"Ah! Isso foi um disparate. Daqueles disparates que toda a gente fez naquele tempo. Soube com muito espanto disso lá no Ministério, não sei se foi o [Ministro] Cardia que me falou ou eu a ele. Mais tarde li um desses autos de destruição. Achei uma tolice. Tanto maior quanto vinda [a partir de um despacho] de Rui Grácio. Conheci-o muito mal, mas ele era um espanto como pessoa. E um democrata."
Joaquim Antero Romero Magalhães, Secretário de Estado da Orientação Pedagógica, Historiador e Professor Universitário, referindo-se à queima e rasganço de obras no PREC (incluindo obras de Vitorino Nemésio, Ana Hatherly, Oliveira Salazar, José Régio, Baltazar Rebelo de Sousa, José Hermano Saraiva, António Matoso). in Público, Domingo 24 de Julho de 2005
26/05/2008
Auto de Fé 1974 parte II
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