase de tensão entre o poder republicano e a Igreja. Dois factores caracterizaram o conjunto destas medidas: a restauração das leis anti-clericais, com especial incidência nas congregações religiosas, e a laicização da vida social e política do país.
Logo a 8 de Outubro é decretada a continuação em vigor das leis de 3 de Setembro de 1759 e de 28 de Agosto de 1767, pelas quais são expulsos imediatamente todos os Jesuítas do território português, bem como a lei de 28 de Maio de 1834, conhecida como “Lei de Joaquim António de Aguiar”, sobre a extinção das ordens religiosas em Portugal. Esta legislação implicou a nulidade do decreto de 18 de Abril de 1901, do governo de Hintze Ribeiro, que reconhecia à Igreja a construção de associações religiosas com finalidade de beneficência e instrução ou de propaganda missionária. Desta forma, o Governo Provisório reinstala um contencioso que fora, no último século, ocasião de grande conflito entre o Estado e a Igreja.
Inicia-se um período de perseguição religiosa em Portugal. A 18 de Outubro o juramento católico é suprimido pela declaração de honra. A 22 de Outubro suprime-se o ensino da Doutrina da Igreja nas escolas primárias e normais. A 23 de Outubro são tomadas medidas que contribuem para a extinção da faculdade de Teologia, a que se seguiria a supressão da cadeira de Direito Canónico no curso de Direito. São considerados dias de trabalho todos os dias santificados à excepção do Domingo, por decreto de 26 de Outubro. Ainda em Outubro, no dia 27, os governadores civis são autorizados a substituir as irmandades e as confrarias por novas comissões. A lei do divórcio, de 3 de Novembro, rebaixando o casamento a um acordo contratual, a proibição, a 28 de Novembro, às forças armadas de participarem em solenidades religiosas e as leis da família decretadas a 25 de Dezembro, são expressão declarada de uma ambição de romper e combater com a tradição da Igreja em Portugal. A 18 de Fevereiro de 1911 é instituído o registo civil obrigatório, e são pilhados todos os livros de registo paroquiais, que ficaram em poder das Conservatórias.
O objectivo destas leis era anular a acção da Igreja espoliando-a gradualmente em todas as dimensões, sobretudo na dimensão social. Subtrai a influencia tradicional e anti modernista do catolicismo do ensino, controlar os bens apoderar-se dos bens da Igreja limitando o mais possível qualquer possibilidade de bens produtivos, acabar com a religião ou, pelo menos, parecer que se tratava apenas de diminuir o que estaria a mais. Outra preocupação era reduzir a formação do clero com as limitações impostas, da impossibilidade de incorporar o clero ou, como no caso do celibato, de uma tentativa indirecta de provocar a desobediência à autoridade hierárquica, na medida em que o Governo Provisório prevê a articulação de pensões às viúvas e aos filhos legítimos ou ilegítimos dos padres, constituindo assim um ataque directo à convicção e à d e à disciplina da Igreja, ao mesmo tempo que se promoviam na população fantasias que colocariam o clero sob suspeita constante. Entre Novembro de 1911 e Março de 1912, todos os bispos são expulsos e desterrados por dois anos, vendo-se obrigados a abandonar o governo directo das suas Dioceses. Entretanto, estas são “saqueadas”!
De certo modo, a perseguição de que a Igreja estava a ser alvo fortalece-a (e isso foi uma lição para a maçonaria que décadas mais tarde passa a agir contra mas tentando não criar escândalos ou ferimentos muito visíveis), levando-a a unir esforços e a definir novas perspectivas de actuação. Era necessário haver uma resposta da Igreja, e esta começa a fazer-se notar quando em 1912 os sectores juvenis e universitários católicos se reorganizam, e realizam a 20 de Abril um encontro nacional das juventudes Católicas Portuguesas. Esta força desperta contribuiu para que, no ano seguinte, se realizasse, em Coimbra, o 1º congresso da recém fundada Federação das Juventudes Católicas. Uma geração devota de líderes católicos está a surgir, e entre outros ressaltam Manuel Cerejeira e António Salazar (naturalmente que os herdeiros da República maçónica não os poderão ver com bons olhos). A 15 de Março de 1913 os Bispos, em carta ao Presidente da República, reafirmam as suas posições e condenações à barbárie relativamente aos portugueses e à Igreja. E em 10 de Julho dirigem um apelo aos católicos portugueses, para intervirem activamente na via pública em defesa da Igreja.
De certo modo, não se trata de uma proposta inovadora. Corresponde à ideia de necessidade de os católicos intervirem directamente na política, de uma forma suprapartidária, com uma finalidade moderadora, defendendo os princípios cristãos e a reabilitação social da Igreja em Portugal com a acção legislativa do Parlamento e dos Governos. Em 1915, a união Católica consegue fazer eleger dois parlamentares católicos e um senador nas eleições para a segunda legislatura, a 13 de Junho. A República constata que necessitava do apoio da Igreja, após a declaração de guerra a Portugal pela Alemanha em 1916. Com o envio de tropas portuguesas para França, era necessário da assistência religiosa aos soldados em campanha, era preciso dar-lhe um forte apoio moral. Esta função caberia à Igreja, através dos seus capelães militares. Entrando no conflito num momento particularmente difícil, o governo perante estabelecer um consenso em torno da justeza desta intervenção, para a qual o aprovação moral da Igreja era importante. Um outro aspecto refere-se à importância do pessoal missionário, num momento em que as colónias portuguesas entravam na mira das grandes potências. Se a Republica, intervindo na guerra, procura assegurar os interesses coloniais de Portugal, a cooperação com a Igreja não pode ser de qualquer modo.
