Dez anos depois, A Cartilha está de volta.

16/11/2008

Porque é que o ensino em Portugal é uma Merda?

Porque é que os estudantes portugueses são na sua grande parte uns ignorantes, e em vez de saberem os factos da vida não passam de uns papagaios com cassetes riscadas?

Porque é que por mais dinheiro que se gaste na Educação, este mostra-se sempre ineficaz?

Porque é que em vez de seguirmos o exemplo dos nossos antepassados e de pensarmos por nós próprios, temos de andar sempre a reboque de traduções estrangeiras quase sempre já fora de prazo e de ineficácia comprovada e garantida?


É por situações como esta, que de cú da Europa estamos a passar a corno de África:

"Fernando Rosas, director do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova, abriu hoje o Congresso Internacional Karl Marx com críticas ao liberalismo, dizendo que se enganou quem proclamou o fim da História e o triunfo do capitalismo

Perante um auditório cheio na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, as primeiras palavras do dirigente do Bloco de Esquerda foram de ataque às filosofias mais em voga na década de 90, sobretudo no panorama da ciência política anglo-saxónica.

«O regresso de Karl Marx como corpo teórico é actualmente incontornável para ler e interrogar a crise do capitalismo deste início do século XXI», contrapôs Fernando Rosas.

Numa plateia em que prevaleciam jovens e elementos próximos do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas prestou homenagem a João Martins Pereira, economista e militante do Bloco, que hoje faleceu."


In Jornal Sol

É Isto o ensino universitário público neste cripto-país, dirigido numa única linha de pensamento, sem possibilidade de confrontação, pago por dinheiros públicos e com os maiores inimigos da Liberdade e de Portugal no papel de doutrinadores delegados e pagos pelo Estado que supostamente deveria defender os interesses da Nação.

15/11/2008

Perseguição


Efeitos do Socialismo Cientifico e Jacobino na 3ª República


13/11/2008

Novas Gerações, Novos Hábitos

Cresce a contestação à Ministra da Educação do Governo Socrático, tanto de professores como de estudantes.

Enquanto a Luta dos professores é liderada pelo Sindicato dos professores que realmente(?) defende os interesses da classe , a Luta dos mais novos caracteriza-se pelo lançamento de ovos aos representantes do ministério. Bem distantes da Luta Democrática das gerações antecessoras, devido à falta de cultura democrática e ao alheamento ideológico já não vemos veículos virados, barreiras nas estradas, bombas incendiárias e a violência e terror revolucionários característicos dos jovens democratas dos anos 60'.

09/11/2008

Salazar, o Príncipe Perfeito?

"O Salazarismo permanecente não passa, com efeito, desse respeito que, no fundo, todos queremos ter pelo nosso avozinho de outros tempos, esse "homem de génio e de génios" que usou a autoridade autoritária para manter certos valores que se opunham aos chamados "ventos da história".

É impossível dizer que esse avô, teimoso na sua coerência, não teve razão. Ele teve razão, mas teve-a fora do tempo. Como já há anos escrevi, "Salazar não é herdeiro do Marquês de Pombal, mas [d]o Príncipe Perfeito, mais paternalista do que totalitarista. Não é o 'fuhrer' nem o 'duce', mas o presidento do ministério que faltou ao rei D. Carlos para fazer regressar a monarquia aos tempos de D. João III, promovendo uma nova Contra Reforma comandada por lentes de leis e com uma legião missionária de sargentos e bacharéis. Ele próprio confessou um dia a Manuel Múrias que 'gostaria de ser primeiro ministro de um rei absoluto'".

Salazar, com efeito, como todos os grandes professores, foi também "um avô de si mesmo", quando aplicou no governo as teorias que aprendeu e ensinou na universidade. A ele devemos a construção do nosso Estado Providência nos anos trinta, misturando as medidas de Napoleão III e Bismarck com algumas fórmulas do "New Deal" de Roosevelt."


José Adelino Maltez
, Sobre o Salazarismo e a Tolerância (artigo), 1989.
Disponível on-line aqui

07/11/2008

José Miguel Júdice

De respeitável passou a papagaio do governo socrático. Vergonhoso.

Contos de Falhados um País Falhado

Oliveira e Costa - 3 mil euros mensais de reforma por 29 anos de trabalho-

Correia de Campos
- 5.965 euros mensais num tacho no Instituto Nacional de Administração

Fátima Felgueiras
- 3 anos e 3 meses de pena suspensa depois de desviar fundos públicos para diversos fins entre eles financiamentos de campanhas eleitorais do Partido Socialista.

06/11/2008

Em Simultâneo

Com as eleições presidenciais da maior democracia do mundo, foram chamados às urnas os eleitores de 35 estados para se pronunciarem sobre os mais diversos assuntos.

E embora todo o progresso e liberalismo moral prometidos por Hussein Obama, o resultado da votação dos cidadãos foi o final do casamento entre parelhas homossexuais na Florida, Arizona, Arkansas e Califórnia (sendo agora apenas permitido em Massachusetts e no Connecticut). No Arkansas foi também proibida a adopção de crianças por casais não casados. O final da discriminação positiva foi aprovada no Nebraska, que se junta assim à Califórnia, Estado de Washington e Michigan que já baniram a discriminação positiva.

Sondagem: Presidenciais EUA/2008

27 votos - John McCain/Sarah Palin (Partido Republicano)
09 votos - Hussein Obama/Joseph Biden (Partido Democrata)
01 votos - Róger Calado/Alyson Kennedy (Partido Trabalhadores Socialistas)
00 votos - restantes
total de votos: 38 votos

Os leitores do Sermão de Judas escolheram para a presidencia do país mais poderoso do mundo a dupla John McCain/Sarah Palin por larga maioria. Em segundo lugar ficaram os democratas Hussein Obama/Joseph Biden com 9 votos e os socialistas Róger Calado/Alyson Kennedy em terceiro com um voto.

Porém os votantes estadunidenses ao contrário dos leitores do Sermão de Judas não escolheram o líder Conservador Liberal e Realista, preferindo um vendedor de sonhos. Uma boa escolha, pelo menos enquanto as mentes estiveram nas nuvens dos sonhos que foram prometidos. Depois, resta esperar que não aconteça nenhuma queda do modos socialismo real.

05/11/2008

Depois do Walker, Vem o Hussein

Barack Hussein Obama, o vencedor das eleições presidenciais da super-potência mundial. O primeiro presidente mestiço da história dos Estados Unidos da America.

Porque Temos Jornaleiros em vez de Jornalistas?

O mecanismo da "cunha", ou seja, o recurso a conhecimentos que se têm com pessoas dentro da profissão, "é o modo de acesso mais frequente" à carreira de jornalista, embora em Portugal os estágios ganhem cada vez mais importância. Estas são algumas conclusões de um estudo sobre o perfil sociológico dos jornalistas portugueses, realizado desde 2005 por uma equipa coordenada por José Rebelo, do ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), e amanhã debatido no Sindicato de Jornalistas, em Lisboa.

Uma entrevistada bastante jovem é citada sobre a forma de "arranjar trabalho nos jornais de Lisboa": "É com cunhas, nomes de família, amizades com figuras públicas, pertença a clãs jornalísticos."

Já as relações familiares surgem "com pouca importância" neste domínio, mas o autor menciona laços de parentesco com outros jornalistas em 15 dos 41 entrevistados, em especial aqueles que "adquiriram ligações já no interior do grupo, através do casamento e da união de facto". Exemplos? "Dois irmãos jornalistas, filhos de um casal de jornalistas"; outro que é "um jornalista filho e sobrinho de jornalistas, primo de jornalistas e casados com [uma] jornalista".

Fonte: Público

04/11/2008

Tribunal Constitucional da Partidocracia

“Um estudo recente de dois investigadores portugueses e uma italiana, conclui que os juízes do Tribunal Constitucional são influenciados não só pela filiação ideológica e partidária como também pela presença do seu partido no governo.” in O Diabo

Os investigadores Nuno Garoupa, Sofia Amaral Garcia e Veronica Grombi levaram a cabo um estudo que se estendeu de 1983 a 2007.

Mais de vinte anos de actividade na fiscalização legalmente preventiva, do Tribunal Constitucional português, para se concluir de modo metodicamente científico , que os juízes do tribunal Constitucional português, afinal, fazem fretes ao governo e ao partido que os indicou para integrar esse alto tribunal. Não é exagerado o epíteto, porque os investigadores ficaram sem dúvidas que o TC, durante esse período reflectiu que a "política partidária é mais importante quando estão interesses mais altos em jogo".

