Dez anos depois, A Cartilha está de volta.

22/01/2009

"What has been happening to the GOP?"

«1. Demographically, the GOP is a party of white Americans, who in 1972 were perhaps 90 percent of the national vote. Nixon and Reagan rolled up almost two-thirds of that vote in 1972 and 1984. But because of abortion and aging, the white vote is shrinking as a share of the national vote and the population.

The minorities that are growing most rapidly, Hispanics and Asians, cast 60 to 70 percent of their presidential votes for the Democratic Party. Black Americans vote 9-1 for national Democrats. In 2008, they went 30-1.

Put succinctly, the red pool of voters is aging, shrinking and dying, while the blue pool, fed by high immigration and a high birth rate among immigrants, is steadily expanding.

2. Philosophically, too, the country is turning away from the GOP creed of small government and low taxes. Why?

Nearly 90 percent of immigrants, legal and illegal, are Third World poor or working-class and believe in and rely on government for help with health and housing, education and welfare. Second, tax cuts have dropped nearly 40 percent of wage earners from the tax rolls.

If one pays no federal income tax but reaps a cornucopia of benefits, it makes no sense to vote for the party of less government.

The GOP is overrepresented among the taxpaying class, while the Democratic Party is overrepresented among tax consumers. And the latter are growing at a faster rate than the former.

3. Lastly, Democrats are capturing a rising share of the young and college-educated, who are emerging from schools and colleges where the values of the counterculture on issues from abortion to same-sex marriage to affirmative action have become the new orthodoxy.

The Republican “lock” on the presidency, crafted by Nixon, and patented by Reagan, has been picked. The only lingering question is whether an era of inexorable Republican decline has set in.»

Patrick Buchanan, in his blog
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PS: GOP means "Grand Old Party". A nickname for the Republican Party

Os Corruptiveis II

Notícia o Público:

«o semanário [Sol] avançou que o vídeo de uma conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do espaço comercial e um sócio da consultora Smith & Pedro denunciava o pagamento de “luvas” ao ministro português envolvido no caso. O DVD estaria na posse das autoridades ingleses desde 2007.

O Freeport, construído numa Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, foi viabilizado num dos últimos Conselhos de Ministros do Governo de António Guterres, durante o mês de Março de 2002. Nessa altura, de acordo com as autoridades inglesas, saíram da sede da empresa em Londres grandes quantias de dinheiro que foram transferidas para Portugal através de “offshores” na Suíça e Gibraltar, alegadamente para o pagamento de “luvas”.

Alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo
O processo relativo ao espaço comercial do Freeport de Alcochete está relacionado com suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei, e que terá sido mudada para possibilitar a construção da infra-estrutura que já tinha sido anteriormente chumbada por colidir com os interesses ambientais acordados entre Portugal e a União Europeia.

O caso tornou-se público em Fevereiro de 2005, quando uma notícia do jornal "O Independente", a escassos dias das eleições legislativas, divulgou um documento da Polícia Judiciária que mencionava José Sócrates, então líder da oposição, como um dos suspeitos, por ter sido um dos subscritores daquele decreto-lei quando era ministro do Ambiente. Posteriormente, a Polícia Judiciária e a Procuradoria-Geral da República negaram qualquer envolvimento do então candidato a primeiro-ministro no caso Freeport. Em Setembro passado, o processo do Freeport passou do Tribunal do Montijo para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), liderado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida.»

Os Corruptiveis

10 JAN 09 - Jornal Sol noticia que um ministro socialista do Governo de António Guterres é visado pelas autoridades judiciais do Reino Unido na investigação criminal em curso neste país sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete

21 JAN 09 - As relações entre o jornal Sol e um dos seus principais accionistas, o grupo BCP, têm se vindo a alterar desde que os socialistas Santos Teixeira e Armando Vara foram eleitos para a administração do banco fundado por Jardim Gonçalves. Foram canceladas campanhas publicitárias e retirados patrocínios já negociados, o que contribuiu para tornar mais difícil a situação da empresa.
- Grupo angolano Newsgold entra em negociações pelo Sol, e se fechar o negócio, passará a deter a maioria das acções.
-As dificuldades que estão agora a levantar à concretização do negócio constituíram uma surpresa e são, por isso, interpretadas como decorrendo do desconforto do grupo dirigido por Santos Teixeira com a orientação editorial do jornal e, em particular, com as notícias que revelou nas últimas semanas relativas à investigação que decorre no Reino Unido sobre um caso de corrupção em que a lista dos suspeitos é encabeçada por um antigo ministro de António Guterres. Vários jornalistas disseram ao PÚBLICO que existe na redacção a percepção que terão mesmo existido pressões para que o jornal não divulgasse o que sabia sobre a investigação judicial inglesa ao chamado “caso Freeport”.

22 JAN 09 - No âmbito do caso Freeport, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e PJ fazem buscas na casa e empresas do tio do antigo ministro do Ambiente do Governo de Guterres.


Estaremos perante um novo caso "Rui Mateus"? Levará Pinto Monteiro o caso até ao fim quais quer que sejam as consequências finais como deverá acontecer em qualquer estado de Direito, ou fará como Cunha Rodrigues, que por medo ou vergonha abafou a investigação nas bases, condenou marionetas e testas de ferro e permitiu que os verdadeiros culpados permanecessem impunes no topo?

"Não é um mundo agradável"

"Saír do euro. Fechar as fronteiras à imigração. Restringir as importações. Encorajar as exportações. Levar de regresso os portugueses àquilo que tradicionalmente sabem fazer: texteis, vestuário, calçado, vinho, turismo, agricultura. Cortar energicamente nas despesas públicas, sobretudo as sociais. Reduzir drasticamente o funcionalismo do Estado. Acabar com as múltiplas reformas e as reformas milionárias no sector público. Baixar impostos, sobretudo IRS e IRC. Nacionalizar todos os bancos que recorram ao Estado em situação de insolvência. Criar bancos novos, estatais se necessário fôr. Encorajar a deslocalização das pessoas das grandes cidades (sobretudo Lisboa) para as cidades e aldeias do interior. Manter energicamente a ordem pública. Prioridade absoluta à restauração do sistema de justiça.

Não é um mundo agradável. Mas é muito menos mau do que aquele que nos espera se não fizermos nada."


Pedro Arroja, no Portugal Contêmporaneo
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21/01/2009

44º Presidente

"Lá assisti ao discurso de Obama. E, confesso, entusiasmei-me. Exactamente por aquilo que alguns imediatos críticos denunciaram: não trouxe nada de novo."

José Adelino Maltez, no Sobre o Tempo que Passa

The end of the Euro

"The pain in Spain… isn’t hard to explain. Spain was basically Florida, with a housing bubble inflated by both resident and holiday purchases, and now the bubble has burst.