Criou-se o Centro Católico Português, a 8 de Agosto de 1917, Este acontecimento fora antecedido, a 22 de Janeiro do mesmo ano, por uma nova pastoral dos bispos insistindo na organização dos católicos e na apresentação de candidatos católicos às eleições para deputados. Estava, assim, iniciado um processo miscigenação que leva as estruturas da Igreja em Portugal gradualmente a republicanizarem-se. Toda esta problemática anterior permite a entrada da Igreja numa segunda fase na Primeira República, em que os ataques maçónicos dos políticos republicanos enfraquecem perante uma Igreja que resiste e luta na defesa da sua Doutrina e estar social.
O governo de Sidónio Pai tenta chegar a um apaziguamento entre Estado e Igreja, mas frisando sempre a autonomia do Estado face à Igreja. O restabelecimento das relações diplomáticas entre Portugal e a Santa Sé só foi possível devido à revisão da Lei de Separação. A 2 de Fevereiro de 1918 é desobstruido à Igreja a possibilidade de possuir estabelecimentos de assistência, nomeadamente hospitalares, bem como aceitar doações, heranças e legados. Este reconhecimento da Igreja como personalidade jurídica, apesar de se manter o regime de separação, é acompanhado, a 22 de Fevereiro, por outras medidas que vão abolir as graves restrições de 1010 a 1912, relativamente ao ensino nos Seminários, sobre o exercício do culto, a proibição das vestes clericais, a concessão de pensões a viuvas ou filhos de padres, etc. A Igreja também se compromete a não usar os seus meios para fins contra a República.
Contudo, para a Igreja, particularmente para os seus representantes hierárquicos em Portugal, e leigos, não bastava o estabelecimento deste clima de pacificação. A pastoral de 1917 era bem clara: importava fortalecer a organização dos católicos e lutar politicamente pelos princípios católicos. Por este objectivo lutava, como já tinha sido referido anteriormente, o Centro Católico Português, que pretendia articular o espírito católico nos costumes e a criação de leis e instituições nacionais que garantissem a autonomia nacional e o respeito da tradição. Contudo, a crise da República prolonga-se e a natureza do próprio Estado segue também como preocupação dos responsáveis católicos.
Assim, quando a 28 de maio de 1926 rebenta a revolução militar que implanta a ditadura que termina a experiência da Primeira República, os sectores católicos ocupam um tal lugar na reflexão e na acção política do País, que facilmente são chamados a responsabilidades governamentais, inclusive como forma de assegurar a regularidade do poder. Esta revolução só lentamente vai apresentando o seu perfil, e a participação activa nela do povo católico é inicialmente hesitante. Os responsáveis da revolução de 28 de Maio procuraram tranquilizar a Igreja e garantiram a não criar obstáculos à sua missão em Portugal, por isso vão reconhecer a personalidade jurídica da Igreja.
A celebração do acordo missionário de 1928 e a permissão da entrada no País das ordens religiosas, são dois acontecimentos que expressam o significado do recolhimento que era feito pelos novos responsáveis nacionais à acção e ao peso social da Igreja bem como o claro propósito do desejo de entendimento entre a Igreja e o novo regime, Contudo, a relação entre a Igreja e o novo regime não é pacífica, apesar da participação activa e convicta de católicos no novo regime. Alguns sectores católicos contestam o clima de intolerância e de perseguição política que se instalara na vida nacional, destruindo o sentido verdadeiramente idealista de democracia.
De 24 de Novembro a 3 de Dezembro de 1926, realizou-se o Concílio Plenário Português, onde se define uma estratégia de mobilização dos católicos e onde ganha corpo a necessidade de uma organização centralizada e eficaz para restabelecer não só a aplicação da Doutrina católica à prática comum, mas a própria cristandade. Surgia o projecto da Acção Católica, na aplicação da "doutrina pontifícia" (a da Igreja). A maçonaria tinha alcançado uma grande influência na política da Primeira República. Sendo assim, aconteceram conflitos entre o Estado que se regia por directivas e ideologia maçónica e uma Igreja que era perseguida pela maçonaria. Passou então depois ter de ser o próprio Estado Novo a proteger rigidamente Portugal da saturada infiltração da maçonaria nos órgãos do poder e órgãos de comunicação (coisa que levaria a criação de medidas constantes de protecção interna, nunca antes vista em Portugal).
A Maçonaria e a Primeira República
"É a maçonaria a grande mãe das revoluções. A obra da Revolução Portuguesa também à maçonaria se deve única e exclusivamente" (in A Revolução Portuguesa por Machado Santos, pg. 24).
É notório que a Primeira República é obra maçónica, A política levada a cabo neste período, traz por assim dizer, o "ferro" da maçonaria. A posição laicista, anti-católica e anti-clerical da Primeira República é, evidentemente, maçónica. Numa óptica estatística podemos chegar à conclusão que mais de 50% dos ministros da Primeira República foram presididos por maçons. A totalidade do seu tempo de governo elevou-se a mais de 65% do período completo de vigência da Primeira República. Três presidentes da República, Bernardino Machado, Sidónio Pais e António José de Almeida, pertenciam à seita maçónica.
A Maçonaria perante o Estado Novo
A maçonaria foi claramente assumida como inimiga da nação. Os seus "valores" e objectivos faziam perigar a política do Estado Novo. Sendo assim a 21 de Maio de 1935, já no governo do Dr. Oliveira Salazar, a maçonaria fora oficialmente extinta pela Assembleia Nacional (assim se entende a "pouca estima" que hoje a maçonaria lhe tem). A maçonaria passou então a trabalhar de forma completamente clandestina, pois as suas actividades, embora continuadas, mantinham-se discretas e sem o apoio dos grupos de combate ("terrorismo" de rua). Esteve por tras da maior parte das alianças para tomar novamente o poder derrubando o Estado Novo, que se foram construindo entre 1926 e 1974:
-Liga de Defesa da república (1927),
-Aliança Republicano-Sindicalista (1931),
-Frente Popular Portuguesa (1936),
-Movimento de Unidade Nacional Anti-Fascista (1943),
-União Socialista (1944),
-Movimento de Unidade Democrática (1945),
-Comissão dos 24 (1949), Directório Democrato-Social (1951)
-Programa Para a Democratização da República (1961),
-Acção Socialista Portuguesa (1964),
-Comissão Eleitoral da unidade Democrática de Lisboa e Porto (1969),
-Partido Socialista (1972), etc.