Via Grande Loja do Queijo Limiano

Terá sido isso que se passou e foi noticiado pelo Expresso:

"O Tribunal Constitucional deu razão a uma queixa apresentada pelo presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim. (...) Por maioria, com apenas quatro votos contra dos conselheiros mais identificados com o PS, Vítor Gomes, Joaquim Sousa Ribeiro, Maria João Antunes e Carlos Cadilha, o Tribunal Constitucional aprovou o acórdão elaborado por Pamplona de Oliveira, no qual se estabelece que o OE não pode prevalecer sobre o estatuto da Madeira, nem sequer suspender a sua vigência."

O Poder atrás do poder.

«Lamento que o poder económico em Portugal mande no poder político»

«Sempre estive convencido que este Governo iria escolher Alcochete porque o Executivo não tem nenhum interesse em defender o interesse nacional, mas sim os interesses dos grupos económicos mais poderosos do país»

«Os negócios de curto-prazo e da especulação tomaram conta do país»

«[o traçado do TGV] é um insulto à inteligência e ao desenvolvimento do país».

«[o terminal de contentores de Alcântara]é um desperdício de dinheiro que só vai prejudicar Lisboa e que não tem nenhuma estratégia por trás, um absurdo »

«É muito mais caro ir buscar um contentor a Alcântara do que ir buscá-lo a Peniche ou a Sines»


Henrique Neto, empresário e vice-presidente da Associação Industrial Portuguesa. Antigo militante do partido comunista, actual militante do partido socialista foi porta-voz do PS para a Economia durante os Estados Gerais de António Guterres.
Aqui e Aqui

Nacionalização do BPN Interessa a Quem?

(...)a nacionalização do BPN acaba por beneficiar a SLN - a holding que detém o banco e os outros mil e um negócios dos accionistas do BPN. É que se o banco tivesse falido ou se o Estado tivesse garantido apenas os depósitos dos clientes, a SLN teria sido chamada a responsabilizar-se perante os restantes credores. Assim não. Os accionistas da SLN perdem o banco, mas mantêm o resto.

Via Portugal Contemporâneo

Terça-Feira de Decisões

Trucidar

"Trabalhadores, serviços e dirigentes que não estejam com a reforma serão trucidados"

Gonçalo Castilho dos Santos
, secretário de Estado da Administração Pública do governo socialista, em 30-10-2008, no Congresso Nacional da Administração Pública em Lisboa.

02/11/2008

Dá-lhe MFL

P: As obras públicas ajudam pelo menos a baixar o desemprego...

R: "[Ao] desemprego de Cabo Verde, desemprego da Ucrânia, isso ajudam. Ao desemprego de Portugal, duvido".

»»»» O Desemprego a que as obras públicas ajudam «««««««

P: E o TGV?

R: "Se for confirmado que aquilo que se ganha no tempo de Lisboa-Porto for 20 minutos então não faço porque realmente não estamos em condições de entrar numa despesa de tal forma grande".

P: E os casamentos entre [nr:parelhas] gays?

R: "Há com certeza aspectos jurídicos que podem ser regulados entre a relação de duas pessoas do mesmo sexo, desde que não se lhe chame casamento. Chame-se-lhe qualquer outra coisa, arranje-se um nome. Agora, com o baptismo de casamento...comigo não, com certeza."

28/10/2008

Socialistas ou Neo-Liberais?

Segurança privada e vídeo-vigilância, são as formas encontradas pelo actual executivo para resolver a insegurança nas escolas.

De Volta

A mais recente crise dos preços do petróleo, dos bens alimentares e os sobressaltos da geofinança apenas têm demonstrado que o mundo viveu hipnotizado por uma vaga ideia de globalização e que a presente encruzilhada exige uma espécie de “new deal” universal que não se confunda com a chamada teologia de mercado em que se enredaram quase todos. Não apenas os neoliberais e neoconservadores, mas também póscomunistas, pósfascistas, democratas-cristãos e sociais-democratas. Por outras palavras, a ilusão do fim da história foi, como diz o ditado português, chão que deu uvas mirradas.

(...)Pelo menos, podemos extrair da história comparada uma lição: os problemas económicos apenas(sic) se resolvem com medidas económicas, mas não apenas com medidas económicas. Porque a política é superior à economia, tal como é superior ao Estado e ao próprio Mercado.


Professor José Adelino Maltez, no seu blogue

23/10/2008

Capitalism is Dead?

Partidos Políticos

No próximo ano, os partidos políticos vão poder passar a receber contribuições em dinheiro e vender património por valor superior ao de mercado sem que seja considerado donativo. Tudo porque o Governo alterou a lei do financiamento dos partidos políticos com três eleições à porta: legislativas, europeias e autárquicas.

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22/10/2008

Shoah

A Alemanha enviou hoje ao memorial israelita de Yad Vashem, onde são recordadas as vítimas do Holocausto, uma lista com os nomes de 600 mil judeus perseguidos pelo regime nazi em território nacional, naquela que é a primeira iniciativa do género por parte das autoridades germânicas.

Segundo dados oficiais, entre 500 e 550 mil judeus viviam na Alemanha antes da subida ao poder de Hitler mas quando o regime nazi foi derrotado resistiam apenas alguns milhares no país. A fundação explica que a lista inclui também o nome de judeus que passaram pela Alemanha a caminho do exílio, como aconteceu a milhares de russos que emigraram para os EUA.

A lista, entregue hoje a Avner Shalev, director do Yad Vashem, inclui os nomes e moradas dos judeus que residiam na Alemanha entre 1933, altura em que Adolf Hitler subiu ao poder, e o final da II Guerra Mundial, em 1945. No documento, são apresentados as datas da sua detenção, deportação para os campos de concentração na Polónia ou os detalhes disponíveis sobre o momento em que partiram para o exílio. Em alguns casos, os investigadores conseguiram encontrar a data em que as vítimas foram mortas.

A Crise em Portugal

"Somos um país de pobres com mentalidade de ricos"

Jacinto Nunes, antigo governador do Banco de Portugal e Ministro das Finanças, em entrevista à Pública, a 19-10-2008


Ao invés de viverem como portugueses, as pessoas preferem viver como lá fora:

- gastando mais do que o que têm para viverem à grande e à francesa
- recorrendo a créditos sucessivos para puderem cumprir o seu american dream

Nada do que o nosso amigo de Coimbra, especialista em finanças, sempre nos aconselhou -a Poupar.

21/10/2008

"Piqueno"?!

Porque é que a Manuela Ferreira Leite diz sempre piqueno em vez de pequeno...

19/10/2008

Siga as Notícias

Da bancarrota no país mais desenvolvido mundo.

Exercito Vermelho - Heróis ou Bestas

Hannelore Kohl, falecida esposa do antigo chanceler Helmult Kohl, tem uma história em comum com outros dois milhões de mulheres alemãs. Segundo o reputado historiador britânico Anthony Beevor a invasão e ocupação da Alemanha pela União Soviética ficou marcada por um gigantesco crime de violação de cerca de dois milhões de mulheres alemãs. Entre esses dois milhões está Hannelore Kohl, que foi violada por militares soviéticos juntamente com a sua mãe quando tinha apenas 12 anos de idade.

Os soldados soviéticos, vistos ainda por muitos como heróis, tiveram na realidade um comportamento tão ou mais reprovável e desumano do que aquele que a Alemanha do Terceiro Reich é acusado. Dúvidas não restam portanto, que em condições normais os responsáveis do que se chamou de exercito vermelho (porventura um eufemismo do sangue que ele viria a derramar), seriam acusados de crimes contra a humanidade e levados a tribunal. Mas quando quem julga são apenas os vencedores, resta esperar pelo distanciamento histórico para que a verdade venha ao cimo e a História se possa escrever definitivamente.

17/10/2008

Curiosidades de Menos de Metade e Dezasseis Cêntimos

11-07-2008 - O preço do barril de Petróleo era de 147 dólares. A gasolina custava 1,51 euros.

16-10-2008 - O preço do barril de Petróleo era de 70 dólares. A gasolina custava 1,35 euros.

16/10/2008

Crise 2008 - ...

Começou como sendo a crise do subprime, alastrou ao mercado financeiro e empurrou para o charco os maiores bancos comerciais e de investimentos do mundo. E outros se arriscam a seguir idênticos percursos - o cidadão comum de classe média que joga na bolsa (sim, porque na bolsa não se investe, joga-se), o empreendedor que investiu (não é jogar) na sua PME, o Estado que mal governado (inadvertidamente ou deliberadamente quase sempre) se descapitalizou e promoveu o consumo desenfreado e até a multinacional que arrisca a de um dia para o outro ver as suas vendas trocadas por poupanças.