But Spain is in worse shape than Florida, for two reasons — reasons familiar to anyone who was involved in the great debate about whether the euro was a good idea.

First, Europe doesn’t have a central government; Spain, unlike Florida, can’t draw on Social Security and Medicare checks from Washington. So the burden of recession falls entirely on the local budget — hence the country’s declining credit rating.

Second, the United States has a more or less geographically integrated labor market: workers move from distressed regions to those with better prospects. (The housing bust has, however, reduced mobility because people can’t sell their houses.) Europe does not: yes, there’s a fair bit of mobility both among the elite and among low-wage workers at the bottom, but nothing like the US level.

So what can Spain do? It needs to become more competitive — but it can’t have a devaluation, because it’s a euro country. So the only alternative is wage cuts, which are desperately hard to achieve (and create big problems for debtors.)

Contrary to what everyone seemed to be saying even a few weeks ago, being a member of the eurozone doesn’t immunize countries against crisis. In Spain’s case (and Italy’s, and Ireland’s, and Greece’s) the euro may well be making things worse.

And Britain’s plunging pound, unpopular though it is, may turn out to have been a very good thing."



Paul Krugman, in his blog

20/01/2009

Excesso de Democracia

"Diferentemente dos progressistas actuais, os progressistas do passado nunca fingiram não perceber que cada progresso da democracia - do autêntico poder do povo - dependia de um demos «participativo» interessado e informado sobre política. Portanto, de há um século para cá temos vindo a perguntar a nós próprios qual seria a causa do alto grau de desatenção e de ignorância do cidadão médio.

(...) é fácil de se perceber porque é que um crescimento geral do nível de instrução não comporta, por si só, um incremento específico de públicos informados acerca das coisas públicas. É o mesmo que dizer que a educação em geral não tem necessáriamente qualquer efeito arrastador sobre a educação política. Pelo contrário, e cada vez mais, a educação especializa e fecha-nos em competências específicas. Mesmo que tivéssemos, por hipótese, uma população toda ela de licenciados, não está provado que disso resultaria um incremento relevante da subpopulação interessada e especializada em política. Pois um químico, um médico, um engenheiro não têm uma competência política que os torna distinguíveis em relação a quem não tem. Dirão, em política, as mesmas banalidades ou asneiras que podem ser ditas por qualquer um.

A questão é que cada cada maximização de democracia, cada crescimento de directismo, requer que os informados aumentem e que, ao mesmo tempo, aumente a sua competência, o seu saber e o seu compreender.

(...)De outro modo, a democracia torna-se um sistema de governo onde quem decide são os mais incompetentes. Isto é, um sistema de governo suicida."



Giovanni Sartori, Homo Videns, 2000

Se na queda do Império Romano foi a cruz que derrubou a àguia, na civilização ocidental actual é o excesso de democracia a esganar e trucidar a àguia.

Quem se mete com o Sócrates, Leva!!

Movimento de Utentes dos Transportes em tribunal acusados de manifestação ilegal

Tribunal inicia julgamento de sindicalistas por manifestação ilegal contra Sócrates

PJB:"Gaza is an Israeli concentration camp"

Crescimento médio anual da economia portuguesa:

Estado Novo (1926-73): +4.7%
Democracia moderna (1974-09): +2.7%
Monarquia (1852-1910): +2.0%
República (1911-25): -0.4%

Via: Pedro Arroja

Democracia Económica Estatizada Não-Liberal

Despesa do Estado a pesar 50% do PIB pela primeira vez na história.

No Jornal de Negócios

19/01/2009

João Aguardela 1969-2009

18/01/2009

Momentos de lucidez...do Mário Soares e do 5Dias

">A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris. A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma «brilhante» que se viu o processo de descolonização. A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia. A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa. A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os «dossiers». A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo. A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais. A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com «testas de ferro» no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.

A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos. A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifício cedido pela Câmara de Lisboa. A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente. A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-Presidente da República, na… Fundação Mário Soares. A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria. A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era… João Soares. A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do «Público», José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema. A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine. A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates «o pior do guterrismo» e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse. A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez. A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista. A lucidez que lhe permitiu ler os artigos «O Polvo» de Joaquim Vieira na «Grande Reportagem», baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista. A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas. No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai… e não volta mais."


por Ricardo Santos Pinto no blogue 5Dias

17/01/2009

Futuro nubloso


Peter Schiff prevê agravar da crise com as medidas propostas por Barack Obama.

Por cá o panorama não é melhor. É anunciada uma viragem à esquerda e fala-se em autocrítica, maus designios do futuro; ao mesmo tempo que é anunciada a impossibilidade técnica de um novo 28 de Maio.

"O sistema odeia pessoas sérias e íntegras."

Luís Campos e Cunha em entrevista. O ex-ministro das finanças do governo socialista numa entrevista explosiva onde denuncia a corrupção dos gestores públicos, a camuflagem da crise, o erro do TGV, etc.

16/01/2009

Às sextas na TVI

Vasco Púlido Valente comenta

Megalomanias

Manuela Ferreira Leite ganha pontos por já ter enfrenteado os espanhóis.

Lobbying

Nos Estados Unidos não existem sobreiros. Mas existem outros interessses - energéticos, económicos, comerciais, grupos cívicos, segurança - em que é preciso retribuir.

The Bush Administration's Midnight Regulations

Obama’s Choice: FDR or Reagan

Barack Obama, it is said, will inherit the worst times since the Great Depression. Not to minimize the crisis we are in, but we need a little perspective here.

The Depression lasted until war orders from the Allies brought U.S. industry back to life. Before 1940, not once did unemployment fall below 14 percent. In May 1939, Treasury Secretary Henry Morgenthau testified:

«We are spending more money than we have ever spent before, and it does not work. … I want to see this country prosperous. I want to see people get a job. I want to see people get enough to eat. We have never made good on our promises. … I say after eight years of this administration we have just as much unemployment as when we started … and an enormous debt, to boot.»

... economically, the New Deal was a bust, failing utterly to restore prosperity. Despite the indoctrination of generations of schoolchildren in New Deal propaganda, that is the hard truth.

Harding, Coolidge, JFK and Reagan all bet on the private sector as the engine of prosperity. All succeeded. Reagan’s answer was the tight money policy of Fed Chairman Paul Volcker and across-the-board tax cuts of 25 percent, while slashing the highest rates from 70 percent to 28 percent. From there on out, it was boom times until Reagan rode off into the sunset, having created 20 million new jobs. “The Seven Fat Years,” author Robert Bartley called them.

It was World War II that pulled the United States out of the Depression ditch of the 1930s.