Perante esta situação o Estado Novo continua a sua política de vigilância mais apertada e de perseguição às tentativas de derrube maçónico cada ves mais camuflado, e publica em Diário da República que todos os funcionários públicos e os estudante com mais de dezasseis anos tinham d se comprometer a não pertencer à maçonaria. Esta só voltaria a ser legalizada quando tomou o poder com o 25 de Abril de 1974, através do Decreto Lei nº 594, que levantou a proibição de 21 de maio de 1936.
Conclusão
Foi meu objectivo debruçar-me sobre a maçonaria e a sua relação com a Primeira República, a Igreja, o Estado Novo. Constatei que desde 1910 a 1926 a politica portuguesa esteve nas mãos da maçonaria, com Bernardino Machado, António José de Almeida, Sidónio Pais, Afonso osta, Brito Camacho, José de Castro, Magalhães Lima, Norton de Matos Egas Moniz, etc. Relativamente à Igreja, surpreendeu-me a luta encarniçada da maçonaria para com a Igreja e, fundamentalmente, a resposta que esta, perseguida, vai dar a essa situação. No Estado Novo a situação quase que se inverta e a maçonaria deixa de ser perseguidora, para se tornar perseguida, não pela Igreja mas pelo Estado que ela controlara. Torna-se uma sociedade somente secreta que luta pela recuperação do poder, sem olhar a como.
Com o 25 de Abril, a sua actuação foi mudando. Antigamente atacava frontalmente os seus "adversário". Contudo, actualmente mudou de táctica organizou-se de maneira extraordinária com métodos modernos e sofisticados. Encobriu de maneira radical a sua verdadeira face, não atacando directamente o seu objectivo. Hoje corrompe-o com um novo código de valores, em que sobressaem a imoralidade, a mentira, a tolerância, o pluralismo e a descredibilização do outro.
Retirado do blogue ASCENDENS
03/10/2008
A Visão Socialista da Educação
Diz o Louçã:
- blá, blá,blá,blá… Sr. 1º Ministro, para resumir, estamos tão mal que até as universitárias já têm que se prostituir!
Sócrates:
- O Sr. já nos habituou às suas distorções da realidade… (blá, blá,blá). o sR. deveria antes dizer que estamos tão bem que até as prostitutas já são universitárias!!
Dia Em Grande Para [em actualização]
- O homossexual Daniel Oliveira
- O maçon Rui Pereira
- A Socialista Cândida Vilar
- Os jovens que violaram e assaltam a dona de loja na amadora e saíram em liberdade
- A advogada Elisabete Chaves suspeita de 252 crimes que saiu em liberdade
- A francesa Audrey Villegente que matou a filha no Reino do AlLgarve e viu baixar a pena de prisão de 20 anos para apenas 4 anos
- O homem que tinha sido condenado a 5 anos de prisão por ter violado uma criança de 12 anos, e que ao abrigo do novo código penal e viu a pena ser transformada em pena suspensa, multa e trabalho comunitário.
Corja Maçonica Parte I - Maçonaria na Justiça?
"A influência da maçonaria no sistema jurídico português"
Este foi o tema de uma tertúlia comemorativa do 90º aniversário do Tribunal da Relação de Coimbra.
Os maçons assumiram que a organização secreta "inspirou ou participou em todas as grandes reformas, sociais e políticas, dos últimos 250 anos" e "deixou uma marca impressiva na história do nosso sistema jurídico". O ex-grão mestre António Arnaut confessou ainda que "a Constituição actual tem muito espírito maçónico" porque os membros eleitos para a Assembleia Constituinte, "muitos pelo PS e outros pelo PSD, eram praticamente todos maçons".
"Hoje, felizmente, a maçonaria tem menos influência, porque num regime democrático estabilizado não se torna tão necessária a sua intervenção", disse, para depois contradizer que a maçonaria "continua a ter um papel relevante" e recusar falar sobre a influência da maçonaria nos últimos 32 anos e nos casos "Casa Pia" e Portucale.
Isto apesar de elementos seus estarem envolvidos nos referidos processos, razão suspeita que originou uma reforma penal. Como a alteração dos prazos da prisão preventiva para evitar a repetição de casos como o do maçon suspeito de pedofilia Paulo Pedroso no processo Casa Pia (outros maçons como Ferro Rodrigues e Jaime Gama também foram referenciados). E Rui Pereira, o maçon, ministro e juiz que foi apanhado em escutas telefónicas do processo Portucale a falar da maçonaria - graças a isso uma inovação da reforma penal é a proibição de a imprensa publicar escutas que já não estão sob segredo de justiça.
Independência
Para o maçon António ArnautO anterior grão-mestre do Grande Oriente Lusitano os magistrados-maçons não fazem fretes a "irmãos", nem as relações maçónicas propiciam cunhas, tráfico de influências ou negociatas. Diferente visão têm os governantes ingleses que obrigam os magistrados a declarar se são ou não maçons. Ou os governantes da Segunda República, que fartos da sucessão de conspirações e insurreições de organizações secretas, como revolução liberal, revolução de Setembro, a Guerra Civil, a patuleia, o 5 de Outubro e a anarquia revolucionária da Primeira Republica, pura e simplesmente proibiram a maçonaria e organizações idênticas.
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01/10/2008
Acção Social do Governo PS
Ana Sara Brito, antiga enfermeira, agora reformada e vereadora na câmara municipal de Lisboa (CML), recebe apenas 3350 euros/mês de reforma. Por isso, e no âmbito da Acção Social praticada pelos socialistas, a vereadora teve direito a uma casa de habitação social, propriedade da autarquia. Localizada no centro de Lisboa a mensalidade da casa de duas assoalhadas ficava apenas em 146 euros de renda... Para quem declarava ao Tribunal Constitucional ganhos anuais no valor de 46.883 euros.