É, a partir de tal ponto, que toda uma economia esta ameaçada. Desemprego, inflação, crises sociais - fenómenos graves - mas também remediáveis, cíclicos e a curto prazo substituídos por épocas de prosperidade. É isso que a história nos transmite, e em entrelinhas nos ensina que o sistema capitalista liberal - sejamos ou não seus defensores temos de admitir - tem conseguido ultrapassar as maiores crises da sua já respeitável existência.

Mas como prudência e racionalidade são fundamentos essenciais para observar, compreender e tentar prever acontecimentos futuros, uma situação de hecatombe que ultrapasse a mera crise financeira e crise económica tem de ser posta em hipótese. Essa hecatombe terá origem não financeira ou económica, mas sim ideológica e política. Será quando acabar a confiança no sistema, a credibilidade da moeda, a esperança nos políticos e o abandono das ideias pilares doutrinais do sistema acontecer. Tal como sucedeu a partir de 1986 no antigo Império do Mal (URSS), pode ser hoje o mundo neo-liberal a arriscar a sua falência, o que interessa pois evitar.

Timidamente nascem as primeiras críticas ao sistema, e embora muitas vezes venham dos revolucionários de esquerda que se atropelam e empolgam sempre contra tudo e todos, também figuras já comedidas e responsáveis apregoam uma mudança no sistema. David Ricardo e Adam Smith com os seus modelos liberais são condenados pela ausência de intervencionismo. E se da parte de alguns ventila-se o nome do autor de Manifesto do Partido Comunista e O Capital, Karl Marx como inspiração à alternativa, muitos mais falam de Keynes e do seu estado regulado como a via a seguir.

Mas o nome de um dos maiores pensadores económicos de sempre, com obra feita e de grande êxito, não é nunca referênciado como alternativa, por nenhum dos economistas e comentaristas que li ou ouvi até à data. E interrogo-me porquê, sem no entanto conseguir atingir respostas suficientemente conclusivas. Friedrich List, foi um dos maiores economistas da história do séc. XIX, reponsável pela estrutura e organização económica do que é hoje o segundo maior exportador mundial (ultrapassado este ano pela China) e a maior economia da Europa, a Alemanha. Passou por três guerras, e voltou a surgir sempre mais poderosa do que tinha sido anteriormente. Um modelo de organização professado, forte o suficiente para minimizar drasticamente grande parte dos efeitos nocivos de uma grande crise. Um modelo a seguir, especialmente para Portugal, que pode aproveitar a sua CPLP e criar ente si a sua Zollverein, com inúmeras vantagens para todos os estados-membros, nestes mais que nunca conturbados e imprevisíveis tempos de globalização.

La Belle France!! Terra de Fraternidade, Liberdade e Igualdade

15/10/2008

Nobel da Economia 2008

Fig. Paul Krugman, Economista, Jornalista e Professor Universitário.

Orçamento de Estado 2009

O Orçamento, que nem é bom nem é mau...é Paliativo

11/10/2008

Komintern ist Zurück

Já vi este filme.

Os Loucos

Existem os Loucos de Lisboa.

E existem os Loucos de Coimbra.

10/10/2008

Some good news, courtesy of Salazar:

Ranking dos países (cerca de 200 no mundo) com maiores reservas de ouro, avaliado a preços do final de 2006, em biliões de dólares (entre parentesis, em percentagem do PIB):

1. EUA: 166.2 (1.3%)
2. Alemanha: 70.0 (2.4%)
3. França: 55.6 (2.5%)
4. Itália: 50.1 (2.7%)
5. Suíça: 26.3 (6.9%)
6. Japão: 15.6 (0.4%)
7. Holanda: 13.1 (2.0%)
8. China: 12.2 (0.5%)
9. Espanha: 8.5 (0.7%)
10. Rússia: 8.2 (0.8%)
11. Portugal: 7.8 (4.0%)
(...)

(The Economist, Pocket World in Figures, 2009 Edition, London, pp. 26, 38) Via Pedro Arroja

09/10/2008

Pós-Modernismo Vai a Votação

O apregoado pós-modernismo desce a votação no hemiciclo da partidocracia (dita republicana). Os grupos de pressão LGBT (panteras rosas no BE, opus gay no PS e homossexuais católicos no CDS/PP), o lobby pedófilo e illuminati maçónico no Partido Socialista e o oportunismo político do PCP vão tentar legalizar os casamentos entre coisas do mesmo sexo.

Para mais tarde ficá a adopção de crianças por parelhas de coisas do mesmo sexo, a legalização das relações pedófilas e os casamentos com animais (de estimação ou bestas).

Portugal para essa gentalha continua atrasado no comboio da Europa, e este vai ser um passo em direcção à integração europeia. Grande parte dos países europeus já institucionalizou os casamentos e adopção de crianças por homossexuais. Nos casos dos países mais desenvolvidos como na Holanda, a luta já se faz pela legalização da pedofilia. E mesmo nos países sub-desenvolvidos, são muitos os casos onde já se pode casar com animais, e crianças de 9 e 10 anos, o que deixa Portugal na cauda da civilização.

Para os pós-modernistas é tempo de sair da trevas (e dos armários) da tradição e do conservadorismo, e de mãos dadas com o Kapital e o iluminismo, criar uma nova sociedade. Restam uns quantos como eu, fiéis às regras basilares que regem a sociedade tradicional lusitana, para quem tolerar essa gente desviada no anonimato é simultâneamente o mínimo que se deve dar e o máximo que se pode ceder.

Rúbrica "Os Mais Perigosos"

"Implacável, para ela todos os meios são justos quando o objectivo é o Socialismo"

"A Normalidade do Pânico"

"Quando os negócios prosperam, todos condenam os lucros astronómicos da banca, e ninguém diz que eles advêm da grande utilidade do crédito para a vida dos cidadãos. Chegada a crise, com perdas astronómicas (que os ganhos anteriores compensam), ninguém lamenta as vítimas bancárias, aliás acusadas da derrocada. Assim, corra bem ou mal, os financeiros saem mal. Afinal o devedor gosta do crédito, mas detesta pagá--lo. As finanças viverão sempre debaixo do desprezo da sociedade, que tanto ganha com a sua sofisticação.

A presente crise, embora das mais fortes da história, é paralela a milhares de outras. A dimensão dos mercados envolvidos é impressionante, mas a situação até é benigna, comparada, por exemplo, com os desastres no Leste da Europa há 20 anos. Além disso, enfrentada pelas autoridades monetárias, têm-se evitado danos reais sérios. Aliás, a economia produtiva continua a crescer.

A estratégia é difícil de aplicar mas fácil de definir: as instituições imprudentes são castigadas, acautelando sempre a sustentação do sistema. O banco central tem todos os instrumentos necessários para o garantir. (...)Entretanto, no mercado, quem mantiver a cabeça fria fica rico.

A Bíblia, Alcorão, até Shakespeare avisam que devemos "nem credor nem devedor ser" (Hamlet, acto I, cena III). A sociedade do progresso e consumo eliminou o estigma negativo do crédito, mas estes episódios manifestam a sabedoria pragmática dos antigos."


João César das Neves
, professor universitário no Diário de Notícias, em 29-09-2008
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A Propaganda e a Realidade

O Governo Socialista previu (e publicitou) um crescimento da economia de 3% para 2009

O Fundo Monetário Internacional diz que a economia de Portugal vai crescer 0,1% em 2009

O Senhor Grão-Mestre

08/10/2008

Sermão

«Por isso nos deu Deus tão pouca terra para o nascimento, e tantas terras para a sepultura. Para nascer, pouca terra, para morrer, toda a terra; para nascer Portugal, para morrer o mundo»

Padre António Vieira

O Sócrates Real que a Propaganda Esconde

«Fiquei com uma boa relação com o seu accionista e vamos a ver se isso não se altera»

A frase é de Pinto Monteiro, também conhecido como primeiro-ministro José Sócrates. O destinatário José Manuel Fernandes, director do Público e que noticiou a falcatrua que o primeiro ministro fez para conseguir a sua licenciatura. O "seu accionista" é Paulo Azevedo, CEO e accionista maioritário da Sonaecom, que possui por sua vez o Público Comunicação Social, SA.

«Considerei essa passagem do telefonema uma pressão. E continuo a considerar»


José Manuel Fernandes considera que sofreu uma pressão, que «só qualifica quem a profere». Sócrates nega tudo.