[Whit Obama] Hundreds of billions will go out in checks of $500 to $1,000 to wage-earners and individuals who do not even pay taxes. This is much like the George McGovern “demogrant” program of 1972, where every man, woman and child, if memory serves, was to get a $1,000 check from the U.S. government. Other hundreds of billions will go to shore up state and municipal spending. Other hundreds of billions will go for “infrastructure” projects, another name for earmarks, which is a synonym for pork.

Where in history, other than World War II, is there evidence that such a mass infusion of spending restored prosperity?

Obama and the Democrats are taking a historic gamble, not only with their careers but with the country. If this monstrous stimulus package, plus the trillions in hot money, do not work; if the two ignite rampant inflation, rather than real growth, we are all out of options. The toolbox is empty. And what will follow may truly resemble the 1930s.


By Patrick J. Buchanan
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Depois de França e Grécia, Portugal na mira da extrema-exquerda terrorista

Quem o notícia é o Diário de Notícias na sua edição de hoje. Esta será a mais grave ameaça desde as FP-25 do brigadeiro inventado Otelo Saraiva de Carvalho. E segundo o que vimos nas ruas de Paris, Lyon, Atenas, Salónica e até mesmo de Lisboa (25 de abril 2007) estará bem longe da recente ameaça de grupos skinheads, bem mais mediática do que real.

Esta ameaça estrangeira de grupos internacionalistas marxistas e anarquistas, anti-liberais e anti-nacionais, utiliza a tradicional linguagem perversa e de abolição de verdade, que caracteriza tais movimentos. Em nome da "revolução", da "liberdade", da "igualdade", dos "trabalhadores", dos "pobres e oprimidos" fomentam a revolta contra a polícia e o governo, aproveitando e instrumentalizando de uma forma reprovável acontecimentos recentes. Esperemos, tal como já disse no passado, que mediante as especificidades portuguesas tais intentos extremistas e violentos não encontrem qualquer adesão.

15/01/2009

Israel: estado judaico ou estado demoliberal?

Arab parties banned from running in the parliamentary elections amid accusations of racism.

14/01/2009

De devedores a protectorados, de credores a senhores

O laboratório da história mostra em que condições a história se tende a repetir. O que se passa hoje com os chamados PIGS's (Portugal, Ítalia, Grécia e Espanha) e se vai passar num futuro próximo com os países do centro-leste europeu que aderirem à moeda única, o Euro, recalca situações politico-financeiras de um passado não muito longínquo.

A imposição da condição de protectorados, em 1882 da Grã-Bretanha ao Egipto, em 1904 da Grã-Bretanha ao Kuwait e em 1912 da França a Marrocos, aconteceram numa situação de dívida gigantesca desses estados às potências imperiais da época. França e Império Britânico receberam em troca a soberania desses território e assumiram governo dos destinos dos seus novos protectorados.

Em 1989 o mundo conheceu uma situação de reunificação de dois estados, República Democrática da Alemanha (RDA) e República Federal Alemã (RFA), uma rica, poderosa e bem sucedida (RFA) e outra pobre, económicamente e politicamente inviável (RDA). O resultado da reunificação foi, como realça o economista Pedro Arroja, "falências e desemprego generalizados na Alemanha de Leste, emigração maciça dos alemães orientais para a Alemanha Ocidental, e o controlo político da Alemanha Oriental pela Alemanha Ocidental". Será isto que irá acontecer com os PIGS's.

Em Portugal e nos PIGS o endividamento ao exterior é cada vez maior e mais caro. A auditora Standard & Poor's, uma das mais conceituadas do mercado, já avisou poder rever em alta o risco de crédito de Portugal e colocou a dívida nacional sob vigilância negativa. A acontecer, e aliado ao endividamento galopante (Medina Carreira estima-o em cerca de 48 milhões de euros ao dia!!) isto significará que em breve o país produzirá para pagar os juros das dívidas...

Os credores desta dívida serão essencialmente a Alemanha e outros países nórdicos, que chegarão a uma altura onde terão de começar a cobrar. E intervir caso, como se prevê, os PIGS representem uma ameaça à estabilidade do Euro. E será ai que de estado de soberania limitada, que é hoje Portugal, passaremos a estado sem soberania, ou seja, um protectorado de Bruxelas e Berlim tal qual um Kosovo ou Montenegro. Mil anos de história derramados por europeístas, mais ou menos convictos, nascidos da abrilada e que não se importarão muito com tudo isto, pois deverão manter o seu statos, agora como testas-de-ferro dos novos Senhores.

Rescisões

Depois de Léo ter rescindido com o SL Benfica, é o governo socialista a rescindir com João Pedroso.

Sobre os portugueses e Pessoa

O facto de os portugueses não ousarem exprimir uma ideia em público sem olharem para o lado para obter aprovação, mostra que eles dão mais importância às pessoas que às ideias, e essa é uma boa característica do povo português (e da cultura católica). O risco está naqueles povos que dão mais importância às ideias que às pessoas, porque as ideias passam então a prevalecer sobre as pessoas. As várias ideologias que, desde a Revolução Francesa, serviram para matar e fazer sofrer muitos milhões de pessoas, não tiveram origem em Portugal, nem poderiam ter. Tiveram todas origem nesses países que prezam o pensamento independente e as ideias - e prezam tanto as ideias que, em nome delas, até matam pessoas.

Pedro Arroja, no Portugal Contêmporaneo

Cure for Recession

Taking the theories of economist John Maynard Keynes as gospel, our most highly respected contemporary economists imagine a complex world in which economics at the personal, corporate and municipal levels are governed by laws far different from those in effect at the national level.

Individuals, companies or cities with heavy debt and shrinking revenues instinctively know that they must reduce spending, tighten their belts, pay down debt and live within their means. But it is axiomatic in Keynesianism that national governments can create and sustain economic activity by injecting printed money into the financial system. In their view, absent the stimuli of the New Deal and World War II, the Depression would never have ended.

It would be irresponsible in the extreme for an individual to forestall a personal recession by taking out newer, bigger loans when the old loans can't be repaid. However, this is precisely what we are planning on a national level.

The theories permit economists to claim mystic wisdom, governments to pretend that they have the power to dispel hardship with the whir of a printing press, and voters to believe that they can have recovery without sacrifice.

When the government spends, the money has to come from somewhere. If the government doesn't have a surplus, then it must come from taxes. If taxes don't go up, then it must come from increased borrowing. If lenders won't lend, then it must come from the printing press, which is where all these bailouts are headed. But each additional dollar printed diminishes the value those already in circulation. Something cannot be effortlessly created from nothing.

By borrowing more than it can ever pay back, the government will guarantee higher inflation for years to come, thereby diminishing the value of all that Americans have saved and acquired. For now the inflationary tide is being held back by the countervailing pressures of bursting asset bubbles in real estate and stocks, forced liquidations in commodities, and troubled retailers slashing prices to unload excess inventory. But when the dust settles, trillions of new dollars will remain, chasing a diminished supply of goods. We will be left with 1970s-style stagflation, only with a much sharper contraction and significantly higher inflation.