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A Canalha Destroí; A Democracia Legitima
"A falta de autenticidade do poder, isto é, a distância que vai entre aquilo que se proclama e aquilo que se pratica, atingiu assim o nível da tragicomédia, confirmando a hipocrisia de um sistema pantanoso que ocupou o regime democrático.
(...)O nosso atavismo devorista e canalhocrático, que caiu nas teias da fome de assoalhadas e nas manobras dos gaioleiros e dos patos bravos, bem precisava de uma Revolução de Setembro para a remoção do devorismo, a fim de evitarmos a eventual Patuleia. Resta saber se quando o partido regenerador colaborar no processo, pela criação, tal como em 1848, da própria carbonária, ainda haverá pedaços do corpo da pátria para salvar. Porque a democracia pode cair teias da canalhocracia, do devorismo, do adesivismo, do viracaquismo e o consequente latrocínio pode transformá-la numa bandocracia."
José Adelino Maltez, 01-10-2008, no seu blogue
Pena de Morte em França
Hamida Djandoubi, foi o último condenado à morte da república que nasceu da sangrenta e terrorista revolução francesa. O tunisino foi guilhotinado em França a 10 de Setembro de 1977.
30/09/2008
Quem Quer Casa em Lisboa?
É Fácil! Por uma média de 35,48 euros a Câmara Municipal de Lisboa providência casa a amigos, artistas, jornalistas, familiares, e outros [nr: homossexuais, pedófilos e maçons].
Também a associações políticas a CML facilita, desde que sejam do PS, PSD ou PCP, podem ter ao dispor rendas mensais de valor compreendido entre 4,55 euros e 75 euros.
28/09/2008
28 de Setembro 1974
Dia negro para Portugal. Comunistas e socialistas utilizaram o MFA, o COPCON e as massas pobres para criar uma minoria aguerrida que usando métodos terroristas, espalharam o terror e impediram a maioria do povo português de se expressar.
Barragens, prisões, perseguições, ameaças de fuzilamentos no Campo Pequeno, métodos bolcheviques que levaram uma minoria embebida em ideais de esquerda anti-portugueses a triunfar sobre uma maioria defensora de Portugal. Uma maioria que devido a ser civilizada, a ter valores e a não querer banhos de sangue se tornou silenciosa.
Cartazes de propaganda da esquerda, usando uma linguagem perversiva com o intento de mobilizar as massas mais ignorantes e incultas
Obama Representa a Mudança
Dizem-no em voz alta pela Europa fora, vários políticos, analistas, fazedores de opinião e jornalistas.
E eu concordo.
Mas será essa mudança benéfica para o povo estadunidense - o princípal interessado nas eleições - ou será uma mudança para pior?
Este e um caso de conflito de interesses, em que o que é melhor para o continente europeu e para o mundo, é sem dúvida o pior para a nação estadunidense.
PS Negoceia Vinda de Mais Médicos Estrangeiros
Já são 4287 médicos estrangeiros a exercer em Portugal, e o governo socialista ainda pretende aumentar esse número.
Afinal de contas, importar estes serviços do terceiro mundo (onde eles são mais necessários), fica sem dúvida bem mais barato que formar novos médicos. É a visão socialista para o país e para a educação.
27/09/2008
Marcelo Caetano - "Anos de Ouro da Nossa Economia".
Ou "quinquénio dourado". Assim foram definidos os anos de governação de Marcelo Caetano no colóquio sobre os "Tempos de Transição" que encheu o Centro Nacional de Cultura.
Com um PIB de 6,6% ao ano, "uma das taxas mais elevadas da Europa"; um crescimento económico só superado no espaço da OCDE "pela Grécia e Japão"; uma taxa de crescimento da produtividade que "só os tigres asiáticos viriam a ultrapassar"; um desemprego "com os valores mais baixos de sempre"; o arranque dos 350 km de autoestrada entre Setúbal e Braga; a recuperação das vias de caminho-de-ferro;
"Portugal teve durante 40 anos a administração mais séria da sua História", enfatizou Motta Campos.
Em 1974, "a economia e as finanças estavam cheias de vitalidade". Não faltavam projectos ambiciosos como do porto de águas profundas de Sines (obra mais cara feita em Portugal); projecto de um novo aeroporto na região de Lisboa em Rio Frio; a ampliação do aeroporto de Pedras Rubras no Porto; a barragem do Alqueva "que iria começar a ser construída em 1974"; a primeira das centrais nucleares, que "deveria começar a produzir no início dos anos 80"; a criação de "novos Brasis" e da autonomia progressiva do nosso Ultramar.
No entanto a Crise do 25 de Abril encarregou-se no entanto de arruinar a nossa economia e o nosso Ultramar.
A Visão da Esquerda Socialista:
A Cova da Moura é visitada pelo porco traidor filho de uma alcoviteira que "traiu o marido com um padre". Vendido e oportunista, ladrão e assassino, homem sem escrúpulos e moral, ele é o maior inimigo de Portugal na história contemporânea - o Porco Mário Soares.
Para essa coisa, "a descolonização foi um trabalho fantástico de solidariedade para com os retornados"; "hoje não há problemas raciais graves - não há, não há, não há!; dizendo que na Cova da Moura "não há mesmo problemas raciais aqui"; que existe "uma co-existência pacífica"; e que em questão da insegurança "somos privilegiados".
É a visão dos Socialistas que ilude a maioria dos portugueses, e que em nome destes cometeu as maiores atrociadades e atentados ao povo português, tal como Lenine e os seus bolcheviques roubavam e matavam o povo soviético nos anos 20 em nome desse mesmo.
Presidênciais EUA 2008
Aconteceu ontem o primeiro debate televisivo. McCain afirma-se como especialista em assuntos internacionais. Hussein Obama é especialista em coisa nenhuma.