O Estado a que Chegamos

"(...)a minha perspectiva desta partidocracia, instituída, de cima para baixo, a partir dos lugares do governo provisório e do Conselho de Estado de 1974. Apenas confirmo que somos o sistema partidário mais rígido da Europa Ocidental, com um partido-sistema, rotativo, onde entram o PS e o PSD, os quais reforçaram o seu predomínio com a integração europeia, dado que as duas faces do Bloco Central também se assumem como secções domésticas das duas principais multinacionais partidárias da Europa.

Ambos são partidos catch all, assumindo com eficácia a respectiva feição de federações de grupos de interesses e de grupos de pressão, com a consequente função de grandes angariadores de cunhas e colocações preferenciais na mesa do orçamento, ao mesmo tempo que se modernizaram pelas técnicas da grande engenharia subsidiocrática, naquela plataforma de um centrão que consegue misturar a esquerda moderna com o negocismo da direita dos interesses.

(...)Por outras palavras, estes partidos de Estado, privatizados pelo financiamento partidário, são o espelho do Estado a que chegámos. Precisavam de um valentíssima e reverendíssima reforma, para não se confundir a partidocracia com a democracia. Só que, desconfio que eles se queiram auto-reformar."


José Adelino Maltez, professor universitário no seu blogue

O País à Deriva

Portugal tem aproximadamente 500 mil imigrantes ilegais (meio milhão de estrangeiros a infringir o nosso Direito pasme-se!!!)

Aparentemente o Bloco de Esquerda, esse bloco de partidos representante parlamentar dos lobbys dos homossexuais, drogados, terroristas comunistas e anarquistas, pela figura de José Sá Fernandes manda retirar o alegado cartaz xenófobo e racista (inspirado no cartaz do partido que venceu as eleições de um dos mais evoluidos países do mundo - a Suiça).

Será a Suiça xenófoba?
Não é, a Suiça é um país de vanguarda exemplo para o resto do mundo. O problema é o ódio irracional dos extremistas de esquerda, que tentam manipular perversamente o problema real que Portugal enfrenta - o da imigração ilegal.

Uma retirada ilegal, segundo Pinto Monteiro e Marinho Pinho, procurador-geral da República e bastonário da Ordem dos Advogados.

O cartaz é legal. A ameaça da imigração ilegal é real. Mas mais uma vez a minoria aguerrida pós-modernista atinge os seus objectivos, sem qualquer problema em recorrer a acções criminosas e ilegais para atingir tais intentos. A sociedade e as forças da oposição mantêm-se alheadas e passivas - estaremos a incubar uma nova Patuleia ou um novo 5 de Outubro e a instauração de uma república do género 1910-1926?

07/10/2008

Pensamento do Dia

Os grandes teóricos e activistas da democracia, os que iludem e mobilizam as massas em nome de uma maior participação destas, são os primeiros a oporem-se se à democratização das Universidades onde reinam como tiranos autoritários e absolutistas.

06/10/2008

Liberdade e Movimento - Do Portugal Profundo Versus Maçonaria

O processo n.º 4859/05.7TDLSB da 3.ª Vara Criminal do Tribunal da Boa Hora em Lisboa no qual eu (Arguido) estava a ser julgado por alegação de 49 crimes de difamação e pedido de indemnização cível de 150 mil euros por queixa intentada por Paulo José Fernandes Pedroso contra mim, António Balbino Caldeira, relativamente a posts que escrevi neste blogue Do Portugal Profundo sobre o caso de abuso sexual de crianças da Casa Pia terminou na sexta-feira, dia 3-10-2008, com a desistência da queixa e do pedido de indemnização cível por parte de Paulo Pedroso.

Com base naquilo que foi publicado, escrevi sobre aquele que é o maior escândalo do pós-25 de Abril em Portugal: em defesa das crianças; dos denunciadores do Horror dos abusos de décadas sobre centenas de meninos órfãos e indefesos, numa instituição do Estado criada para os proteger; e dos corajosos investigadores da Polícia Judiciária e magistrados que ousaram resistir aos ataques do poder político.

Comento factos públicos: não acuso porque não sou do Ministério Público; nem julgo porque não sou juiz. Por isso, não imputo crimes a ninguém. Mas, como cidadão livre, posso opinar sobre os factos, não me sujeito a qualquer censura e não me vergo perante o poder, nem sequer em processos políticos.

(...)A queixa de Paulo Pedroso surge mais de seis meses depois, em Maio de 2005. Depois dessa, mais outra; e ainda uma de José Sócrates por causa do Dossier engenheireiral que eu já tinha exposto em Fevereiro de 2005.

Neste processo, Paulo Pedroso tinha indicado como suas testemunhas:
-o primeiro-ministro José Sócrates
-o presidente da Assembleia da República Jaime Gama
-o ministro José António Vieira da Silva
-o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e ex-ministro António Costa
-o ex-presidente da República Mário Soares
-o ex-presidente da República Jorge Sampaio
-o candidato a Presidente da República Manuel Alegre
-o ex-primeiro-ministro António Guterres (Alto Comissário do UNHCR)
-o ex-presidente da Assembleia da República António de Almeida Santos
-o deputado e ex-ministro José Vera Jardim
-o ex-ministro e ex-secretário-geral do PS Eduardo Ferro Rodrigues
-o ex-juiz e ex-secretário de Estado José Manuel Simões de Almeida
-o ex-bastonário da Ordem dos Advogados José Miguel Júdice

Encerra-se assim, agora, a favor da liberdade de expressão, da blogosfera empenhada e da cidadania lusa activa, o quarto processo que sofri desde 2004, relativo, como os outros, a alegados delitos de opinião sobre o que escrevi e publiquei neste blogue Do Portugal Profundo. Uma via de sacrifício e resistência:

* começou em 27-10-2004 com a busca nocturna de minha casa e da casa de minha mãe, e a apreensão do meu computador com a tese de doutoramento, pela suspeita de "desobediência simples", um processo em que fui julgado e absolvido;
* prolongou-se neste processo por queixa de Paulo Pedroso que agora termina;
* continuou com outra queixa de Paulo Pedroso relativa a outro blogue no qual foi pedida a eliminação do meu blogue e fui constituído arguido sem nada ter a ver com o assunto, arquivado após menção minha de procedimento judicial;
* e prosseguiu com a queixa do "primeiro-ministro enquanto tal e cidadão José Sócrates" contra mim por causa do Dossier que fui publicando em 2005 e 2007 e que foi arquivada em Janeiro de 2008.


António Caldeira, no blogue Do Portugal Profundo

05/10/2008

"Hecatombe e Esquizofrenia Legislativa do Governo e Esta Onda de Criminalidade Que Não Vale a Pena Esconder"

"Há um aumento de criminalidade! De 15%, assumido pelo gabinete coordenador de segurança. Andaram a negar..."

"(...)hoje, com a abertura das fronteiras, todos os dias entram em Portugal pessoas que praticam crimes e voltam a sair sem que as autoridades portuguesas saibam sequer que estiveram em território nacional."

"[o Governo] primeiro disse que a prisão preventiva não podia ser usada como estava a ser usada, enviando um sinal de permissividade. Agora, a prisão preventiva é que serve, alterou a Lei das Armas..."

"(...)o legislador veio com dois argumentos falaciosos, não verdadeiros, dizer que em termos estatísticos Portugal tem presos preventivos a mais. Basta conhecer as estatísticas para saber que estamos nessa matéria atrás da Europa quase toda. Além disso, cá contabiliza-se como preso preventivo aquele que tem uma condenação e está a aguardar o resultado do recurso. Lá fora esse preso é contabilizado como efectivo. Depois o outro argumento era económico: há que reduzir a população prisional porque o Governo tem as baias apertadas e é preciso diminuir a carga orçamental."

"A justiça cometeu aí [no processo Casa Pia] vários erros - não vou analisá-los, nem posso, mas acho que a responsabilidade civil extracontratual foi mais uma vingança do Governo contra os juízes. Um dia vamos analisar a política do Governo em relação à Justiça e chegar-se-á à conclusão de que nunca foi tão maltratada e espezinhada como neste período."

Excertos de uma entrevista do Juíz Rui Rangel ao Diário de Notícias.
Ver na integra

"Retrógradas, Ultramontanas e Inaceitáveis" as Ideias de Manuela Ferreira Leite

Tão "retrógradas", tão "ultramontanas" e tão "inaceitáveis", que o progressista socrático primeiro-ministro deste reino socialista (ou protectorado de Bruxelas ou democracia popular da internacional socialista ou ainda estado de divisa maçónica) vem impor uma anti-democratica e draconiana disciplina de voto, que impeça a aprovação de casamentos entre coisas de sexo idêntico, proposta por deputados representantes de grupos lobbystas.

A governação Socrática a aliar-se a Manuela Ferreira Leite, e a assumir-se como "retrógrada, ultramontana e inaceitável".