Peter Schiff, WSJ, 27-1202008
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"Transparência na Administração Pública... ou não?"

Segundo o site do governo de contratos públicos, no último ano:

O Município de Vale de Cambra adquiriu uma "viatura ligeiro de mercadorias" à Renaullt Portugal S.A. por 1.236.000€;

O Município de Vale de Cambra adquiriu uma "viatura de 16 lugares para transporte de crianças" à Renault Portugal S.A. por 2.922.000€;

O Município de Ílhavo adquiriu "3 computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores ópticos" à ATMINFORMATICA2 - SOLUÇOES E SISTEMAS, SA por 380.666€;

O Município de Beja adquiriu à Canon Portugal, SA uma fotocopiadora "Multifuncional do tipo IRC3080I por 6.572.983€; (na internet, a mesma encontra-se à venda por menos de 4 mil euros)

À primeira vista, das duas uma:

Ou os valores estão correctos e há negócios escuros a serem feitos à vista de todos (o que espero não seja verdade);

Ou os valores estão incorrectos e o site do governo que disponibiliza informação oficial ao cidadão é erróneo e não é de confiança.

Via: Livro de reclamações

13/01/2009

Sem papas na Língua

«Pedro Passos Coelho? Quem é esse? Ah, é aquele rapaz que foi lançado pelo Ângelo Correia...»

«o Sr. Teixeira dos Santos ser eleito o melhor ministro das finanças da União Europeia...o Ronaldo das finanças...ai não é ele o melhor?"

Alberto João Jardim, ontem à noite em entrevista com Mário Crespo na SIC.

Para quando proibir o fumo do trânsito?

Fumo do trânsito faz tão mal como o tabaco

Pessoa

"Ser revolucionário é servir o inimigo. Ser liberal é odiar a pátria. A Democracia moderna é uma orgia de traidores."

Fernando Pessoa, A Opinião Pública, 1919

Negociatas socialistas

A promiscuidade entre entre poder político e grandes empresas atinge o cúmulo. Uma relação onde os beneficiados são sempre os mesmos - grandes empresas e os ex-ministros futuros gestores das mesmas -, e os prejudicados os tais de sempre - o povo português e os consumidores, financiadores e gastadores de projectos cleptomaniacos.

Desta feita a nova megalomania é a substituição completa da radiotelevisão analógica pela radiotelevisão digital. Ao que o ministro socialista de obras públicas, transportes e comunicações Mário Lino, conhecido pelo Jamé, pelos camelos e o deserto a sul do Tejo, pela sua antiga ferverosa ligação ao Partido Comunista e por ser um assumido traidor castelhano (ao que parece ser traidor é já uma qualidade) disse sem papás na língua: «A partir de 2012, quem não tiver televisão digital não tem televisão». Ou seja, quem não tiver televisões novas a partir de 2012, Jamé verá televisão!

Aviso ao PS profundo

"Comigo não há mercearia. A nossa disputa não é por cargos ou por lugares"

Maniel Alegre, Correio da Manhã, 13-01-2009

12/01/2009

Combater a Demografia com imigração: boa solução ou presente envenenado?

Portugal é um dos oito países europeus onde o número de nascimentos esta aumentar, graças à comunidade imigrante. Em 2008, nasceram mais de 2100 bebés comparativamente a igual período de 2007, o que representa uma média de 1,3 bebés por mulher, quando ainda seriam necessários dois bebés por mulher para garantir a reposição de gerações.

A política para combater este déficit esta apoiada nos imigrantes, que são vistos como fonte de natalidade. Os detractores deste tipo de políticas contestam-na, advogando que a subida deverá ser conseguida através de incentivos à natalidade, de forma a que se criem condições para que as mulheres possam ter filhos, nomeadamente no que refere às condições de trabalho da mulher, aos apoios do Estado e suas políticas de apoio à família. E a realidade dos factos, é que na medida em que aumenta em cerca de 2100 o número de bébes nascidos, sobe também para 2 mil o número de bebés em risco social (valor para apenas cinco hospitais!!). Famílias disfuncionais, com poucas condições sociais e desemprego em troca de natalidade? Será esta uma boa solução, ou será a emenda pior que o soneto?

Animais


Cão de água português
na Casa Branca?

11/01/2009

Guerra Química Ilegal

Israel está a levar a cabo acções ilegais - claras violações da Convenção de Armas Químicas. Para isso utiliza bombas de fósforo branco, bem visiveis nas imagens do conflito difundidas pelos media. O fósforo branco tem um grande efeito incendiário e pode queimar mortalmente pessoas e deixar estruturas em chamas. Os danos são ampliados pelo facto de Gaza ser uma região com elevada densidade populacional, entre as maiores do mundo.

Promises

Afinal parece que a promessa eleitoral de fechar a prisão de Guantanamo imediatamente após ser eleito feita por Obama já não vai ter efeito.

Enquanto isso sabe-se hoje que George W Bush impediu um ataque israelita contra instalações iranianas.

10/01/2009

Novos Tempos

Na terra das oportunidades e do mercado-livre, onde se promovem as virtudes do mercado global, sem barreiras e tarifas, como meio para atingir a Paz Global e o desenvolvimento das sociedades, e se crítica o proteccionismo dos estados alheios, aparece como uma das primeiras medidas da administração Obama um pacote "Buy USA". À semelhança do que aconteceu em grandes crises passadas (como a seguir à crise de 1929), a tendência dos próximos tempos vai ser para o proteccionismo, e não para um mundo que seja como uma grande União Europeia, como pensam os embriagados Obamamaniacos que não tardam a entrar em ressaca. E com os pés bem assentes no chão.

Trancas na porta

Que a insegurança é geral nas ruas é um facto. A novidade é que a insegurança alastrou agora às próprias casas. Segundo a PSP os furtos em casas disparam 85% entre 2008 e 2007. Será que os socialistas concordam com estes números?

"Neva sobre a marginal": Aquecimento/Arrefecimento Global?



Quem estará certo acerca das alterações climáticas? Jay Lehr ou Al Gore?

05/01/2009

Cartoon or Reality?

by Gomaa, in Al-ahram

03/01/2009

Identidade e Individualidade Nacional Portuguesa

“Sendo nos Portugueses convém
saber o que é que somos”.

Fernando Pessoa

Que se poderá então dizer dos portugueses? Comecemos por uma frase do Professor Jorge Dias em “Ensaios Etnológicos”: “é um povo paradoxal e difícil de governar, os seus defeitos podem ser as suas virtudes e as suas virtudes os seus defeitos, conforme a égide do momento”.