22/09/2008
21/09/2008
Angola - Anatomia de Uma Tragédia
“Já não acredito nos homens, principalmente nos políticos, e estou farto da mentira, das falsas promessas e das atitudes de fachada. Venho cansado da miséria, de ver o ódio, de ver o desespero. Venho cansado do egoísmo, da crueldade e da ambição desmedida”
General Silva Cardoso, antigo Alto-Comissário em Angola, relativamente à hecatombe do povo angolano (de pretos, brancos e mestiços) que se convencionou chamar de descolonização. No seu livro "Angola - Anatomia de Uma Tragédia".
20/09/2008
Esquerda.Net
A Casa do Brasil insiste que as estatísticas demonstram que a criminalidade violenta é proporcionalmente menor entre as comunidades imigrantes do que na sociedade portuguesa
Para rir? Uma ironia? Não é mesmo a sério. Segundo o site Esquerda.net e a Casa do Brasil estatisticamente a sociedade portuguesa, conhecida pelos seus brandos costumes onde as pessoas deixavam as portas de casa abertas e não tinham medo de andar na rua a que horas fossem, é mais violenta que as sociedades dos imigrantes que nos colonizam. Favelas? Máfias de Leste? Ciganos? Gangues africanos? Não... o zé povinho é que é mau! E esta hein?
19/09/2008
Bernardino Soares, O Comunista
Como pode evoluir um país onde 20% dos eleitores votam em partidos de extrema-esquerda, apologistas de regimes ditatoriais, sanguinários e terroristas. Um país onde a esquerda com maioria absoluta destrói a cada dia que passa o que resta de Portugal, e nas sondagens de voto ainda consegue uma confortável maioria. Um país onde em sede parlamentar se defendem regimes como o Soviético e se ataca quem denunciou o genocídio, institucionalizado e sistematizado, de dezenas de milhões de seres humanos. Este país apenas tem um caminho, o da destruição.
O Diagonóstico Certo
«Estamos em Portugal de certo modo a viver em cima de uma panela de pressão.
Há um fenómeno muito desagradável em Portugal: os partidos políticos fecharam-se como que numa concha, tornando-se em centros de interesses individuais e de grupo, tornando-se mais em lobbies do que representantes do sentir da Nação portuguesa.
A burguesia portuguesa com a sua tradicional incultura acha que está tudo bem, que os direitos sociais dos trabalhadores podem continuar a ser violados porque o que interessa é ganhar dinheiro e que o mercado continue a funcionar selvaticamente.»
Alberto João Jardim, 19-09-2008
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18/09/2008
O Militar mais Condecorado de Toda a História das Forças Armadas Portuguesas
Tenente-Coronel Marcelino da Mata.
«Comecei a perceber o que estava em causa quando a guerra começou: eu tinha de lutar de um lado; e esse lado era – e é – Portugal.»
Nasceu em Portugal, na antiga província da Guiné-Bissau em 1940. Começou o serviço militar (obrigatório à época) como condutor-auto, mas acabou por se dar como voluntário para os Comandos, onde fez história - e se tornou parte da História de Portugal.
«O comandante [tenente-coronel Agostinho Freire] chamou-me e contou-me que a companhia do capitão Caraça [CCac1547 “Os Santos” sediada em Bijene, a 6km da fronteira], que estava a fazer operações de patrulha na zona da fronteira, fora toda apanhada à mão pelo PAIGC na véspera – 150 homens apanhados à mão! – e que eu tinha de ir lá busca-los. Na vila para onde os levaram, além do PAIGC havia 1 batalhão de pára-quedistas senegaleses. Fomos 19 homens, todos muito armados, menos eu que ia vestido com uma tanga igual à que os senegaleses usam naquela zona. Entrei na vila, cheguei perto do arame farpado do quartel senegalês e vi os nossos homens todos sentados na parada, só em cuecas; nem as meias lhes tinham deixado. O 1o que me reconheceu passou a palavra ao capitão e depois passaram todos uns aos outros. Atirei uma granada ofensiva para o meio da parada e na confusão conseguimos tirar os nossos de lá todos. Mas custou-me chegar à fronteira porque os brancos não estão habituados a andar descalços. A tropa senegalesa fugiu rapidamente, mas o PAIGC vinha atrás de nós. Iam 9 do meu grupo à frente a escoltar os nossos e 10 atrás a aguentar o tiro do inimigo – foi assim até à fronteira e ainda eram mais de 40 [!?] km. Pusemos os nossos na fronteira e ainda voltámos para trás para repelir o PAIGC. Nesta operação ganhei a Torre e Espada.»
Ganhou mais condecorações que qualquer outro militar. Importante na viragem do conflito, as suas missões iam aonde os outros não iam, e tinham os resultados que os outros não conseguiam. Pela sua bravura, inteligência e eficácia, tornou-se um exemplo para os mais novos, e o alvo do maior respeito das grandes esferas militares e políticas. Nasceu uma Lenda.
«Habitualmente o PAIGC vinha do Senegal ou da Guiné-Conacri, fazia um ataque e voltava para lá. E depois nós íamos lá, atacávamos e queimávamos tudo.» Grupo de Comandos "Os Vingadores", liderado por Marcelino da Mata
«Quando se deu o 25 de Abril, a situação na Guiné estava controlada por nós: eu dava a volta toda à Guiné; só faltava destruir a base do PAIGC de Kadiaf [Candjafra], porque a de Foulamorie já o tinha sido. E no dia 25 de Abril de 1974 eu estava nessa base, que se situava em território da Guiné-Conackry. (...)pensei que era quando aquilo estava quase ganho que iam suspender a guerra»Porém os homens de Abril trataram-no como que se um traidor fosse. Torturaram, espancaram e prenderam sem acusação Marcelino da Mata, que de futuro foi afastado da vida militar activa. Para a esquerda os heróis eram outros - Otelo Saraiva de Carvalho, Mário Tomé, Pezarat Correia, Quinhones de Magalhães, Rosa Coutinho, etc -, os que galgaram de 4 em 4 os postos hierárquicos e que a história dos traidores de Abril pintou como heróis. Mas mais sorte que os seus companheiros de armas guineenses teve Marcelino da Mata, ainda sobrevive ao contrário daqueles que foram torturados e fuzilados pelo PAIGC com a conivência da esquerda Portuguesa.
