Num artigo publicado na última edição da ‘Revista Militar’, relacionado com o Orçamento de Estado para o próximo ano, o ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) assinala que “só uma acção de comando de alta qualidade tem impedido de evoluir para actos de indisciplina graves, que a Nação não compreenderá”.
No artigo, o general refere que “a instrução e treino dos militares não obedecem aos padrões recomendados”, sublinhando que “a falta de manutenção” impede o nível de operacionalidade de muitos equipamentos' e que “os compromissos assumidos por Portugal junto da NATO e União Europeia dificilmente poderão ser atingidos com as dotações actuais”.
Para o ex-CEMGFA, o poder político está a pôr em causa o moral e a disciplina nas Forças Armadas. O general Gabriel Espírito Santo acusa mesmo o poder político de ter “falta de cultura de Defesa“, confundindo “a condição militar com funcionalismo público, a função de comando como uma directoria-geral e a disciplina militar com processos disciplinares”
General Gabriel Espírito Santo, ex-CEMGFA
10/12/2008
“No limite do razoável”
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