O povo português é profundamente individualista, tem grande dificuldade em trabalhar em grupo e em se entender com os outros. É muito cioso das suas ideias, o que por vezes revela uma certa intolerância. É vaidoso, no sentido de gostar de ostentação, de riqueza e do luxo, e susceptível quanto aos seus preconceitos, formulas e ilusões. Possui temperamento amoroso e é humano e bondoso. Usa mais o coração que a cabeça.

É desorganizado e imprevidente, mas possui um extraordinário poder de improvisação. A sua capacidade de adaptação a outras gentes, culturas, climas, línguas e profissões é tremenda, com a particularidade de não perder o seu carácter. Tudo isso, ligado ao sentido humanista, caracteriza e explica a colonização portuguesa. Possui espírito aventureiro e messiânico, que é bem demonstrado pela emigração. O português é independente e gosta da sua liberdade. Tem dificuldade em aceitar regras e autoridade. Só trabalha bem quando é bem dirigido. Leva as coisas pouco a sério. Não é persistente, o que de certo modo está ligado ao seu espírito aventureiro e ao ser sonhador. Apesar de possuir grande dose de solidariedade não deixa de ser invejoso em relação ao que outros alcançam. O português é idealista, emotivo e imaginativo, não é dado a reflexão, não quer discutir o mundo nem a vida, contenta‑se em viver exteriormente. O português possui pouca alegria e exuberância, mas um forte sentido do ridículo, tendo em conta as opiniões alheias. O seu sentido de humor traduz‑se mais em forte sentido de crítica, troça e ironia. O português não é fraco nem cobarde. É, de certo modo, derrotista ou fatalista, revela ainda um certo pendor para a imitação – tendendo até a pôr as coisas nacionais em segundo plano em relação ao estrangeiro – o que se traduz em falta de iniciativa e actividade criadora. Possui grande afectividade, não gosta de fins trágicos, não devendo ser por acaso que em Portugal não há pena de morte e nas touradas os touros vêm embolados e não são mortos. A sua religiosidade foi moldada ao longo dos tempos pelas suas características. Por fim, há a saudade, esse estado de espírito muito próprio do português, que tantas coisas podem querer significar, e que a tantas coisas pode conduzir.

“Mouros em terra, moradores às armas!”

Brado que existiu em Portugal
desde o tempo de D. Afonso II

Portugal é desde o início do século XII (1128), uma entidade autónoma no concerto das nações, por vontade própria e, a crer em alguns autores, por inspiração divina. Desde o século XIV constituiu‑se como estado‑nação, talvez o mais antigo e perfeito que há no mundo, com fronteiras definidas e estáveis sem fracturas étnicas ou rácicas; uma língua; uma religião; uma cultura e projectos comuns de futuro.

Portugal tem desde há muito, um caminho próprio, uma pintura própria, uma literatura própria, música própria, escultura própria; teatro e cinema próprio; pensamento próprio; ciência própria e até paisagem e clima próprio. Somos nós e não outros, sem embargo de termos espalhado humanidade pelos quatro cantos do mundo. Talvez seja esse o maior legado que deixamos em herança.

Tudo isto interage, resultando numa maneira portuguesa de estar no mundo, e reforçando o espírito de independência. Tudo isto deve ser projectado na política externa portuguesa que não se deve reduzir a um mero exercício de relações internacionais, antes a projecção dos nossos objectivos nacionais permanentes históricos e a defesa dos interesses conjunturais.

Por isso, caros concidadãos, mantenhamo‑nos portugueses. É até um dever que temos para com as 50 gerações que nos precederam. Não sabemos o futuro que nos está reservado, nem podemos, sobre isso, fazer experiências em laboratório. O único laboratório do futuro é o conhecimento da História.

O mundo está sempre em mudança, mas há coisas que permanecem. Os princípios são de sempre, o modo como se aplicam é que varia com a situação. E não devemos sacrificar mais valias consolidadas por aventuras de futuros incertos. Muito menos devemos cair em equívocos.
O laboratório da História aconselha prudência.


Tenente‑Coronel PilAv Brandão Ferreira
Ver na integra

Preços dos Combustíveis On-line


Saiba onde é o mais barato

02/01/2009

Vafanculo!!

O primeiro-ministro, José Sócrates, encontra-se de férias em Itália, onde celebrou a Passagem de Ano, acompanhado da sua namorada, a jornalista Fernanda Câncio.

29/12/2008

Analfabetismo em Portugal

Segundo a Sic Notícias:
- A taxa de analfabetismo abaixo dos 40 anos é de 2%

- Existem 38 mil analfabetos com menos de 30 anos

28/12/2008

24/12/2008

Feliz Natal

"Em alta velocidade para o abismo"

O TGV não cumpre qualquer regra mínima a que se deve submeter um investimento. Não é nem nunca será economicamente rentável. Não induz efeitos reprodutores positivos, não gera sinergias na actividade económica. E, por fim, não tem a mínima utilidade social.

Sem qualquer sustentabilidade económica, o projecto tem um custo previsto de cerca de 15 mil milhões de euros, valores da ordem de grandeza da colecta anual do IVA ou IRS (a que irão acrescer os crónicos desvios orçamentais das obras públicas). O investimento não é amortizável e, apesar da (pífia) comparticipação de fundos europeus, irá comprometer os impostos de três gerações. Além de que a exploração comercial deste comboio será deficitária, como já o é em todos os países e todas as linhas - com uma única excepção, no Japão.


Paulo Morais
, in Jornal de Notícias, 24-12-2008

21/12/2008

Cluny

“Justiça não está preparada para punir os poderosos”

António Cluny
, procurador-geral adjunto, em entrevista ao Correio da Manhã

Trabant


This is the car that gave Communism a bad name. Powered by a two-stroke pollution generator that maxed out at an ear-splitting 18 hp, the Trabant was a hollow lie of a car constructed of recycled worthlessness (actually, the body was made of a fiberglass-like Duroplast, reinforced with recycled fibers like cotton and wood). A virtual antique when it was designed in the 1950s, the Trabant was East Germany's answer to the VW Beetle — a "people's car," as if the people didn't have enough to worry about. Trabants smoked like an Iraqi oil fire, when they ran at all, and often lacked even the most basic of amenities, like brake lights or turn signals. But history has been kind to the Trabi. Thousands of East Germans drove their Trabants over the border when the Wall fell, which made it a kind of automotive liberator. Once across the border, the none-too-sentimental Ostdeutschlanders immediately abandoned their cars. Ich bin Junk!


Ver outros (vídeo)

20/12/2008

Sondagem: Quais serão as primeiras medidas da nova administração Obama?