«Apareceu depois das 24:00 um indivíduo alto, forte e de cabelo e barba compridos que, intitulando-se segundo-comandante do RALIS – mas que depois vim a saber que se tratava de um militante do MRPP conhecido por Ribeiro –, me estendeu um papel para aí eu escrever tudo o que sabia sobre o ELP. Entrou então o capitão Quinhones de Magalhães, disse-me que me ia fazer o mesmo que se fazia na Guiné aos “turras” quando não queriam falar, e puxou do seu cinturão no que foi secundado pelo furriel Duarte. Saiu o capitão Quinhones e regressou acompanhado de outro indivíduo baixo e forte (que também vim a saber ser do MRPP e conhecido por Jorge), e mais outro furriel, aos quais o capitão Quinhones ordenou que me fossem batendo à bruta até que eu confessasse. Apareceu então o [comandante do RALIS] tenente-coronel Leal de Almeida que [apesar de muito bem conhecer da Guiné o deponente] me disse que os pretos só falavam quando levavam porrada e eram torturados, e que não tinha outra solução senão ordenar que me fizessem isso. Ordenou o capitão Quinhones que me encostassem à parede e despisse a camisa, o que tive de fazer. Após isto, fui agredido sete vezes com uma cadeira de ferro nas costas, o que me provocou vários ferimentos. Não resistindo caí, mas o capitão Quinhones disse que me pusesse de joelhos e um outro indivíduo que entrou intitulando-se oficial de marinha, agrediu-me mais duas vezes com a cadeira. Após isto o capitão Quinhones e o furriel Duarte, um de cada lado, agrediram-me com o cinturão por todo o corpo e eu, que já sentia dores na coluna, senti dores nas costelas e caí novamente no chão. O capitão Quinhones ria-se e dizia que o tenente-coronel Leal de Almeida queria que eu falasse nem que eu ficasse todo partido e que ele ia mesmo fazer-me falar. Passados uns momentos, quando me encontrava novamente sentado e como fizesse intenção de reagir às agressões, algemaram-me e perguntaram-me se eu conhecia uns indivíduos, os quais haviam entrado mais ou menos quando me começaram a agredir com a cadeira de ferro. Como eu dissesse que conhecia alguns deles [da Guiné] e outros não, foram-me dizendo os nomes apontando para eles e enunciaram: um Coelho da Silva, um dr. Maurício, que não conhecia; e o João Vaz Alvarenga, Augusto Fernandes (Baticã) e o Artur, todos africanos, os quais já conhecia da Guiné. Então o capitão Quinhones ordenou ao tal [militante do MRPP] Jorge que pegasse num fio eléctrico e me torturasse, tendo-me este dado choques nos ouvidos, sexo e no nariz. Pela terceira vez que me fizeram isto desmaiei, pois não aguentei. Quando recuperei tornaram, o capitão Quinhones e o furriel Duarte, a agredir-me com os cinturões e a cadeira de ferro, sentindo eu nessa altura que devia estar con fractura da coluna e costelas e tinha vários ferimentos grandes em todo o corpo. Mais uma vez não aguentei e desmaiei. Ao recuperar os sentidos encontrava-me todo molhado e ensanguentado, não tinha movimentos nas pernas e quase não podia respirar além de fortes dores por todo o corpo. Por voltas das 6 horas do dia 18 trouxeram para junto de mim e dos outros [5] indivíduos que estavam ali presos e já mencionados, o Fernando Figueiredo Rosa também [do extinto BCmdsAfric] da Guiné, ao qual agrediram com a cadeira de ferro e arrastaram para fora da sala. Entretanto entrou também uma senhora que dizia ser mulher do Coelho da Silva, à qual o furriel [Duarte] apalpou as nádegas e os seios e outras partes do corpo, frente ao marido. Fui algemado logo a seguir à entrada da senhora e conduzido à prisão [do quartel], onde um furriel encheu com água, até ao nível dos tornozelos, a cela. Por volta das 23:00 fui retirado da prisão e vi o tenente fuzileiro Côrte-Real e o ex-tenente fuzileiro [sub-tenente FZE José Carlos Freire] Falcão Lucas² cá fora, os quais ao ver o meu estado me disseram que a eles também tinham dado um “bom tratamento” mas não tanto como o meu. Fui metido a seguir numa Chaimite e levado para Caxias onde cheguei já pelas 01:00 ou 02:00 do dia 19Mai75. Chegado a Caxias o capitão-tenente [FZE João Eduardo da Costa] Xavier³, e o qual conhecia da Guiné, tratou-me com termos ordinários e obscenos e mandou-ne levar para uma cela, apesar de ver o estado em que me encontrava e de me ter queixado e afirmado que necessitava ser assistido clinicamente. Só no dia 21Mai75 e depois de muito insistir com pedidos ao oficial-de-serviço, aspirante de Marinha Fernandes, fui levado à enfermaria [da Prisão-Hospital São João de Deus] de Caxias onde me fizeram os primeiros tratamentos, mas quando era necessário ser radiografado faziam-no sempre às zonas do corpo que não eram aquelas de que me queixava. Permaneci 150 dias [os primeiros 90 incomunicável] em Caxias e só quando fui libertado [em 15Out75] e colocado com residência fixa, consegui ser tratado convenientemente e soube ter tido fractura de duas costelas e da coluna.»
Ver:
- relatos do Tenente Coronel Marcelino da Mata
- Acerca dos massacres do PAIGC 1
- Acerca dos massacres do PAIGC 2
Ser Portugal
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"
Agostinho da Silva, filosofo português.
