O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) defendeu, esta quinta-feira, a criação de um órgão com poderes disciplinares efectivos sobre os jornalistas, por causa das violações estatutárias, composto paritariamente por representantes da classe e da estrutura política do Estado.
TSF
A atitude de Noronha do Nascimento, no discurso de tomada de posse, merecia só por si a imediata demissão do presidente do STJ. Tentar silenciar os orgãos de informação através de um organismo disciplinar era uma gravosa medida anti-liberal.
O jornalista tem na sua missão o dever de informar. Se as fugas de informação existem, elas existam para ambos os lados. Basta recordar quando Augusto Santos Silva, antigo ministro da propaganda e actualmente na Defesa, disse na Sic-N o número exacto de escutas existente sobre Sócrates. Relembrar o caso da troca de números que estavam sobre escuta no Face Oculta ou as trocas de chamadas entre Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso no caso Casa Pia.
O que acontece na realidade, é que sem as fugas de informação que saem para os jornais, a opinião pública não teria conhecimento de grande parte dos casos de corrupção e dos nomes dos envolvidos. Por isso, senhores da Polícia Judiciária, magistados e jornalistas, divulguem o mais que possam dos processos, pois já que a justiça não funciona e não é de fiar, que a informação chege aos cidadãos e ao povo para que a Moral não fique cega e manca como a senhora da balança.
18/12/2009
Censores
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