Resultados:
05 votos - Ocupação de quadros de topo por afro-americanos
04 votos - Dar nacionalidade americana a todos os quenianos
03 votos - "Yes we can"; Prisão de todos os contra-revolucionários, sabotadores e agentes do imperialismo; Proceder à colectivização
02 votos - Reforma Fiscal (aumentar os Impostos)
01 votos - Nova ordem multipolar; Diálogo com o "eixo do mal"; "Change"; Reduzir o défice e a divida externa; Aumentar o crescimento económico
00 votos - Sistema universal de Saúde; Fechar Guantánamo; Dar assistência aos pobres e desempregados; Retirada do Afeganistão; Retirada do Iraque
Total de votos - 25

Chyrsler LLC, General Motors & Ford Motor Company

Serão as grandes Companhias vantajosas mesmo quando estão em crise? Será a ameaça do desemprego e a influência que têm na economia e no sistema financeiro que torna inaceitável a sua falência? Ou pelo contrário não passam de fardos para o estado?

Ver: "Too Big to Fail"

(In)Justiça

Quando não são os magistrados a fazer trapalhada(1), pedem para fazer(2).

19/12/2008

O estado da impunidade

O Estado paga indemnização ao suposto pedófilo socialista Paulo Pedroso, paga as derrapagens de 288% da ponte Europa, as de 230% (77 milhões de euros) da Casa da Música sem que nada aconteça, não se apurem responsabilidades e os governantes continuem impunes.

Ontem é a vez da possibilidade dos accionistas do BPN levarem à barra do tribunal o Estado por este ter falhado na sua função de supervisão (aguardaremos quando todos os violadores, ladrões e assassinos levarem o estado a tribunal por este ter falhado a sua supervisão!!). E hoje é a noticia de que terão de ser devolvidos 80 milhões de euros a Bruxelas envolvidos na obra do Túnel da Baixa (que liga Santa Apolónia ao Chiado), o tal que demorou 12 anos (!!) e derrapou em 135 milhões de euros! Em causa está o desrespeito por parte das autoridades portuguesas das regras comunitárias de concursos público. Serão 80 milhões de euros que os contribuintes vão pagar mais uma vez, sem que quais queres culpados sejam achadoso ou encontrados.


PS: É sempre bom relembrar que a ponte Salazar, uma complicada obra de engenharia que demorou 4 anos (é a ponte mais alta da Europa), foi terminada 6 meses antes do prazo com uma derrapagem financeira de 0,2% do inicialmente previsto.

Guerrilha política

A auto-intitulada esquerda democrática e moderada continua imparável na sua táctica de guerrilha política. No Estatuto dos Açores que Cavaco Silva já tinha devolvido ao parlamento, que Jorge Miranda considerou inconstitucional e que Ramalho Eanes considerou motivo suficiente para dissolver o parlamento, não fosse a crise financeira (uma crise que se transformou num verdadeiro Euro-milhões para José Sócrates), o PS insiste em leva-lo novamente a votação sem tão pouco ter procedido a qualquer alteração, ao contrário do pedido pelo Presidente da República.

Depois de um longo período de boas relações institucionais que permitiram governar com mais facilidade e aceitação, a véspera de eleições a motivar a abertura de uma nova frente, nesta Luta de ambição desmedida pelo Poder de José Sócrates, que nos ameaça levar ao fundo.

18/12/2008

O Canal 1 da RTP esta a passar neste momento uma "Gala Juntos pela Diversidade"...

..que de "Juntos" nada têm. Em vez de procurar assimilar, o que seria o mais correcto, ignora por completo esse processo social que mais êxito traz a uma sociedade. Nem tão pouco procura aculturar, e muito vagamente integrar. Em vez disso, e apoiado em estereótipos (a chinesa que come arroz, o preto que gosta de jazz) muitas vezes a roçar o racismo, tenta-se impor uma diversidade de padrões pouco claros (depois do falhanço do multi-culturalismo os pseudo-intelectuais da moda chamam-lhe agora inter-culturalidade) que tem na prática o efeito de criar uma balcanização da sociedade, agora catalogada à maneira anglo-saxónica por raças, que ameaça que um dos países (Portugal) que ao longo da sua história foi dos mais tolerantes do mundo, esqueça a sua identidade e se transforme numa África do Sul.

O ignorar que Portugal não é um país exclusivamente e de natureza europeia, leva a negar que existam pretos, chineses, indianos, da Oceania (Timor) ou mestiços e mulatos que vivam e sintam Portugal , tal como existem centenas de milhares de brancos que se dizem africanos ou indianos de Portugal (como foi desde tempos remotos até 1974, em que existia uma real diversidade do ser português que ia do Minho a Timor) sob o pretexto de que eles são diferentes, mesmo quando essas diferenças são apenas raciais é arrepiante. Tão arrepiante como o resultado que se espera: o assumir ou criação de identidades perigosas ou novas, à imagem do que se passa em Paris com descendentes de argelinos, em Londres com descendentes de paquistaneses, em Lisboa com descendentes de PALOP's ou com islamitas fundamentalistas europeus - a criação de uma identidade que nem corresponde aos países de acolhimento, nem tão pouco aos países de origem. Indivíduos apátridas e de horizontes pouco claros.


P.S: 1Absolutamente reprovável o estereótipo jocoso de calão, burlão, burocrata e pouco trabalhador que se faz do português nesta gala. 2Como também é óbvio, não considero ninguém de cultura cigana como sendo português.

17/12/2008

O que vale ser um povo de brandos costumes!

Essa bala [que matou Alexis Grigoropoulos] cristalizou os anos de cólera acumulados. Não hà reivindicações concretas. O que queremos é a nossa vida de volta.
Katerina Ioanninou (estudante de Direito Grega), Público 17/12/2008

Hoje hà democracia mas os partidos confiscaram-na para os seus próprios interesses, o desemprego é ainda pior e as humilhações são diárias.
Galina Kanelopoulos (advogada grega), idem

Hoje o desencanto é geral, e nenhum partido e credivel: a falta de esperança é sempre mãe da violência e da transformação do povo numa multidão enraivecida.
Marika Frangika (sociólogo grego), idem


Na Grécia o clima geral de descontentamento eclodiu numa onda de violência e motins (13 dias consecutivos), que ameaçam a queda do poder nas ruas, o que pode originar uma guerra cívil ou uma situação de anarquia geral. Por cá o descontentamento agrava-se, mas ser um povo de brandos costumes é aguentar, aguentar, aguentar até que um Condestável ou um Presidente-Rei apareça e faça História em nome de um povo uno, pacífico e respeitador, até para com os seus inimigos que hoje estão arrogantes no topo, mas que amanhã serão derrubados.