16/09/2008
O Interior Ignorado
À desertificação galopante têm muitos autarcas respondido com a construção de piscinas, rotundas, pavilhões multiusos e outras infra-estruturas do género, muitas vezes com graus de utilização muito baixos e, sobretudo, sem grande correspondência com as reais necessidades das suas terras. O Governo dispõe-se a dar uma ajuda, financiando a construção de campos relvados.
José Leite Pereira, in Jornal de Notícias, 16 Setembro 2008
Ver crónica completa
A Crise Vista Pela Esquerda
A Crise continua mas Bloco de Esquerda e Verdes avançam para discussão parlamentar com importantes projectos de lei típicos da esquerda. Sim, muito importantes, porque a escalada de violência e criminalidade só existe aos olhos da «extrema direita».
A crise económica é culpa dos burgueses capitalistas que deslocam os meios de produção e pagam mal aos trabalhadores. E o sentimento de insegurança vem dai, pois se os trabalhadores tivessem muito dinheiro e não fossem deslocados, já não se importavam que lhes fosse roubado o carro. Tinham dinheiro para comprar outro. Coisas da esquerda...
15/09/2008
Segundo a SIC- Notícias
A emigração portuguesa aumentou 110% no ano de 2007
Faz hoje um ano que estão em vigor as alterações socialistas às leis penais. Com uma redução de 2038 presos, Portugal vive hoje uma onda de criminalidade sem precedentes na sua longa história.
14/09/2008
A Versão Russa da "Nato"
Depois da intervenção da Federação Russa na Geórgia, da suspensão do acordo de cooperação nuclear pelos Estados Unidos, da presença de tropas da OTAN no Mar Negro, do anuncio do envio do cruzador nuclear “Pedro, o Grande” e do envio de dois bombardeiros estratégicos da Força Aérea russa Tupolev-160 para a Venezuela, o Kremlin apadrinha a criação de uma força armada, de padrões semelhantes à OTAN, no ambito da Organização do Tratado de Segurança Colectiva (OTSC).
Constituída por unidades da Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão, Tadjiquistão, Quirguízia, Bielorrússia e Arménia, as tropas estarão prontas para repelir qualquer ameaça à soberania dos Estados membros ou a intervir em qualquer conflito que tenha como palco a Ásia Central. Uma força de reacção rápida da OTSC, de elevado grau de prontidão será constituída por dez batalhões. Irá também ser criado um sistema de defesa anti-aéreo conjunto.
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Crimeia
Continua a distribuição de passaportes russos à população residente na Crimeia de origem russa (cerca 69% da pop.).
13/09/2008
Hugo Chavez VERSUS United States Fourth Fleet
Em cima - Hugo Chavez em discurso directo.fig. Foto panorâmica da 4ª Frota da Marinha dos Estados Unidos, responsável pela área do atlântico sul.
Sondagem: As minorias étnicas em Portugal...
19 votos - Devem ser repatriadas
5 votos - Devem ser assimiladas
5 votos - Devem ser integradas numa sociedade multicultural
3 votos - Devem ser preservadas em "apartheid"
2 votos - Devemos viver numa sociedade intercultural ou híbrida
1 voto - Não sabe\ Não responde
Comentário: Com 19 votos, a decisão da repatriação de outras minorias étnicas que não portuguesas é democraticamente incontestável. Seguem-se os apoiantes da assimilação e do multiculturalismo, ambos com 5 votos. 2 votantes da sociedade intercultural, e um que não sabe/não responde.
A Caminho do Abismo
Pinto de Sousa( vulgo José Sócrates) é o líder partidário em quem os portugueses têm mais confiança para desempenhar o cargo de primeiro-ministro.
Este mês o PS alcançou 35,7 por cento das intenções de voto, enquanto o PSD apenas 28,9 por cento. A CDU subiu para 10,4 por cento. Já o BE registou 9,3 por cento, seguido do CDS com 3,8 por cento.
Sondagem CM/Aximage realizada entre os dias 8 e 10 deste mês.
09/09/2008
Paulo Pedroso e a Casa Pia
"O que o povo sabe sobre o processo Casa Pia é o que eu sei: que aqueles jovens que estão a testemunhar foram realmente abusados. Isso é um facto. O outro facto é este: os seus depoimentos foram considerados suficientemente convincentes para levar Carlos Cruz e todos os outros a julgamento, mas pouco convincentes para levar Paulo Pedroso - que não é acusado por uma, mas por quatro testemunhas, mais Carlos Silvino - a tribunal."
João Miguel Tavares, Diário de Noticias, 09-09-2008
08/09/2008
"Clube Bilderberg, os Senhores do Mundo"
"[Durão Barroso] é indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa"
Henry Kissinger, membro permanente de Bilderberg. Segundo Daniel Estulint terá afirmado a frase acima referida durante um encontro do Clube Bilderberg.
07/09/2008
Aprender com a Europa ou Ensinar à Europa?
«Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. [...] Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos.»
Victor Hugo, em 1876, a propósito da abolição da pena de morte em Portugal (o primeiro país europeu a fazê-lo).
Aprender com a Europa Ou Ensinar à Europa?
«Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. [...] Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos.»
Victor Hugo, em 1876, a propósito da abolição da pena de morte em Portugal (o primeiro país europeu a fazê-lo).
Ensinar à Europa ou Aprender com a Europa ou Ensinar à Europa?
«Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. [...] Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos.»
Victor Hugo, em 1876, a propósito da abolição da pena de morte em Portugal (o primeiro país europeu a fazê-lo).
Como se faz um Candicato como Barak Hussein Obama?
Como meter Vasco Púlido Valente, Mário Soares, Fernanda Câncio, Ana Gomes e toda a esquerda em geral num transe orgásmico?!
É fácil, aqui está a formula:
E o resultado:
A Democracia e as Suas Coisas (no Paquistão)
Nos Estados Unidos a democracia disputa-se entre a mulher (Hillary Clinton), o preto (Hussein Obama) e o héroi de guerra (McCain).