98 anos depois do Golpe de Estado maçonico do 5 de Outubro

O parecer dos maçons sobre a maçonaria é o seguinte: que esta é uma instituição universal essencialmente filantrópica, filosófica e progressiva; que tem como fim procurar a verdade, o estudo da moral e a pratica da solidariedade e trabalhar para o bem da humanidade, contribuindo para o aparecimento da organização social. Consideram o trabalho como um dos deveres primordiais do homem, honrando igualmente o trabalho manual e o intelectual. Têm por divisa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

É seu dever espalhar por todos os membros da humanidade o laços fraternais que unem os une universalmente, devendo-se auxiliar, esclarecer e proteger, mesmo com o risco da própria vida. A maçonaria recomenda aos seus adeptos a propaganda pelo exemplo, pela palavra, pela escrita, a fim de que o direito prevaleça sobre os caprichos humanos e sobre a força, observando sempre o sigilo maçónico. Considera as concepções metafísicas como sendo do domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros e, por isso, recusa toda a afirmação dogmática.


Valores humanitários do Maçon

O humanismo maçónico nesta determinada época histórica (1910 – 1974), caracterizou-se pelos seguintes valores: luta pelo bem de todos os homens, pela instrução moral, pela liberdade e pela civilização da sociedade. Para se atingir tais objectivos o maçon tem deveres para consigo mesmo:
- Ponto de vista físico: o desenvolvimento do organismo, pela educação física.
- Ponto de vista intelectual: o desenvolvimento da inteligência, instruindo-se o mais possível.
- Ponto de vista moral: procurando conhecer-se e corrigir-se pela auto-educação.

Partindo de si mesmo, o maçon, para chegar ao outro, deve sacrificar-se pelo bem dos seus semelhantes. Deve ter o heroísmo, entendido no sentido mais amplo do termo, como ideial. Este sentido deve ser o do sacrifício pela colectividade na defesa da Justiça, da Verdade, do Bem, da Honra e do Progresso, O Maçon deve lutar em favor do bem da ordem maçónica, da Humanidade e da Pátria.

Um outro objectivo é combater toda a espécie de tirania, toda a opressão e todo o obscurantismo (o catolicismo, a monarquia, a ditadura, etc), que se oponha à liberdade política e social do indivíduo, coadjuvando com toda a eficácia a fraternidade universal, que tem por fim constituir de todos os homem uma imensa família, cujos laços sejam o amor, a liberdade e o progresso em todas as suas manifestações.


Ateísmo ou Teísmo Maçónico

Na maçonaria encontramos duas vertentes de pensamento: por um lado,o teísmo da maçonaria regular; por outro, o ateísmo da maçonaria irregular.

A maçonaria regular não é uma instituição religiosa, contudo não é permitida a entrada a ateus, é necessário ser-se crente, acreditar em “deus” e fazer parte de uma religião. Na maçonaria regular, o respeito pelas diversas religiões ou confissões religiosas é recomendada aos seus adeptos, que devem manter-se fiéis às comunidades a que pertencem. Proíbe a ligação dos seus membros à política (!) e é caracterizada pela beneficência, pelo igualitarismo e pelo liberalismo.

A maçonaria irregular é laicista, racionalista ou ateia e demo-burguesa. Opõe-se aos princípios da maçonaria regular, envolvendo-se de uma forma radical com a política. Assume, por vezes, uma posição anti-católica e mais concretamente anti-clerical.

A Maçonaria Académica

Esta nasceu do movimento académico ligado ao ultimato inglês de 1890, e organizara-se em quatro lojas. Pensava-se na acção directa do povo e ministrava-se clandestinamente a instrução militar a todos os filiados. As quatro lojas da maçonaria académica: Independência, Justiça, Pátria e Futuro, dividem-se em choças, que são grupos de vinte “primos”. Os nomes das choças eram escolhidos pelos seus membros e os presidentes delas reunidos na Alta Venda, constituíam o corpo legislativo da organização.

Numa primeira fase os “primos” eram só estudantes. Contudo, depois de várias reuniões na Alta Venda, compreendia-se que não podiam ser só estudantes os revolucionários. A solução foi permitir a admissão de populares. Os populares enquadraram-se com os estudantes e, passado pouco tempo, às choças mistas vinham juntar-se as constituídas exclusivamente por populares (Republica Marselhesa, Companheiros da Independência, Mocidade Operativa, Progresso, Sentinela dos Bosques). Dava-se um reorganização, ficando a maçonaria portuguesa escalonada pela seguinte ordem: choças, barracas, vendas e alta venda.

O recrutamento prosseguia sempre tanto entre os estudantes como nas classes mais populares e as choças passavam a dividir-se em canteiros, ficando reduzido a cinco o número de “primos” que se conheciam; e encontravam-se nos vários trabalhos de que tinham sido incumbidos. A maçonaria académica teve acção desde que principiou a sua reorganização, em particular contra determinadas manifestações políticas e religiosas; mas nos primeiros anos quase passou despercebida.

Os seus dirigentes tinham posto sempre a tónica nos segredo, Não partia das bases para a cúpula, como nas organizações democráticas, A sua estrutura era de cima para baixo. Os dirigentes conheciam o organismo; os elementos de base apenas conheciam os quatro elementos com quem lidavam, Verdadeiras “células”. Como resultado deste movimento estudantil, (numa primeira fase)e social de massas (numa segunda fase), surge a Carbonária Portuguesa que vai ser o “braço armado” da maçonaria na realização dos seus objectivos.

A Carbonária

A Carbonária Portuguesa é uma sociedade secreta. Todavia, distingue-se das demais, não se integra nem se interessa pela tradição esotérica. O seu objectivo é a tomada do poder político por forma revolucionaria, ficando assim fiel ao modelo carbonário italiano que copia. O que interessava para esta sociedade secreta, era o ardor revolucionário e ardor revolucionário e a disponibilidade para a luta contra o Portugal monárquico. As admissões fizeram-se às centenas, atingindo à data de 1910 números que se diz rondar as quatro dezenas de milhar.

Em 1910 a República acaba por se instalar, em parte, devido ao seu esforço perante o abandono dos principais elementos militares do pano revolucionário. Machado dos Santos, o homem que aguenta a rotunda, é um dos membros da Alta Venda da Carbonária. A sua base social de apoio levava-o a conceber um projecto radical de República. Todavia, a forma como o Partido Republicano e a Maçonaria se articularam fez que, na prática, a Carbonária acabasse por ser um instrumento de um projecto que não era o seu. O que efectivamente parece ter acontecido é que as classes médicas que realmente produziram e geriram o projecto da República, se utilizam da Carbonária para alargar a base social de apoio do republicanismo, a ponto de poderem garantir o assalto ao poder. Para isso a Carbonária serviu-os plenamente.

Implantada a Republica, a Carbonária vai-se progressivamente dissolvendo. Servirá ainda para auxiliar o republicanismo, contra as tentativas restauradoras e de protesto. Mas passa a ser para os novos detentores do poder político um actor de instabilidade que se tornou altamente perigoso para a causa da República.

O seu projecto era radical, o das classes médias não o era. Idêntica clarificação se procedeu no interior da maçonaria, que acabou por estar fortemente infiltrada pela Carbonária e que por isso sofreu durante esses dezasseis anos toda a sorte de convulsões internas que, sendo expressão de um conflito entre radicais e moderados, traduzia na realidade a luta dentro da maçonaria para se recolocar como sociedade de pensamento das classes médias. Tendo nascido para cumprir objectivos revolucionários, a Carbonária acabou por se dissolver lentamente depois de alcançar os seus objectivos, para reaparecer quando necessário.


A Igreja à Primeira República Maçónica de 1910 – 1926


Durante a primeira República podem designar-se com bastante nitidez dois períodos no comportamento da Igreja; o primeiro (1910 – 1917), centrado no debate sobre a legislação religiosa, com especial destaque para a Lei da Separação; e um segundo, no qual se secundariza o problema anterior. A Igreja no seu conjunto estabelece uma estratégia de autonomia e de união dos católicos que irá colmatar com a realização do Concílio Plenário Português (1926).

A proximidade de alguns sectores católicos na política régia surgiu depois com a interpretação de que a Igreja tinha contribuído para uma decadência dos últimos anos de Portugal. Certos poderes monárquico tinham até tomado medidas para garantir que o clero não se intrometesse na política, procurando dar assim uma satisfação pública às forças maçónico-republicanas, que tinham erigido o anticatolicismo como uma das suas bandeiras de luta político-ideológica (contra o Trono e conta o Altar).