Toda a gente pensa que os carros franceses são os piores, mas não...hà pior:

Communist Cars: Part 1

Communist Cars: Part 2

16/12/2008

Umas Forças Armadas de Generais e Almirantes

Na Espanha anterior a Francisco Franco o rácio de oficiais generais por número de soldados era de 100 soldados para um General. Em Portugal as Forças Armadas (FA) possuem um pequeno corpo de trinta e poucos mil homens, meia dezena de navios de guerra[1], meia dúzia de caças modernos[2] e apenas 3 brigadas operacionais[3], para as quais correspondem 79 generais no activo, 140 na reserva e um número inderteminado na reforma! O que faz das FA de Portugal as quartas de todo o mundo com maior número de Generais!

No objectivo determinado para 2009 pelo poder político de reestruturação das nossas FA, o seu volume humano vai ser reduzido no número de 2576 militares. A redução não vai abranger oficiais generais, como seria de prever para assim evitar melindrar os todos poderosos e já muito descontentes (mas bem renumerados) generais das FA . Será uma questão de tempo até vermos distintos generais pagos a peso de ouro a comandar batalhões, companhias e até pelotões!!


[1]três fragatas classe Vasco da Gama e 2 fragatas classe Bartolomeu Dias
[2]seis Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon MLU
[3]Brigada Reacção Rápida (BRR), Brigada de Intervenção (BrigInt) e Brigada Mecanizada (BriMec) totalizando cerca de 9 mil homens.

A Dona Branca do Nasdaq

Entre os burlados de Bernard Madoff, no total de 50 mil milhões de dólares, estão bancos financeiros, fundos de pensões, organizações de caridade, hospitais, universidades e investidores privados. Todavia são os bancos financeiros quem lidera a lista de vítimas:

Fairfield Greenwich Group, USA - 7.5 mil milhões de dólares
Kingate Management, RU - 3,5 mil milhões de dólares
Tremont Capital Management, USA - 3,3 mil milhões de dólares
Banco Santander, Espanha - 3.1 mil milhões de dólares
Ascot Partners (run by GMAC), USA - 1.8 mil milhões de dólares
Access International Advisors, USA - 1.4 mil milhões de dólares
Fortis Bank, Netherlands - 1.4 mil milhões de dólares
HSBC Holdings, RU - mil milhões de dólares
Benbassat, Suiça - 935 milhões de dólares
Clal Insurance Enterprise, Israel - 780,000 milhões de dólares
Mediobanca, Itália - 671,000 milhões de dólares

Ver lista completa.

13/12/2008

"Genocídio neo-colonialista no Zimbábue"

São já 800 os mortos vitimados pela cólera, em resultado do ataque "de guerra química e biológica, um genocídio britânico contra o povo zimbabuano", declarou o ministro da Informação do Zimbábue, Sikhanyiso Ndlovu.

"A cólera é um ataque racista contra o Zimbábue, planeado pelos antigos colonizadores que recrutaram seus aliados americanos e ocidentais para que possam invadir o país", acrescentou o presidente Mugabe. "Gordon Brown deve ser levado ao Conselho de Segurança da ONU por ter ameaçado a paz mundial e propagado o cólera e o antraz com o objetivo de invadir o Zimbábue, nosso tão pacífico Zimbábue" diz ainda.

É incrível como depois dos genocídios na Etiópia, em Angola, em Moçambique e no Ruanda, o mundo pode continuar sem nada fazer, perante o que se passa na antiga Rodésia do Sul. Com o paradigma pós-colonial a persistir, não será este mais opressor e sangrento que o colonialismo ou o neo-colonialismo de que tanto gostam de acusar os outros?! De presunção e água benta, cada qual toma a que quer.

Imperdível

Oliveira Salazar foi a voz da Razão durante os anos 20. Foi salvador e fizeram dele ditador. Hoje salvadores ou ditadores são miragem, e a voz da Razão prega no deserto de surdos, mudos, ignorantes e formatados. Resta-nos Medina Carreira e mais alguns (poucos).

Imperdivel a entrevista de Medina Carreira por José Gomes Ferreira ontem à noite na Sic Noticias.

Rúbrica "Os Mais Perigosos"

"Defensora da reeducação para todos os não-comunistas em qualquer Laogai ou Gulag"

A Saga continua.

O antigo presidente da bolsa de valores Nasdaq Bernard Madoff, foi detido acusado de ter montado um esquema financeiro fraudulento de proporções gigantescas. Bernard Madoff controlava fundos que acumulam prejuízos de 50 mil milhões de dólares (37,45 mil milhões de euros). O gestor de 70 anos foi acusado de manter um esquema de pirâmide, em que pagava aos antigos investidores com o dinheiro que recebia das novas empresas que investiam na bolsa

Crise do Crédito

"Os bancos parecem sapatarias do tempo da União Soviética: as botas eram baratas, mas o que não havia eram botas para vender. Hoje, o crédito está barato, não há é crédito."

Luís Campos e Cunha, PÚBLICO, 12-12-2008

Pessoa e Salazar

"De vez em quando vem à superfície a velha discussão sobre o posicionamento político de Fernando Pessoa. Como se sabe, a esquerda procura utilizar uns conhecidos poemas em que o poeta satiriza Salazar e o Estado Novo para concluir triunfante que o homem era um anti-fascista.

[...] Pessoa efectivamente antipatizava com Salazar e com a situação que este institucionalizara; mas importa compreender porquê e em nome de quê. A sua antipatia partia toda do ponto de vista que partilhava ao tempo com os nacionais-sindicalistas, o de não ser o frio e austero Salazar o chefe que devia incendiar as almas lusitanas...

Por outras palavras: Pessoa quando ataca Salazar reprova-lhe precisamente o ser tão pouco fascista, o ser tão afastado da imagem ideal do Chefe que o inspirava (e que se vê como construção poética na "Ode ao Presidente-Rei Sidónio Pais", ou nos versos da "Mensagem" que dedica a D. Sebastião, ou ao Condestável)."


Via: O Sexo dos Anjos

12/12/2008

"Quem não tem dinheiro não tem vícios"

"Não temos dinheiro para todos os grandes projectos previstos em Portugal e quem não tem dinheiro não tem vícios"

"os grandes investimentos devem ser feitos numa óptica de optimização do emprego e de equilíbrio da balança de pagamentos"

"o produto potencial em Portugal tem caído nos últimos quatro/cinco anos, o que significa que, se um "um dia" o país "tiver a felicidade" (...) "só terá sucata para trabalhar, não terá máquinas nem recursos humanos de qualidade"


Belmiro de Azevedo, durante o seminário "The World in 2050" (Porto).

O Poder dentro do poder, ao melhor estilo mafioso.



ver também
:
Serviços Secretos - Dez quadros superiores pertencem à Maçonaria

Desprotecção Estatal

Um jovem de 18 anos da Casa Pia foi hoje morto num Colégio da instituição, ao que tudo supõem por bandos de indivíduos da periferia de Lisboa, geralmente constituídos por imigrantes ou portugueses não assimilados (2ª e 3ª geração de imigrantes).