No Paquistão é o viúvo (da mulher Benazir Bhutto) que é eleito presidente. Mesmo que isso signifique eleger quem foi um símbolo da corrupção paquistanesa nos anos 90, que esteve 11 anos preso na sequência de acusações de corrupção e de homicídio.
Asif Ali Zardari, de 53 anos, foi playboy e jogador de pólo. Depois de passar 11 anos na prisão por acusações de corrupção e homicídio, casou-se com Benazir Bhutto. Com a morte da mulher tornou-se numa das figuras mais proeminentes da política paquistanesa. Conhecido como o "senhor dez por cento" pelos desvios que fazia enquanto empresário, Asif Ali Zardari foi ontem eleito como novo presidente do Paquistão, substituindo no cargo o general Pervez Musharraf.
A competência,o patriotismo e a honestidade não fazem parte das qualidades necessárias para eleger um líder em democracia (excepção para o caso McCain). São substituídas pela cor da pele, pelo género e pelo parceiro/a de casamento. A ditadura da ignorância, que Aristóteles, James Madison, Alexis de Tocqueville ou Hanna Arendnt previram, a substituir o que deveria ser o voto livre dos distintos cidadãos.
Diz o Porco Socialista
"O Neo-Liberalismo de [George Walker]Bush é imoral"
Diz hoje em Berlim o porco socialista que representou grupos económicos, defendeu os pretendentes à coroa portuguesa, que lutou ao lado do império soviético, renegou e passou para o inimigo americano quando isso mais lhe conveio, retalhou e destruiu Portugal, foi responsável pela chacina e migração forçada de centenas de milhares de portugueses e cúmplice na devastação que a guerra civil trouxe às antigas províncias portuguesas de África. O porco socialista que traiu a pátria tal como a "sua mãe traiu o marido com um padre". O porco socialista de nome Mário Soares a falar de moralidade.
Liberty
"Liberty is liberty, not equality or fairness or justice or culture, or human happiness or a quiet conscience."
Sir Isatah Berlin, filósofo.
06/09/2008
Sem Comentários
Desde Julho o preço do petróleo caiu 42%, mas a gasolina apenas 3,7%.
O preço do barril de petróleo diminuiu 43,86 dólares, enquanto a gasolina apenas cinco cêntimos (1,525 euros para 1,470 euros). O Gasóleo diminui por sua vez dez cêntimos
(1,428 euros para 1,328 euros).
05/09/2008
Amélia Puna Lopo
O nome da juíza que à porta fechada e contra aquilo que a Procuradoria-Geral da República declarava, indemnizou num valor recorde de 130 mil euros (26 mil contos em moeda de Portugal) o ao que tudo indica pedófilo* e novamente deputado socialista Paulo Pedroso. Decoremos o nome de Amélia Puna Lopo e veremos qual será o prémio que a providência socialista lhe irá atribuir.
*Lê-se na página 73 da sentença "Não está em causa saber se o ora autor (Paulo Pedroso) foi efectivamente agente de algum dos crimes que lhe foram imputados". Apenas ajuda-lo.
A Verdadeira Face do Avante!
"Há uma tese fundamental que mantemos: em Portugal não é possível uma democracia do tipo da dos países da Europa Ocidental."
Álvaro Cunhal, antigo secretário-geral do PCP, em declarações ao jornal O Tempo, 12 de Agosto de 1976
04/09/2008
O Novo Portugal do Século XXI
A Revista A Águia foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal, em que colaboraram algumas das mais relevantes figuras da nossa Cultura, como Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, Raul Proença, Leonardo Coimbra, António Sérgio, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.
A NOVA ÁGUIA, pretende ser uma homenagem a essa tão importante revista da nossa História, procurando recriar o seu “espírito”, adaptado ao século XXI.
Blogue da Nova Águia
03/09/2008
01/09/2008
Evolução Nas Relações Diplomáticas
A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, vem a Portugal esta semana, a fim de reunir-se com o primeiro-ministro Pinto de Sousa. um dos temas da conversa será a Líbia. A secretária de Estado norte-americana procura assim reunir informação em Portugal sobre a Líbia, em virtude das boas relações entre as administrações socialistas de ambos os estados.
Enquanto na Segunda República éramos agraciados pelas visitas e boas relações com Charles De Gaulle, a Rainha Isabel II, Lyndon Johnson ou Imperador da Etiópia, nestes tempos somos conhecidos por preferir manter boas relações com Hugo Chávez e Mouammar Kadafi.
Sinais dos Tempos...
PCP Apoia Terroristas
As FARC já não vêm ao Avante, mas isso não impede que publicamente o PCP continue a apoiar este grupo guerrilheiro narcotraficante que utiliza frequentemente métodos terroristas.
Segundo o PCP o Avante é um «importante acontecimento internacional e num grande espaço de solidariedade internacionalista e de luta contra o imperialismo» deve-se dar lugar às FARC, «organização popular armada que há mais de 40 anos prossegue, entre outros objectivos, a luta pela real democracia na Colômbia e por uma justa e equitativa redistribuição da riqueza, dos recursos naturais da Colômbia e da posse e uso da terra».
Para os comunistas e a esquerda em geral, o objectivo final marxista sobrepõem-se a tudo o resto, nem que isso signifique matar, torturar, raptar, traficar droga e executar inocentes. Tal como as deportação em massa, as mortes da fome e as prisões e mortes sistemáticas foram legitimadas pela Revolução vermelha. E os milhares de guilhotinados vítimas da época do terror, todos eles mortos em nome da Liberdade, da Fraternidade e da Igualdade...
E nesse sentido tal como é costume nos PC's, estes apenas admitem os erros da sua ideologia quando dai advêm ganhos políticos. E admitem com falsidade, pois por dentro o ardor é outro. As Farc já não vêm ao Avante, mas isso não impede que Jerónimo de Sousa afirme a «grande solidariedade» com as FARC.
Ver Avante