Para os maçons a questão religiosa tinha-se tornado peça importante da questão política, do combate contra a monarquia. Por isso mesmo, a ocupação republicana como o 5 de Outubro implica medidas concretas em relação à Igreja, pois o anticlericalismo constituía elemento central na propaganda e na luta Republicana, na sua matriz maçónica e jacobina. O cunho anti-clerical evidenciou-se nos primeiros dias da revolução, pois diversos membros do clero foram sujeitos à prisão, a maus tratos e à morte (v.g. Pe. Barros Gomes e Pe. Alfredo Fragues, que foram assassinados por radicais). Estes procedimentos vão criar confrontos na população e nos sectores católicos contra o governo.

A imprensa republicana insiste na necessidade de medidas que permitam reduzir a função da Igreja junto do povo, vista como influência que era contrária ao progresso moderno. Portanto era o estado que se servia dos tentáculos Maçónicos e da Carbonária, com os seus jornais promovidos, que faziam uma contínua e massacrante campanha ideológica. Neste contacto, as medidas legislativas sobre matéria religiosa e eclesiástica, decretadas pelo governo provisório, não se fez esperar, inaugurando-se, assim, uma primeira fase de tensão entre o poder republicano e a Igreja. Dois factores caracterizaram o conjunto destas medidas: a restauração das leis anti-clericais, com especial incidência nas congregações religiosas, e a laicização da vida social e política do país.

Logo a 8 de Outubro é decretada a continuação em vigor das leis de 3 de Setembro de 1759 e de 28 de Agosto de 1767, pelas quais são expulsos imediatamente todos os Jesuítas do território português, bem como a lei de 28 de Maio de 1834, conhecida como “Lei de Joaquim António de Aguiar”, sobre a extinção das ordens religiosas em Portugal. Esta legislação implicou a nulidade do decreto de 18 de Abril de 1901, do governo de Hintze Ribeiro, que reconhecia à Igreja a construção de associações religiosas com finalidade de beneficência e instrução ou de propaganda missionária. Desta forma, o Governo Provisório reinstala um contencioso que fora, no último século, ocasião de grande conflito entre o Estado e a Igreja.

Inicia-se um período de perseguição religiosa em Portugal. A 18 de Outubro o juramento católico é suprimido pela declaração de honra. A 22 de Outubro suprime-se o ensino da Doutrina da Igreja nas escolas primárias e normais. A 23 de Outubro são tomadas medidas que contribuem para a extinção da faculdade de Teologia, a que se seguiria a supressão da cadeira de Direito Canónico no curso de Direito. São considerados dias de trabalho todos os dias santificados à excepção do Domingo, por decreto de 26 de Outubro. Ainda em Outubro, no dia 27, os governadores civis são autorizados a substituir as irmandades e as confrarias por novas comissões. A lei do divórcio, de 3 de Novembro, rebaixando o casamento a um acordo contratual, a proibição, a 28 de Novembro, às forças armadas de participarem em solenidades religiosas e as leis da família decretadas a 25 de Dezembro, são expressão declarada de uma ambição de romper e combater com a tradição da Igreja em Portugal. A 18 de Fevereiro de 1911 é instituído o registo civil obrigatório, e são pilhados todos os livros de registo paroquiais, que ficaram em poder das Conservatórias.

O objectivo destas leis era anular a acção da Igreja espoliando-a gradualmente em todas as dimensões, sobretudo na dimensão social. Subtrai a influencia tradicional e anti modernista do catolicismo do ensino, controlar os bens apoderar-se dos bens da Igreja limitando o mais possível qualquer possibilidade de bens produtivos, acabar com a religião ou, pelo menos, parecer que se tratava apenas de diminuir o que estaria a mais. Outra preocupação era reduzir a formação do clero com as limitações impostas, da impossibilidade de incorporar o clero ou, como no caso do celibato, de uma tentativa indirecta de provocar a desobediência à autoridade hierárquica, na medida em que o Governo Provisório prevê a articulação de pensões às viúvas e aos filhos legítimos ou ilegítimos dos padres, constituindo assim um ataque directo à convicção e à d e à disciplina da Igreja, ao mesmo tempo que se promoviam na população fantasias que colocariam o clero sob suspeita constante. Entre Novembro de 1911 e Março de 1912, todos os bispos são expulsos e desterrados por dois anos, vendo-se obrigados a abandonar o governo directo das suas Dioceses. Entretanto, estas são “saqueadas”!

De certo modo, a perseguição de que a Igreja estava a ser alvo fortalece-a (e isso foi uma lição para a maçonaria que décadas mais tarde passa a agir contra mas tentando não criar escândalos ou ferimentos muito visíveis), levando-a a unir esforços e a definir novas perspectivas de actuação. Era necessário haver uma resposta da Igreja, e esta começa a fazer-se notar quando em 1912 os sectores juvenis e universitários católicos se reorganizam, e realizam a 20 de Abril um encontro nacional das juventudes Católicas Portuguesas. Esta força desperta contribuiu para que, no ano seguinte, se realizasse, em Coimbra, o 1º congresso da recém fundada Federação das Juventudes Católicas. Uma geração devota de líderes católicos está a surgir, e entre outros ressaltam Manuel Cerejeira e António Salazar (naturalmente que os herdeiros da República maçónica não os poderão ver com bons olhos). A 15 de Março de 1913 os Bispos, em carta ao Presidente da República, reafirmam as suas posições e condenações à barbárie relativamente aos portugueses e à Igreja. E em 10 de Julho dirigem um apelo aos católicos portugueses, para intervirem activamente na via pública em defesa da Igreja.

De certo modo, não se trata de uma proposta inovadora. Corresponde à ideia de necessidade de os católicos intervirem directamente na política, de uma forma suprapartidária, com uma finalidade moderadora, defendendo os princípios cristãos e a reabilitação social da Igreja em Portugal com a acção legislativa do Parlamento e dos Governos. Em 1915, a união Católica consegue fazer eleger dois parlamentares católicos e um senador nas eleições para a segunda legislatura, a 13 de Junho. A República constata que necessitava do apoio da Igreja, após a declaração de guerra a Portugal pela Alemanha em 1916. Com o envio de tropas portuguesas para França, era necessário da assistência religiosa aos soldados em campanha, era preciso dar-lhe um forte apoio moral. Esta função caberia à Igreja, através dos seus capelães militares. Entrando no conflito num momento particularmente difícil, o governo perante estabelecer um consenso em torno da justeza desta intervenção, para a qual o aprovação moral da Igreja era importante. Um outro aspecto refere-se à importância do pessoal missionário, num momento em que as colónias portuguesas entravam na mira das grandes potências. Se a Republica, intervindo na guerra, procura assegurar os interesses coloniais de Portugal, a cooperação com a Igreja não pode ser de qualquer modo.

Criou-se o Centro Católico Português, a 8 de Agosto de 1917, Este acontecimento fora antecedido, a 22 de Janeiro do mesmo ano, por uma nova pastoral dos bispos insistindo na organização dos católicos e na apresentação de candidatos católicos às eleições para deputados. Estava, assim, iniciado um processo miscigenação que leva as estruturas da Igreja em Portugal gradualmente a republicanizarem-se. Toda esta problemática anterior permite a entrada da Igreja numa segunda fase na Primeira República, em que os ataques maçónicos dos políticos republicanos enfraquecem perante uma Igreja que resiste e luta na defesa da sua Doutrina e estar social.

O governo de Sidónio Pai tenta chegar a um apaziguamento entre Estado e Igreja, mas frisando sempre a autonomia do Estado face à Igreja. O restabelecimento das relações diplomáticas entre Portugal e a Santa Sé só foi possível devido à revisão da Lei de Separação. A 2 de Fevereiro de 1918 é desobstruido à Igreja a possibilidade de possuir estabelecimentos de assistência, nomeadamente hospitalares, bem como aceitar doações, heranças e legados. Este reconhecimento da Igreja como personalidade jurídica, apesar de se manter o regime de separação, é acompanhado, a 22 de Fevereiro, por outras medidas que vão abolir as graves restrições de 1010 a 1912, relativamente ao ensino nos Seminários, sobre o exercício do culto, a proibição das vestes clericais, a concessão de pensões a viuvas ou filhos de padres, etc. A Igreja também se compromete a não usar os seus meios para fins contra a República.

Contudo, para a Igreja, particularmente para os seus representantes hierárquicos em Portugal, e leigos, não bastava o estabelecimento deste clima de pacificação. A pastoral de 1917 era bem clara: importava fortalecer a organização dos católicos e lutar politicamente pelos princípios católicos. Por este objectivo lutava, como já tinha sido referido anteriormente, o Centro Católico Português, que pretendia articular o espírito católico nos costumes e a criação de leis e instituições nacionais que garantissem a autonomia nacional e o respeito da tradição. Contudo, a crise da República prolonga-se e a natureza do próprio Estado segue também como preocupação dos responsáveis católicos.