É gravíssimo quando um jovem à guarda do Estado, que supostamente deveria usufruir de protecção alargada, é morto em pleno colégio de Pina Manique. O próprio Pina Manique deve estar às voltas na tumba perante o estado de insegurança a que este Estado nos levou! Um caso para ser examinado, serem apuradas responsabilidades e punir o Estado português por tamanha e gravosa falha das suas obrigações.

Obamamania

Aos 30 mil soldados estadunidenses estacionados no Afeganistão, deverão juntar-se outros 2o mil.

10/12/2008

“No limite do razoável”

Num artigo publicado na última edição da ‘Revista Militar’, relacionado com o Orçamento de Estado para o próximo ano, o ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) assinala que “só uma acção de comando de alta qualidade tem impedido de evoluir para actos de indisciplina graves, que a Nação não compreenderá”.

No artigo, o general refere que “a instrução e treino dos militares não obedecem aos padrões recomendados”, sublinhando que “a falta de manutenção” impede o nível de operacionalidade de muitos equipamentos' e que “os compromissos assumidos por Portugal junto da NATO e União Europeia dificilmente poderão ser atingidos com as dotações actuais”.

Para o ex-CEMGFA, o poder político está a pôr em causa o moral e a disciplina nas Forças Armadas. O general Gabriel Espírito Santo acusa mesmo o poder político de ter “falta de cultura de Defesa“, confundindo “a condição militar com funcionalismo público, a função de comando como uma directoria-geral e a disciplina militar com processos disciplinares”


General Gabriel Espírito Santo, ex-CEMGFA

08/12/2008

Contra o tédio, continuarei a ler e a viver Camões, Pessoa e Agostinho.

Confesso meu atraso, a minha não cedência perante o altar dos chamados estudos pós-coloniais, os tais que consideram que todos os outros que os não seguem, em cartilha, não passam de miserandos neocoloniais que devem imediatamente aceder ao patíbulo de todas as novas inquisições, nestas garras lobísticas de uma canalha doirada, assente numa formidável rede de financiamento e colocação de amigalhaços.

Sobre o tempo que passa

Motins Anarquistas na Grécia

A morte um jovem de 15 anos deu origem a uma onda de motins em várias cidades gregas. Segundo consta na Grécia, é normal o arremesso de bombas incendiárias contra as forças policiais em manifestações de desagrado anarquistas em certos bairros da capital, tendo sido em resposta a um desses ataques que a polícia abateu o jovem. Estranhos costumes helénicos porventura.

À semelhança o que acontece em estados europeus onde a experiência do socialismo ficou aquém dos intentos dos moscovitas soviéticos, assiste-se a um novo cavalgar do aproveitamento político comunista - em Portugal o aproveitamento dos sindicatos do PCP do descontentamento dos professores; companhia Alitália inviabilizado pelos sindicatos de esquerda; protestos e greves gerais na Grécia contra a nova lei das pensões e privatização de universidades -, quando não unicamente como acesso de raiva e ódio - como na ocupação do consulado grego em Berlim e Londres por grupos anarquistas terroristas . Como tal, são apoiantes de esquerda os violentos que se digladiam com a polícia. O próprio Partido Comunista grego já apelou a uma manifestação contra a morte do adolescente, mesmo depois de já terem sido detidos dois polícias – um acusado de homicídio doloso e outro de cumplicidade no acto. Esperemos que em Portugal tais actos violentos não tomem lugar, e que mais uma vez o bom senso e a razão prevaleçam.

02/12/2008

The end of a dream and the return to reality

Enquanto os arautos idealistas queimam os últimos foguetes da eleição de Barack Obama, como o início de uma nova era de paz mundial e de uma fraterna configuração de poder multipolar, onde os europeístas acreditam poder transformar o mundo num mundo parecido com uma grande União Europeia, Barack Obama, comprometeu-se ontem a investir e fazer crescer as forças armadas americanas, para que elas permaneçam “as mais fortes do planeta”. Tenciona assim prosseguir com o projecto da administração Bush de aumentar em cem mil homens os efectivos militares dos EUA na próxima década (que têm actualmente 1,4 milhões de militares no activo).

OS idealistas exacerbados estão longe de ver a realidade por não se conseguirem afastar dos sonhos. São os mesmos que no final da 2ª Guerra Mundial Hans Morgenthau avisou para não pensarem «that at some point the final curtain would fall and the game of power politics would no longer be played».

Durante 3 dias, os palhaços substituiram os touros no Campo Pequeno

O congresso do Partido Comunista Português aconteceu este fim-de-semana no Campo Pequeno, num ambiente de grande hipocrisia e propaganda de uma grande união, fraternidade, defesa do povo e democracia. Ficou aliás, marcado por um regresso às origens:

- ao definirem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista como Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia
- retrocesso nas considerações sobre a queda da ex-URSS, justificando agora a queda pelas graves cedências e capitulações ideológicas, políticas e de classe que se manifestaram sobretudo a partir de meados da década de 80'(administração Gorbatchov pós 86)
- pela definição únicamente comunista de democracia, bem diferente da definição do que é a democracia para os não-comunistas
- pela internacional a fechar o congresso, na presença de delegações de vários partidos comunistas acolhidos em histeria. O PCP a afirmar-se como parte do movimento internacionalista, e não como patriota e nacionalista.

É inexplicável como em plena democracia liberal do séc XXI, se tolera um partido que não aceita as regras do jogo - onde já se viu um partido comunista que uma vez chegado ao poder não se tivesse tornado partido único?! -, como continua a ser permitido um partido retrogrado, apologista de regimes totalitários que mataram centenas de milhões de seres humanos e que continuam a oprimir, a enclausurar e a trazer miséria e fome a cerca de 1/4 da humanidade.

01/12/2008

1 Dezembro 1640

Comemora-se hoje o fim dos 60 anos de domínio filipino e a recuperação da nossa soberania e independência. O duque de Bragança é aclamado Rei de Portugal, tornado-se o Rei D.João IV, de cognome o Restaurador, e o primeiro membro da dinastia de Bragança.

Hoje, esta é uma questão que se põem de novo. Depois das crises de soberania de 1383-85 (o Interregno), de 1580-1640 (domínio castelhano) e de 1807-1820 (invasões napoleónicas e domínio inglês), vivemos desde 1986 a quarta crise de perda de soberania. Uma perda de soberania, que transferida para Bruxelas originou no país um clima de miséria, pobreza, depressão e desespero.

Vinte e dois anos de uma união obscuramente negociada e legitimada, dominada pelas potências europeias (França, Alemanha e Reino Unido), são já mais do que suficiente para relançar e reforçar a ideia da recuperação da independência. Falta apenas encontrar o Condestável que nos lidará pelo caminho da independência.

Rúbrica "Os Mais Perigosos"

"O cão Danado"