Assim, quando a 28 de maio de 1926 rebenta a revolução militar que implanta a ditadura que termina a experiência da Primeira República, os sectores católicos ocupam um tal lugar na reflexão e na acção política do País, que facilmente são chamados a responsabilidades governamentais, inclusive como forma de assegurar a regularidade do poder. Esta revolução só lentamente vai apresentando o seu perfil, e a participação activa nela do povo católico é inicialmente hesitante. Os responsáveis da revolução de 28 de Maio procuraram tranquilizar a Igreja e garantiram a não criar obstáculos à sua missão em Portugal, por isso vão reconhecer a personalidade jurídica da Igreja.

A celebração do acordo missionário de 1928 e a permissão da entrada no País das ordens religiosas, são dois acontecimentos que expressam o significado do recolhimento que era feito pelos novos responsáveis nacionais à acção e ao peso social da Igreja bem como o claro propósito do desejo de entendimento entre a Igreja e o novo regime, Contudo, a relação entre a Igreja e o novo regime não é pacífica, apesar da participação activa e convicta de católicos no novo regime. Alguns sectores católicos contestam o clima de intolerância e de perseguição política que se instalara na vida nacional, destruindo o sentido verdadeiramente idealista de democracia.

De 24 de Novembro a 3 de Dezembro de 1926, realizou-se o Concílio Plenário Português, onde se define uma estratégia de mobilização dos católicos e onde ganha corpo a necessidade de uma organização centralizada e eficaz para restabelecer não só a aplicação da Doutrina católica à prática comum, mas a própria cristandade. Surgia o projecto da Acção Católica, na aplicação da "doutrina pontifícia" (a da Igreja). A maçonaria tinha alcançado uma grande influência na política da Primeira República. Sendo assim, aconteceram conflitos entre o Estado que se regia por directivas e ideologia maçónica e uma Igreja que era perseguida pela maçonaria. Passou então depois ter de ser o próprio Estado Novo a proteger rigidamente Portugal da saturada infiltração da maçonaria nos órgãos do poder e órgãos de comunicação (coisa que levaria a criação de medidas constantes de protecção interna, nunca antes vista em Portugal).

A Maçonaria e a Primeira República

"É a maçonaria a grande mãe das revoluções. A obra da Revolução Portuguesa também à maçonaria se deve única e exclusivamente" (in A Revolução Portuguesa por Machado Santos, pg. 24).

É notório que a Primeira República é obra maçónica, A política levada a cabo neste período, traz por assim dizer, o "ferro" da maçonaria. A posição laicista, anti-católica e anti-clerical da Primeira República é, evidentemente, maçónica. Numa óptica estatística podemos chegar à conclusão que mais de 50% dos ministros da Primeira República foram presididos por maçons. A totalidade do seu tempo de governo elevou-se a mais de 65% do período completo de vigência da Primeira República. Três presidentes da República, Bernardino Machado, Sidónio Pais e António José de Almeida, pertenciam à seita maçónica.

A Maçonaria perante o Estado Novo

A maçonaria foi claramente assumida como inimiga da nação. Os seus "valores" e objectivos faziam perigar a política do Estado Novo. Sendo assim a 21 de Maio de 1935, já no governo do Dr. Oliveira Salazar, a maçonaria fora oficialmente extinta pela Assembleia Nacional (assim se entende a "pouca estima" que hoje a maçonaria lhe tem). A maçonaria passou então a trabalhar de forma completamente clandestina, pois as suas actividades, embora continuadas, mantinham-se discretas e sem o apoio dos grupos de combate ("terrorismo" de rua). Esteve por tras da maior parte das alianças para tomar novamente o poder derrubando o Estado Novo, que se foram construindo entre 1926 e 1974:
-Liga de Defesa da república (1927),
-Aliança Republicano-Sindicalista (1931),
-Frente Popular Portuguesa (1936),
-Movimento de Unidade Nacional Anti-Fascista (1943),
-União Socialista (1944),
-Movimento de Unidade Democrática (1945),
-Comissão dos 24 (1949), Directório Democrato-Social (1951)
-Programa Para a Democratização da República (1961),
-Acção Socialista Portuguesa (1964),
-Comissão Eleitoral da unidade Democrática de Lisboa e Porto (1969),
-Partido Socialista (1972), etc.

Perante esta situação o Estado Novo continua a sua política de vigilância mais apertada e de perseguição às tentativas de derrube maçónico cada ves mais camuflado, e publica em Diário da República que todos os funcionários públicos e os estudante com mais de dezasseis anos tinham d se comprometer a não pertencer à maçonaria. Esta só voltaria a ser legalizada quando tomou o poder com o 25 de Abril de 1974, através do Decreto Lei nº 594, que levantou a proibição de 21 de maio de 1936.

Conclusão

Foi meu objectivo debruçar-me sobre a maçonaria e a sua relação com a Primeira República, a Igreja, o Estado Novo. Constatei que desde 1910 a 1926 a politica portuguesa esteve nas mãos da maçonaria, com Bernardino Machado, António José de Almeida, Sidónio Pais, Afonso osta, Brito Camacho, José de Castro, Magalhães Lima, Norton de Matos Egas Moniz, etc. Relativamente à Igreja, surpreendeu-me a luta encarniçada da maçonaria para com a Igreja e, fundamentalmente, a resposta que esta, perseguida, vai dar a essa situação. No Estado Novo a situação quase que se inverta e a maçonaria deixa de ser perseguidora, para se tornar perseguida, não pela Igreja mas pelo Estado que ela controlara. Torna-se uma sociedade somente secreta que luta pela recuperação do poder, sem olhar a como.

Com o 25 de Abril, a sua actuação foi mudando. Antigamente atacava frontalmente os seus "adversário". Contudo, actualmente mudou de táctica organizou-se de maneira extraordinária com métodos modernos e sofisticados. Encobriu de maneira radical a sua verdadeira face, não atacando directamente o seu objectivo. Hoje corrompe-o com um novo código de valores, em que sobressaem a imoralidade, a mentira, a tolerância, o pluralismo e a descredibilização do outro.

Retirado do blogue ASCENDENS

03/10/2008

A Visão Socialista da Educação

Diz o Louçã:
- blá, blá,blá,blá… Sr. 1º Ministro, para resumir, estamos tão mal que até as universitárias já têm que se prostituir!

Sócrates:
- O Sr. já nos habituou às suas distorções da realidade… (blá, blá,blá). o sR. deveria antes dizer que estamos tão bem que até as prostitutas já são universitárias!!

Dia Em Grande Para [em actualização]

- O homossexual Daniel Oliveira
- O maçon Rui Pereira
- A Socialista Cândida Vilar
- Os jovens que violaram e assaltam a dona de loja na amadora e saíram em liberdade
- A advogada Elisabete Chaves suspeita de 252 crimes que saiu em liberdade
- A francesa Audrey Villegente que matou a filha no Reino do AlLgarve e viu baixar a pena de prisão de 20 anos para apenas 4 anos
- O homem que tinha sido condenado a 5 anos de prisão por ter violado uma criança de 12 anos, e que ao abrigo do novo código penal e viu a pena ser transformada em pena suspensa, multa e trabalho comunitário.

Corja Maçonica Parte I - Maçonaria na Justiça?

"A influência da maçonaria no sistema jurídico português"

Este foi o tema de uma tertúlia comemorativa do 90º aniversário do Tribunal da Relação de Coimbra.

Os maçons assumiram que a organização secreta "inspirou ou participou em todas as grandes reformas, sociais e políticas, dos últimos 250 anos" e "deixou uma marca impressiva na história do nosso sistema jurídico". O ex-grão mestre António Arnaut confessou ainda que "a Constituição actual tem muito espírito maçónico" porque os membros eleitos para a Assembleia Constituinte, "muitos pelo PS e outros pelo PSD, eram praticamente todos maçons".

"Hoje, felizmente, a maçonaria tem menos influência, porque num regime democrático estabilizado não se torna tão necessária a sua intervenção", disse, para depois contradizer que a maçonaria "continua a ter um papel relevante" e recusar falar sobre a influência da maçonaria nos últimos 32 anos e nos casos "Casa Pia" e Portucale.

Isto apesar de elementos seus estarem envolvidos nos referidos processos, razão suspeita que originou uma reforma penal. Como a alteração dos prazos da prisão preventiva para evitar a repetição de casos como o do maçon suspeito de pedofilia Paulo Pedroso no processo Casa Pia (outros maçons como Ferro Rodrigues e Jaime Gama também foram referenciados). E Rui Pereira, o maçon, ministro e juiz que foi apanhado em escutas telefónicas do processo Portucale a falar da maçonaria - graças a isso uma inovação da reforma penal é a proibição de a imprensa publicar escutas que já não estão sob segredo de justiça.

Independência
Para o maçon António ArnautO anterior grão-mestre do Grande Oriente Lusitano os magistrados-maçons não fazem fretes a "irmãos", nem as relações maçónicas propiciam cunhas, tráfico de influências ou negociatas. Diferente visão têm os governantes ingleses que obrigam os magistrados a declarar se são ou não maçons. Ou os governantes da Segunda República, que fartos da sucessão de conspirações e insurreições de organizações secretas, como revolução liberal, revolução de Setembro, a Guerra Civil, a patuleia, o 5 de Outubro e a anarquia revolucionária da Primeira Republica, pura e simplesmente proibiram a maçonaria e organizações idênticas.

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01/10/2008

Acção Social do Governo PS

Ana Sara Brito, antiga enfermeira, agora reformada e vereadora na câmara municipal de Lisboa (CML), recebe apenas 3350 euros/mês de reforma. Por isso, e no âmbito da Acção Social praticada pelos socialistas, a vereadora teve direito a uma casa de habitação social, propriedade da autarquia. Localizada no centro de Lisboa a mensalidade da casa de duas assoalhadas ficava apenas em 146 euros de renda... Para quem declarava ao Tribunal Constitucional ganhos anuais no valor de 46.883 euros.

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A Canalha Destroí; A Democracia Legitima

"A falta de autenticidade do poder, isto é, a distância que vai entre aquilo que se proclama e aquilo que se pratica, atingiu assim o nível da tragicomédia, confirmando a hipocrisia de um sistema pantanoso que ocupou o regime democrático.

(...)O nosso atavismo devorista e canalhocrático, que caiu nas teias da fome de assoalhadas e nas manobras dos gaioleiros e dos patos bravos, bem precisava de uma Revolução de Setembro para a remoção do devorismo, a fim de evitarmos a eventual Patuleia. Resta saber se quando o partido regenerador colaborar no processo, pela criação, tal como em 1848, da própria carbonária, ainda haverá pedaços do corpo da pátria para salvar. Porque a democracia pode cair teias da canalhocracia, do devorismo, do adesivismo, do viracaquismo e o consequente latrocínio pode transformá-la numa bandocracia."


José Adelino Maltez, 01-10-2008, no seu blogue

I Like This Guy

David Cameron, the next prime-minister of the United Kingdom

Pena de Morte em França

Hamida Djandoubi, foi o último condenado à morte da república que nasceu da sangrenta e terrorista revolução francesa. O tunisino foi guilhotinado em França a 10 de Setembro de 1977.

28/09/2008

28 de Setembro 1974

Dia negro para Portugal. Comunistas e socialistas utilizaram o MFA, o COPCON e as massas pobres para criar uma minoria aguerrida que usando métodos terroristas, espalharam o terror e impediram a maioria do povo português de se expressar.
Barragens, prisões, perseguições, ameaças de fuzilamentos no Campo Pequeno, métodos bolcheviques que levaram uma minoria embebida em ideais de esquerda anti-portugueses a triunfar sobre uma maioria defensora de Portugal. Uma maioria que devido a ser civilizada, a ter valores e a não querer banhos de sangue se tornou silenciosa.



Cartazes de propaganda da esquerda, usando uma linguagem perversiva com o intento de mobilizar as massas mais ignorantes e incultas

Legislativas Aústria

Freedom Party (FPO) 18%

Alliance for Austria's Future (BZO) 12%

Obama Representa a Mudança

Dizem-no em voz alta pela Europa fora, vários políticos, analistas, fazedores de opinião e jornalistas.

E eu concordo.

Mas será essa mudança benéfica para o povo estadunidense - o princípal interessado nas eleições - ou será uma mudança para pior?

Este e um caso de conflito de interesses, em que o que é melhor para o continente europeu e para o mundo, é sem dúvida o pior para a nação estadunidense.

PS Negoceia Vinda de Mais Médicos Estrangeiros

Já são 4287 médicos estrangeiros a exercer em Portugal, e o governo socialista ainda pretende aumentar esse número.

Afinal de contas, importar estes serviços do terceiro mundo (onde eles são mais necessários), fica sem dúvida bem mais barato que formar novos médicos. É a visão socialista para o país e para a educação.

27/09/2008

Marcelo Caetano - "Anos de Ouro da Nossa Economia".

Ou "quinquénio dourado". Assim foram definidos os anos de governação de Marcelo Caetano no colóquio sobre os "Tempos de Transição" que encheu o Centro Nacional de Cultura.

Com um PIB de 6,6% ao ano, "uma das taxas mais elevadas da Europa"; um crescimento económico só superado no espaço da OCDE "pela Grécia e Japão"; uma taxa de crescimento da produtividade que "só os tigres asiáticos viriam a ultrapassar"; um desemprego "com os valores mais baixos de sempre"; o arranque dos 350 km de autoestrada entre Setúbal e Braga; a recuperação das vias de caminho-de-ferro;

"Portugal teve durante 40 anos a administração mais séria da sua História", enfatizou Motta Campos.


Em 1974, "a economia e as finanças estavam cheias de vitalidade". Não faltavam projectos ambiciosos como do porto de águas profundas de Sines (obra mais cara feita em Portugal); projecto de um novo aeroporto na região de Lisboa em Rio Frio; a ampliação do aeroporto de Pedras Rubras no Porto; a barragem do Alqueva "que iria começar a ser construída em 1974"; a primeira das centrais nucleares, que "deveria começar a produzir no início dos anos 80"; a criação de "novos Brasis" e da autonomia progressiva do nosso Ultramar.

No entanto a Crise do 25 de Abril encarregou-se no entanto de arruinar a nossa economia e o nosso Ultramar.

A Visão da Esquerda Socialista:


A Cova da Moura é visitada pelo porco traidor filho de uma alcoviteira que "traiu o marido com um padre". Vendido e oportunista, ladrão e assassino, homem sem escrúpulos e moral, ele é o maior inimigo de Portugal na história contemporânea - o Porco Mário Soares.

Para essa coisa, "a descolonização foi um trabalho fantástico de solidariedade para com os retornados"; "hoje não há problemas raciais graves - não há, não há, não há!; dizendo que na Cova da Moura "não há mesmo problemas raciais aqui"; que existe "uma co-existência pacífica"; e que em questão da insegurança "somos privilegiados".

É a visão dos Socialistas que ilude a maioria dos portugueses, e que em nome destes cometeu as maiores atrociadades e atentados ao povo português, tal como Lenine e os seus bolcheviques roubavam e matavam o povo soviético nos anos 20 em nome desse mesmo.

Presidênciais EUA 2008

Aconteceu ontem o primeiro debate televisivo. McCain afirma-se como especialista em assuntos internacionais. Hussein Obama é especialista em coisa nenhuma.

21/09/2008

Angola - Anatomia de Uma Tragédia

“Já não acredito nos homens, principalmente nos políticos, e estou farto da mentira, das falsas promessas e das atitudes de fachada. Venho cansado da miséria, de ver o ódio, de ver o desespero. Venho cansado do egoísmo, da crueldade e da ambição desmedida”

General Silva Cardoso, antigo Alto-Comissário em Angola, relativamente à hecatombe do povo angolano (de pretos, brancos e mestiços) que se convencionou chamar de descolonização. No seu livro "Angola - Anatomia de Uma Tragédia".

20/09/2008

O Jacobismo da Esquerda no Sec XXI

Continua tão violento e hipócrita como o de finais do século XVIII.

Ver Malmo e Colónia.

Esquerda.Net

A Casa do Brasil insiste que as estatísticas demonstram que a criminalidade violenta é proporcionalmente menor entre as comunidades imigrantes do que na sociedade portuguesa

Para rir? Uma ironia? Não é mesmo a sério. Segundo o site Esquerda.net e a Casa do Brasil estatisticamente a sociedade portuguesa, conhecida pelos seus brandos costumes onde as pessoas deixavam as portas de casa abertas e não tinham medo de andar na rua a que horas fossem, é mais violenta que as sociedades dos imigrantes que nos colonizam. Favelas? Máfias de Leste? Ciganos? Gangues africanos? Não... o zé povinho é que é mau! E esta hein?

USA - It's Time For Some Campaigning!!!

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